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Quando as crianças são estimuladas pelos educadores, elas precisam se basear em movimentos que vão aperfeiçoar as habilidades pertencentes a cada grupo de função.  Essas práticas estão incluídas nas coordenações motoras fina e global.

Embora o aspecto macro (global) seja fundamental para o desenvolvimento da psicomotricidade, a grafomotricidade fina também repercute de maneira indispensável em todo esse processo. Afinal, é por meio dela que todos nós adquirimos capacidades de manusear e exercitar os pequenos músculos das mãos, por exemplo.

Dessa forma, as atividades realizadas em sala de aula têm muito a oferecer, principalmente no que diz respeito às dinâmicas para otimizar tais ações. No entanto, é importante conhecer os principais elementos envolvidos. Veja quais são a seguir.

Quais são os subfatores da Praxia Fina e o que eles representam?

Antes de mais nada, é necessário falar sobre o que vem a ser a praxia fina. Ela se refere aos movimentos precisos das mãos e dos dedos. Além disso, essa habilidade é responsável por evidenciar a velocidade e a precisão dessas ações.

Com isso, podemos listar 3 itens que constituem essa habilidade. De acordo com estudos, esses subfatores são os seguintes:

Coordenação dinâmica manual

Compreende a destralidade bimanual e a agilidade digital, visando o estudo da coordenação fina dos dedos e das mãos. Neste quesito, é importante salientar que os professores não devem induzir um lado em detrimento do outro.

Além disso, tenham sempre em mente que não existe certo ou errado quando o enfoque for a dominância lateral. A ideia é trabalhar os dois lados.

Aliás, os pequenos podem oscilar até os 6 anos, quando eles passam a definir um lado para a sua dominância. Entretanto, isso não é uma regra e a criança pode dar indícios de um lado preferencial até mesmo aos 2 ou 3 anos de idade.

Tamborilar

É uma tarefa de motricidade fina que estuda a dissociação digital sequencial que envolve a localização tátil-cinestésica dos dedos; e a sua motricidade independente e harmoniosa. Aqui, os educadores podem sugerir atividades lúdicas que ajudem a desenvolver as destrezas dos movimentos com os dedos de ambas as mãos. Por exemplo: brincar de piano, fantoches etc.;

Velocidade-precisão

Nesta categoria, o que estabelece a habilidade da praxia fina é a preferência manual e a coordenação visográfica. Assim, os estímulos para esse subfator também devem fazer parte da dinâmica em sala de aula.

De forma geral, outro fator que deve ser ressaltado é que as informações visuais participam como funções de detecção de limites, contornos, formas, detalhes etc. Isso significa que em uma atividade, tanto o limite da folha quanto a margem e todos esses fatores desempenham um papel determinante com base no processamento visual desenvolvido.

Por que é importante compreender a coordenação motora fina?

Primeiramente, a ideia do fino vem da concepção do movimento refinado, ou seja, aquele mais coordenado e consciente. Portanto, nesse contexto são trabalhados os pequenos músculos de forma ordenada.

Na praxia fina, as atividades manual e digital; ocular, labial e lingual estão englobadas na maioria dos estímulos incentivados pelos professores. Inclusive, essa coordenação também compreende todas as tarefas motoras finas; associa o movimento dos olhos com a atenção e manipulação dos objetos que exigem controle visual.

Aliás, falar sobre coordenação motora fina também está ligado às seguintes funções: programação, regulação e verificação das atividades preensivas e manipulativas mais finas e complexas.

Quais são as competências da motricidade fina?

– Cruzamento de linha média e dominância manual;

– Estabilidade na extensão do punho;

– Estabilidade do arco da mão;

– Estabilidade da pinça polegar-indicador;

– Capacidade para separar as funções dos dois lados das mãos;

– Competências manipulativas (manipulação da mão – rotação, translação e deslocamento);

– Força da mão e dos dedos.

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Como as atividades podem impactar no desenvolvimento da praxia fina?

O impacto positivo das atividades sobre essas habilidades é cientificamente comprovado. No cotidiano escolar, os educadores podem estimular a coordenação motora fina em todos os momentos.

Porém, existem algumas tarefas que adotam um tom mais lúdico e merecem um tempo especial para a sua realização. Há inúmeras opções, sendo que elas podem ser individuais ou coletivas. Veja alguns exemplos abaixo:

– Macramê;

– Fazer laços e nós;

– Prendedor de roupas para fazer varalzinho em sala de aula;

– Amarrar cadarços;

– Botões e miçangas;

– Massinhas;

– Fazer rostos em balões;

– Culinária (cortar comidinha com faca de plástico);

– Abrir e fechar objetos com rosca;

– Abrir e fechar zíper;

– Brincadeiras de recorte e colagem;

– Outros.

Como dominar todas essas técnicas?

O que você acabou ver é apenas uma pílula perto do conteúdo trabalhado na especialização. Com isso, aprofundar-se nesse conhecimento representa um diferencial para quem deseja se destacar e aperfeiçoar a trajetória profissional.

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Referência

MONTENEGRO, Juliana. Grafomotricidade, Jornada Lúdica de Educação Infantil, Psicomotricidade e Psicopedagogia – Rhema Educação. 2022.

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