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Quando falamos sobre a Deficiência Intelectual, o estigma de muitas pessoas ainda insiste em colocar todas as crianças e adultos diagnosticados dentro de uma mesma caixinha. É possível antecipar que isso é um equívoco e parte de um profundo desconhecimento.

Para fugir dessas armadilhas, nada melhor que se informar acerca desta condição para esclarecer aqueles pontos que costumam confundir muita gente. Assim sendo, alguns tópicos são absolutamente necessários para que se saiba quais são os sinais frequentes, quais as causas, como é feito o diagnóstico e quais os tratamentos mais procurados. Veja mais a seguir.

O que é Deficiência Intelectual?

Inicialmente, é preciso defini-la. A Deficiência Intelectual (DI) é um distúrbio do neurodesenvolvimento, cuja ocorrência interfere em aspectos elementares na vida da criança. Dessa forma, a aquisição de habilidades é um ponto que recebe a sua influência.

Em outras palavras, o raciocínio lógico, a comunicação, a interação social são apenas algumas partes que chamam a atenção de médicos, psicólogos e professores; além dos pais da criança. No entanto, vale salientar que o nível apresentado na DI também vai refletir nesse processo de identificação.

Como é feito o processo de identificação da Deficiência Intelectual?

Há situações que ajudam os profissionais a identificarem a deficiência, sobretudo nas fases pré-escolar e o início da alfabetização, já que nessa fase as crianças costumam manifestar algumas das habilidades mais elementares. Confira abaixo.

– Coordenação motora abaixo do esperado para a idade;

– Problemas para se adaptar a rotinas e ambientes novos, seja na escola ou até mesmo em locais já conhecidos pela criança;

– Déficits no desenvolvimento da linguagem e da fala;

– Problemas na identificação das letras;

– Dificuldade para estabelecer comunicação com a professora e com os colegas de sala;

– Problemas para reter o que se aprende em sala de aula;

– Problemas para realizar ou concluir tarefas;

– Baixa concentração em tarefas e atividades.

Diante desses fatores, os adultos que convivem com a criança em casa ou na escola precisam providenciar meios para possibilitar o reconhecimento da DI. Assim, a identificação é feita por especialistas, por meio do diagnóstico (veja mais adiante)

Quais os sinais mais comuns no dia a dia?

As crianças costumam demonstrar alguns sinais com certa frequência no cotidiano. Isso significa que é relativamente fácil perceber alguns desses sintomas. Veja abaixo quais são eles:

– Condutas que são marcadas por acessos de raiva e impulsos;

– Dificuldade para realizar ações básicas para a sua idade, tais como: andar ficar sentado, engatinhar, rolar, bater palmas (de forma coordenada);

– Dificuldade para o autocuidado (isso inclui práticas como vestir uma roupa, ter autonomia ao se alimentar etc.);

– Dependência diante de situações que exijam mais raciocínio e concatenação de ideias;

– Problemas para desenvolver a percepção em abordagens mais figurativas;

– Outros.

Quais são as causas?

Pesquisadores afirmam que as origens da DI são variadas, ou seja, não existe um ponto específico que cause esse distúrbio. Nesse sentido, os estudos da área sugerem que a DI seja provocada por alguns destes eixos: ambientais e genéticas.

Com isso, as causas ambientais podem ser a exposição a substâncias como tabaco, álcool e outras drogas durante a gravidez; infecções ocorridas no período da gestação; complicações na hora do parto; casos de desnutrição e privação de alimentos.

Já as causas genéticas são motivadas pelos seguintes fatores: malformação cerebral, doenças infecciosas intrauterinas, anomalias no cromossomo, zika vírus etc. Para parte desses casos, os exames de ultrassom podem apontar a existência de malformações.

Como ocorre o diagnóstico?

O processo para diagnosticar a DI parte do médico, que realizará alguns procedimentos. Desse modo, ele vai propor a aplicação de alguns testes que serão responsáveis por analisar as habilidades das crianças. Inclusive, outras medidas tomadas são as seguintes: entrevista com os responsáveis pelos pequenos; assim como com os cuidadores e a análise de comportamento em determinadas situações.

Aliás, o cotidiano do paciente é investigado, desde os detalhes mais específicos (o que e como ele se alimenta) até os pontos mais gerais (a interação com a própria família etc.). Outra informação é que o médico pode contar com a ajuda de uma equipe multidisciplinar para fechar com mais facilidade o diagnóstico.

Como é feito o tratamento?

As intervenções voltadas para a Deficiência Intelectual podem variar, de acordo com o nível apresentado pela criança. No entanto, é muito comum que a equipe multidisciplinar esteja envolvida, já que um dos objetivos do tratamento é trabalhar com os aspectos cognitivos do pequeno.

Dessa forma, a presença de terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas (ambos para estimular a coordenação motora), psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e neurologistas é fundamental para propiciar o desenvolvimento dos pacientes. O acompanhamento de auxiliares de turma representa uma ajuda incrível no dia a dia do aluno dentro de sala de aula, promovendo assim a inclusão e o progresso.

O que fazer para aprender mais?

Você viu acima que a Deficiência Intelectual é algo que precisa de muito conhecimento para que sejam realizados trabalhos psicopedagógicos eficientes. Isso significa que a busca por informações sobre o tema pode ser aprofundada. A especialização é um excelente caminho.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicopedagogia Clínica, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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