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Os transtornos de aprendizagem, além de afetarem negativamente a vida escolar, social, familiar e psíquica dos pequenos, podem causar sofrimento e perda de autoestima.

Logo, é importante que o educador esteja atento aos sinais para que ele possa auxiliar as crianças neste processo inicial de aprendizagem.

Pensando nisso, no artigo de hoje, vamos entender mais sobre os transtornos de aprendizagem, assim como os principais tipos. Continue a leitura!

O que é o transtorno de aprendizagem?

Educador, você também já se perguntou: “Por que meu aluno tem um baixo rendimento escolar?”.

Se sim, saiba que existem inúmeras dificuldades que podem estar atrapalhando este pequeno a aprender. Dentre elas, está o transtorno de aprendizagem.

O transtorno de aprendizagem está relacionado a dificuldades específicas dos alunos para adquirir habilidades pedagógicas elementares, como a leitura, o cálculo e a escrita.

Além de metodologias inadequadas às necessidades da criança e fatores de ordem emocional, os transtornos de aprendizagem podem ser causados por síndromes genéticas, como TEA e Síndrome de Down, por exemplo.

Para diagnosticar a causa, o primeiro passo é realizar uma avaliação psicopedagógica cautelosa. 

Afinal, é só a partir dela que será possível entender ao certo o que pode estar acontecendo e definir um plano de intervenção para tratamento clínico e escolar.

Quais são os transtornos de aprendizagem?

Os transtornos de aprendizagem possuem base genética e ocorrem tanto em indivíduos com rendimento escolar muito abaixo do esperado quanto em crianças que apresentam inteligência normal ou superior.

Assim, eles podem ser divididos em:

  • Dislexia: dificuldades na leitura;
  • Disortografia e disgrafia: dificuldades com a escrita;
  • Discalculia: dificuldades em matemática. 

Dislexia

Com origem neurobiológica, a dislexia é um transtorno de aprendizagem relacionado à dificuldade de reconhecer palavras na forma escrita, principalmente em relação à soletração e à habilidade de decodificação.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), a incidência da Dislexia afeta cerca de 0,5% a 17% da população do mundo. 

Para ajudar pequenos com dislexia, algumas medidas são:

  • Realizar revisões frequentes dos conteúdos abordados;
  • Usar calculadora, gravador e relógio digital;
  • Aumentar o tempo para que ela copie os conteúdos do quadro;
  • Procurar adaptar os deveres de casa.

Disortografia e Disgrafia

Tanto a disortografia quanto a disgrafia estão relacionadas à inabilidade ou atraso no desenvolvimento da linguagem escrita, principalmente da cursiva.

Contudo, a disgrafia relaciona-se à dificuldade motora em escrita, além de cópia com erros de ortografia. Por sua vez, a disortografia compreende a dificuldade de fixação de regras ortográficas.

Algumas ações para facilitar o aprendizado de crianças com estes transtornos são:

  • Apresentar o alfabeto de maneira lúdica e divertida, além de acessível ao toque;
  • Fornecer atividades que as crianças precisam completar as letras faltantes;
  • Estimule a consciência fonológica dos pequenos trazendo a atenção ao sons de cada palavra e pedindo que eles a transcrevam;
  • Construir palavras com letras, peças ou blocos de madeira.

Discalculia

Por fim, a discalculia é um transtorno que afeta o processo de interpretação de símbolos numéricos e operações aritméticas (adição, subtração, multiplicação e divisão).

Dessa forma, uma criança com discalculia confundirá números, símbolos e não conseguirá montar as operações ou fazer cálculos.

Para lidar com esta dificuldade em sala de aula, o educador pode:

  • Escrever no quadro os passos ou procedimentos que devem ser seguidos a fim do aluno tomar nota;
  • Permitir o uso de calculadora e tabuada;
  • Abordar questões claras e diretas nas provas, além de fornecer um limite de tempo maior;
  • Propor jogos em sala que estimulem habilidades como contagem.

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