dificuldades-de-aprendizagem

Antes de mais nada, vocês já se perguntaram o que pode estar por trás das dificuldades de aprendizagem? Esse questionamento deve ser feito constantemente, pois os fatores relacionados a tal situação encontram respostas em diversos aspectos: desde o aluno em si aos métodos utilizados para expor os conteúdos. 

Assim, o ato de se debruçar sobre os pontos associados às dificuldades de aprendizagem representa um passo importante na busca por soluções. Dessa forma, os educadores podem desenvolver trabalhos voltados para a demanda dos alunos, possibilitando uma melhora no rendimento da criança ou adolescente no contexto escolar. 

Dificuldade e distúrbio de aprendizagem são a mesma coisa? 

Antecipadamente, a resposta é não. Embora muitas pessoas façam confusão com os termos, o discernimento entre eles vai muito além da semântica. Ou seja, conhecer e definir um do outro reflete profundamente nas intervenções realizadas. 

Isso significa que enquanto um deles  encontra determinado tipo de resolução, o outro pode exigir estratégias diferentes. Com isso, vale ressaltar aqui que a dificuldade de aprendizagem está ligada, em sua maioria, a fatores externos. Já o distúrbio de aprendizagem tem origem neurobiológica ou genética. 

No entanto, as dificuldades também podem ser desencadeadas por elementos internos. Com efeito, a investigação acerca dos motivos deve contar com muita cautela para que não haja nenhum equívoco responsável pelo atraso na proposição de estratégias. 

Quais são os fatores envolvidos nas dificuldades de aprendizagem?

Em primeiro lugar, há situações que tendem a reforçar a existência dessas dificuldades. Para isso, é necessário que os professores estejam atentos a eles a fim de direcionar algumas intervenções cujas abordagens serão direcionadas a uma solução adequada. 

Assim sendo, vejam que fatores podem influenciar a ocorrência de dificuldades de aprendizagem: 

– separação dos pais;

– lar desarmonioso;

– bullying;

– problemas de autoestima;

– doenças;

– alimentação deficitária;

– medo;

– situação de perda (de um ente querido, bicho de estimação, etc.).

Há que se ressaltar uma situação peculiar que ocorreu no último ano: a pandemia do novo coronavírus. O isolamento social, o distanciamento dos colegas de sala, a tensão com o clima gerado pelo risco de contaminação. 

Além disso, mudanças de escola (no caso de pais que perderam o emprego e precisaram matricular os filhos em outras instituições), seguimento de protocolos e diversos aspectos podem ter impactado direta e indiretamente o desempenho pedagógico dos alunos. Os motivos são diversificados.

Contudo, dentro desse parâmetro das dificuldades de aprendizagem, os professores não devem se esquecer que os alunos não têm a mesma dinâmica para aprender. Na verdade, esse processo é único para cada um de nós. 

O que fazer para identificar os sinais das dificuldades de aprendizagem?

Primeiramente, é preciso afirmar que não é algo fácil ter de lidar com a identificação dos sintomas relacionados. O motivo é simples: o lado multifatorial mencionado acima. Portanto, não cabe somente aos educadores essa observação. Os pais também exercem um importante papel nesse processo. 

No contexto doméstico, os responsáveis pela criança ou adolescente podem observar se o filho apresenta alguma dificuldade muito evidente, como problemas para se concentrar em certas atividades ou disciplinas; se consegue ler com fluência; se tem sono regular, entre outros. 

Que sinais podem ser observados?

O aluno com dificuldade de aprendizagem tende a demonstrar alguns indicativos que evidenciam a existência de tal situação. São eles: 

– ansiedade

– dificuldade para realizar ou terminar uma tarefa sem ajuda;

– desinteresse por atividades que exijam esforço

força de vontade para ir à escola

– problemas para se concentrar;

– interação social abaixo do esperado;

– autoisolamento;

agressividade;

– dificuldade para compreender a explicação da matéria

Como fazer para auxiliar o aluno com dificuldade de aprendizagem?

Antes de tudo, o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula pode contar com a contribuição de psicopedagogo. Dessa maneira, a realização de um trabalho em conjunto ajuda no desenvolvimento do aluno. 

Com isso, existem algumas estratégias cuja adoção reflete positivamente na busca por um desempenho satisfatório da criança ou adolescente. Vejam quais são elas: 

– Proponha a realização de atividades mais dinâmicas;

– Ajude o aluno na organização de rotina de estudos;

– Abrir espaço para que os alunos se expressem durante as aulas;

– Trabalhe a comunicação interpessoal;

– Estimule a criança a lidar com os conflitos;

– Estabeleça uma relação de confiança e proximidade com os alunos;

– Trabalhe com atividades que desenvolvam o autocontrole.

– Incentive o reforço escolar.

Por que é importante dominar esse tema?

Quando você conhece todos os detalhes envolvidos nas dificuldades de aprendizagem, as estratégias utilizadas certamente vão contribuir muito no desenvolvimento do aluno. Dessa forma, aprofundar o conhecimento por meio da especialização é uma alternativa interessante. 

Assim, o curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Atuação Clínica, Educacional, Empresarial e Hospitalar, do Grupo Rhema Educação, oferece todo o conteúdo necessário para a sua formação. Por meio de materiais atualizados, professores experientes e aulas online ao vivo; vocês têm a oportunidade de valorizar o currículo e dominar um tema tão importante na educação. 

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