Você provavelmente deve saber que a expressão de algumas características presentes no TEA – Transtorno do Espectro Autista – pode variar entre as crianças, correto? A propósito, cada uma delas tem as suas peculiaridades. Isso funciona com todas as pessoas.

Entretanto, o cenário muda de figura quando olhamos com mais ênfase para a forma encontrada por cada um de nós a respeito de certas competências. A maneira como aprendemos e realizamos esse conjunto de práticas impacta diretamente em nosso dia a dia; e no modo de lidar com as experiências do cotidiano.

No caso do autismo, por exemplo, a aquisição dessas importantes capacidades é essencial para que os alunos – considerando o contexto escolar – possam se desenvolver em meio aos desafios pertinentes à jornada psicopedagógica. Nesse sentido, a equipe pedagógica se volta a alguns pontos que merecem destaque, dentre eles: o que fazer para desenvolver o ensino de competências sociais e emocionais para crianças com TEA.

Venha conferir a seguir!

Como fazer para promover as competências sociais e emocionais no autismo?

Primeiramente, essa missão pode ser desafiadora para todo educador, pois há detalhes que precisam ser trabalhados com cautela e muita paciência. Essa missão demanda tempo e parceria com os demais professores e a família do aluno.

Nesse sentido, é possível conceber que o ensino dessas competências pode ser amplamente utilizado por meio de estratégias eficazes e eficientes. Como exemplo, a professora Andréa Piana, do Grupo Rhema Educação, explica que uma das técnicas adotadas é o de “buscar caminhos para que a criança seja capaz de identificar o que está sentindo”.

Piana (2022) ainda ressalta que o ensino de Competências Sociais e Emocionais deve corresponder com as necessidades de cada um. Porém, para que isso aconteça de forma proveitosa, as crianças devem ter tanto repertório quanto práticas para lidar com esses sentimentos.

Desse modo, a adoção de atividades que estimulem o conhecimento das emoções desenvolvidas é uma técnica muito interessante. Com isso, os estudos de Piana (2022) reforçam que a alfabetização emocional surge como uma estratégia essencial para o educador trabalhar com seus alunos.

Alfabetização emocional

Essa abordagem pode ser entendida como um conjunto de habilidades fundamentais ao ser humano. O objetivo é promover a compreensão, o gerenciamento e a expressão de valores e Competências Sociais e Emocionais da vida. Além disso, tudo isso permite que ocorra o manejo bem-sucedido de tarefas do dia a dia, a saber:  

– Formação de relacionamentos;

– Solução de problemas do cotidiano;

– Adaptação a demandas de complexidades (moderadas e altas);

– Exigências do crescimento e desenvolvimento.

Como é o comportamento no TEA considerando as Competências Sociais e Emocionais?

Diante das estratégias que podem ser utilizadas no espaço escolar, alguns aspectos são frequentemente revisitados por professores a fim de que haja maior esclarecimento, tal como a forma que as crianças com autismo expressam o seu comportamento. Portanto, falar sobre esse tópico no TEA é fundamental para entender a dinâmica apresentada por muitos alunos nesse contexto.

Assim sendo, podemos elencar alguns dos comportamentos disruptivos manifestados com determinada frequência pelas crianças no autismo, como as birras, as agressões, as estereotipias, as repetições, entre outros. No entanto, relembre um detalhe importante a seguir.

O comportamento disruptivo é aquele em que há a permanência de certos padrões, caracterizados por reações ou respostas indesejadas, como as mencionadas acima. Dessa forma, algumas competências sociais tendem a ser seriamente afetadas, por exemplo: o processo de aprendizagem, a interação social, o bem-estar e a saúde dos pequenos.

Inclusive, Piana (2022) reforça que o comportamento disruptivo aparece diante de situações em que a criança tenta ganhar atenção de seus interlocutores, assim como fugir de determinada demanda. Contudo, essas manifestações também são usadas pelos pequenos para evitar estímulos indesejados ou ter acesso a algum item reforçador.

Como a abordagem da ABA pode contribuir com o aluno?

A ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma excelente intervenção que visa estimular aqueles aspectos comportamentais que são socialmente relevantes. Desse modo, o ato de induzir a criança à prática de comportamentos cabíveis funciona como uma excelente maneira de potencializar as habilidades que devem ser trabalhadas.

Assim, é importante salientar que a escola/professor que optar por adotar a ABA deve seguir os parâmetros que correspondam ao comportamento do aluno assistido. Afinal, conhecer o perfil da criança é um ponto crucial para viabilizar as intervenções propostas.

A presença de evidências científicas faz da ABA uma abordagem altamente recomendada para profissionais trabalharem a questão comportamental e a sua aplicação no convívio social. Com isso, propor a ABA é um importante ponto estratégico direcionado à evolução de aspectos fundamentais para o desenvolvimento da criança.

Como dominar esse tema?

Entender como ocorre o ensino de Competências Sociais e Emocionais no TEA é algo que os profissionais da educação devem ter conhecimento. Nesse sentido, optar por um caminho de estudos e práticas é fundamental.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TEA – Transtorno do Espectro Autista, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

Ficou interessado? Fale com um consultor.

Referência

PIANA, Andréa Gama. Intervenções com crianças TEA que choram e se jogam no chão. Rhema Educação, 2022.

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome