Inicialmente, é preciso entender o que são as competências socioemocionais e como elas podem ser trabalhadas em sala de aula. Para isso, a compreensão acerca dessas importantes práticas na educação tende a colaborar de maneira considerável na abordagem de técnicas que podem ser bastante úteis no processo de ensino-aprendizagem. 

Assim, cabe antecipar quais são as competências socioemocionais voltadas para o universo pedagógico. Antes disso, vale salientar que essas diretrizes são reiteradas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e devem contemplar todos os tópicos elencados. 

Quais são as competências socioemocionais?

Em primeiro lugar, quando falamos sobre competências socioemocionais e BNCC devemos conceber a abordagem feita pela Collaborative for Academic Social and Emotional Learning (CASEL) – instituição norte-americana voltada para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais de alunos pertencentes à Educação Básica. Dessa forma, mostraremos abaixo as competências sugeridas pela CASEL e que devem ser trabalhadas em sala de aula. Confira:

Autoconsciência

A autoconsciência se refere à capacidade de o aluno se reconhecer em sua totalidade, possibilitando a ele a compreensão de seus limites – ponto forte e ponto fraco. Além disso, à criança e ao adolescente são induzidos o estímulo para que eles tenham uma visão otimista acerca do próprio percurso acadêmico e pessoal. 

Autogestão

O enfoque dessa competência socioemocional está voltado para o controle de impulsos. Ou seja, o ponto principal desta categoria é ensinar aos alunos como lidar com os momentos de tensão e propiciar situações em que o gerenciamento de tais emoções consiga equilibrar o sentimento vivenciado pelas crianças e pelos jovens.

Consciência social

A palavra dominante aqui é empatia. Isso mesmo, a competência socioemocional que versa sobre a consciência social procura desempenhar no aluno a prática constante de se colocar no lugar do outro diante da diversidade e dos desafios presentes em sala de aula. 

Habilidades de relacionamento

Aqui, existe um complemento da competência anterior. Afinal, dentre as habilidades enfatizadas, podemos salientar a prática de saber ouvir o outro. Além disso, a capacidade de se expressar de forma objetiva e clara, colaborar com os colegas de sala, saber lidar com situações de conflito – como o bullying, por exemplo. 

Tomada de decisão responsável

Por fim, essa competência se pauta nas escolhas pessoais e interações sociais com base em normas, padrões morais e éticos que são desempenhados no contexto interpessoal. Inclusive, as medidas de seguranças gerais também são evidenciadas nesta categoria.

Como trabalhar essas competências?

De acordo com a BNCC, existem ações de mediação em que os educadores encontram maneiras de propiciar o desenvolvimento das competências socioemocionais em sala de aula. Assim sendo, elas são as seguintes: 

Intencionalidade: apresentação de metas e objetivos de forma clara – como maneira de promover a reciprocidade entre os alunos;

Significado: explicação do conceito – do que é trabalhado em sala de aula – e relacioná-lo com outros temas, enfatizando o aprendizado das pessoas no contexto escolar;

Transcendência: articulação de aprendizagem por parte dos alunos para que eles consigam relacionar o conteúdo exposto ao que já foi visto anteriormente;

Competência: capacidade de propiciar o aprendizado, estimulando tanto a autoestima e a motivação do aluno por meio de ações que visam ao progresso da criança e do adolescente. 

Regulação e controle de comportamento: aqui, o educador precisa trabalhar de forma a regular e a controlar várias situações, como discussões reflexivas, por exemplo. 

Compartilhar: manutenção de um ambiente pautado no respeito, na valorização da importância do controle das emoções, da ajuda mútua, troca de ideias, metas pessoais, entre outros pontos;

Individuação e diferenciação psicológica: valorização das diferenças, desenvolvimento das diferenças e a promoção da singularidade de cada um dos alunos presentes em sala de aula;

Planejamento e busca por objetivos: o professor deve trabalhar na identificação de metas almejadas pelos alunos e, a partir disso, orientá-los no planejamento para o alcance de tais metas;

Procura pelo novo e pela complexidade: proposição de situações que despertam desafios. Com isso, o educador precisa apresentar resoluções que venham ao encontro das necessidades das crianças e adolescentes;

Consciência de modificabilidade: busca de novos caminhos e estratégias para a incentivar a aprendizagem do aluno; 

Sentimento de pertença: nesse caso, o professor deve dar apoio ao aluno na identificação daqueles que compartilham o mesmo perfil, afinidades; cujo objetivo é a formação de grupos sociais dentro do universo escolar – no entanto, sem que isso cause a segregação de outros;

Construção do vínculo: por fim, o estabelecimento de vínculo entre professores-alunos é imprescindível para um trabalho em conjunto.

De que forma as escolas podem se preparar para as competências socioemocionais?

Na verdade, todas as escolas já devem contemplar as competências socioemocionais em seus currículos desde o ano passado – o prazo limite para a adequação. Dessa forma, as instituições podem também estabelecer trabalho em conjunto a fim de promover tal objetivo. 

Como aprofundar o conhecimento acerca dessa abordagem?

Para impulsionar o domínio das competências socioemocionais dos alunos, nada melhor que buscar na especialização os caminhos necessários para a promoção de ações estratégicas educacionais. Assim, o curso de Pós-Graduação em Neurociência e Neuropedagogia Clínica, do Grupo Rhema Educação, é a melhor opção para quem deseja conhecimento e diferencial: professores gabaritados, material atualizado, aulas dinâmicas e a tradição de uma instituição reconhecida pela qualidade. 

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