psicomotricidade-relacional

Em primeiro lugar, o desenvolvimento dos aspectos psicomotores é fundamental para que a criança consiga alcançar o bom desempenho nos quesitos que envolvem a cognição, a emoção e a coordenação motora. Dessa forma, os psicomotricistas e os educadores têm um importante papel na elaboração de estratégias que possam nortear as etapas envolvidas.

Inclusive, existe uma intervenção dentro desse processo, cujo nome é Psicomotricidade Relacional. A realização dessa vertente em sala de aula tende a contribuir consideravelmente no desempenho do aluno diante de todas as dificuldades vivenciadas por ele. Veja abaixo os detalhes.

O que é a Psicomotricidade Relacional?

Inicialmente, vamos imaginar o seguinte cenário: o profissional propõe aos pequenos uma interação que vai além da dinâmica formal do currículo escolar. Além disso, ele cria cenários que facilitam a participação dos alunos de maneira colaborativa.

Em outras palavras, a Psicomotricidade Relacional é um método, no qual o seu principal objetivo é promover a realização do trabalho em grupo, como uma técnica de valorizar a prática da comunicação corporal e do chamado jogo espontâneo. Com isso, é possível destacar que o trabalho desempenhado valoriza e estimula a comunicação não-verbal.

Há que se destacar que a Psicomotricidade Relacional não está voltada apenas ao público infantil, mas, também, a adolescentes e adultos. Afinal, o desenvolvimento cognitivo e o estímulo dos aspectos socioemocional e motor são importantes em qualquer fase da vida.

Entretanto, quando a criança recebe o incentivo já na fase escolar, ela encontra a possibilidade de se desenvolver de forma integral. Nesse sentido, o pequeno começa a interagir em grupo, facilitando sua relação interpessoal e os aspectos trabalhados nessa abordagem.

Como pode ser notado, a participação ativa da criança é potencializada por meio de atividades que priorizam a ação corporal do pequeno. Isso auxilia a construção e o fortalecimento de habilidades e competências que pretendem ser essenciais no período da alfabetização, por exemplo.

Como a Psicomotricidade Relacional pode contribuir no contexto escolar?

Quando essas intervenções são praticadas em sala de aula ou qualquer ambiente que se relacione com a escola, as propostas idealizadas visam a valorizar a educação focada na diversidade e na inclusão dos alunos. No entanto, a Psicomotricidade Relacional não exerce necessariamente um processo focado no objetivo pedagógico de maneira direta.

Porém, estudos comprovam que o método gera a possibilidade de novas aprendizagens por parte das crianças, uma vez que a cognição é consideravelmente estimulada nas dinâmicas relacionadas. Além disso, especialistas apontam que a Psicomotricidade Relacional também incentiva a busca por novas formas de se obter o conhecimento.

Qual o papel dos profissionais envolvidos?

Geralmente, os psicomotricistas desenvolvem uma estratégia que se pauta na elaboração de funções que otimizam os papeis desempenhados durante esse método. Assim sendo, o profissional atua como um elemento fundamentalmente simbólico no processo do jogo espontâneo.

Em outras palavras, os psicomotricistas devem se entregar às atividades de forma a propiciar um ambiente lúdico, onde eles precisam desempenhar papeis projetados pelas próprias crianças. Ou seja, os adultos devem estar dispostos a entrarem na brincadeira corporal e, com isso, eles podem interpretar desde um animal até um personagem super-herói.

O importante é criar mecanismos que favoreçam a elaboração de fantasias e aspectos inconscientes nas crianças. A partir desse ponto, os profissionais conseguem desenvolver técnicas que sejam responsáveis por trabalharem a dimensão psicossocial, psicomotora, cognitiva e afetiva dos pequenos.

Como ocorrem as intervenções?

Antecipadamente, podemos dizer que ela ocorre por meio de uma estrutura própria e com suas respectivas regras. As divisões que fazem parte do método são chamadas de sessões.  Com isso, cada uma delas tem uma organização cuja composição se divide em: ritual de entrada, jogo dinâmico, jogo espontâneo e ritual de saída.

Aliás, as atividades envolvem o uso de materiais diversos que ajudam a incrementar a elaboração de uma dinâmica bem lúdica. Alguns exemplos são: cordas, bolas, caixas de papelão, tecidos, objetos diversos (todos voltados para uso infantil). Além disso, existe uma variedade interessante de cores, texturas, tamanhos, formas, entre outros.

Estudos já comprovaram que o uso desses materiais assume um valor de caráter simbólico e servem para intermediar a relação corporal estabelecida pela criança. Com efeito, o pequeno pode desenvolver as noções de tempo, espaço e melhorar a interação com os colegas de sala e os professores.

Existe uma maneira de aprofundar o conhecimento no tema?

Conhecer com profundidade as áreas desenvolvidas na neuropsicomotricidade é fundamental para quem deseja trabalhar com base evidências científicas, como a neurociência, a psicomotricidade e outras abordagens. Assim sendo, escolher um caminho que te faça entender mais do assunto é um passo muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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