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Uma das grandes preocupações de profissionais da educação é encontrar um rol de atividades práticas voltadas para deficiência intelectual. Nesse sentido, os educadores ficam diante de muitas opções para desempenhar as tarefas. Porém, algumas questões devem ser colocadas em evidência a fim de alinhar que providências devem ser tomadas.

Assim sendo, os professores precisam estar sempre em sintonia com as necessidades dos alunos. Para tanto, há informações que devem ser constantemente reforçadas com o intuito de não perpetuar estigmas e preconceitos a essas crianças, adolescentes e adultos.

O desenvolvimento de atividades práticas direcionadas ao progresso dos educandos não visa somente ao aspecto cognitivo, mas à evolução de outras partes: motricidade, sociabilidade, comunicação etc. Com isso, veja como essas ações são importantes para todos eles.

O que é preciso saber antes de tudo?

Primeiramente, os educadores devem conhecer o aluno em suas particularidades. Em outras palavras, é preciso traçar quais são os interesses da criança, assim como as habilidades apresentadas, o que ela gosta ou não gosta; o que ela sabe e não sabe; que metodologia utilizar e quais as dificuldades apresentadas.

Dessa forma, conhecer previamente as melhores maneiras de impulsionar o processo de aprendizagem dos pequenos ou dos mais crescidos é um excelente começo. Como resultado, as diretrizes adotadas tendem a desempenhar um trabalho de muitos êxitos.

Que atividades práticas são indicadas para deficiência intelectual?

Após estabelecer qual o perfil do aluno, chegou a hora de criar uma série de tarefas que podem contribuir bastante com o trabalho pedagógico realizado. No entanto, o que você verá abaixo é apenas uma lista de sugestões com as atividades mais comuns. Veja quais são:

– Letra de música em palitos de picolé

A intenção da brincadeira é estimular a memorização. Para isso, é interessante saber quais são as canções que o educando mais gosta. A partir dessa pesquisa, é hora de botar a mão na massa e ajudá-lo a construir a letra da música.

Nesse caso, é preciso colocar trechos da canção nos palitos. Logo depois, você pode orientar o aluno a construir a letra da música e, por fim, cantar junto com ele. Eis uma boa maneira de estimulá-lo.

– Nomes em pregadores de roupa

Seguindo quase o mesmo estilo, essa atividade trabalha com o nome da criança. A dica é estender um varal (barbante) dentro de sala. Posteriormente, escolha um animal ou personagem que o pequeno mais gosta para reproduzi-lo em um desenho feito por você mesmo. Isso cria familiaridade do aluno com a atividade.

Nesse desenho deve estar escrito o nome do aluno com as letras separadas. Em cima de cada item (letra), o educando deve colocar o pregador com a letra correspondente, formando o seu nome.

– Alfabeto interativo

Por meio de um alfabeto diferente e voltado para o aspecto lúdico, a aprendizagem tende a ser facilitada. Dessa forma, o professor pode transformar tudo isso em um jogo de memória. Assim, estimule a criança a falar que palavras se iniciam por aquela letra que está sendo trabalhada.

Por exemplo: A – abacaxi, amor, água, asa;

                      B – bola, boneca, bombom;

                      C – camelo, carinho, café.

É importante utilizar palavras que façam parte do vocabulário do pequeno. Inclusive, o educador pode criar um banco de palavras (com o intuito de organizá-las e agrupá-las para futuras atividades).

– Massinhas, argilas e pintura

Uma das maneiras mais legais para incentivar a coordenação viso-motora dos alunos com deficiência intelectual é por meio do uso desses materiais. Note que aqui o interessante é deixar a imaginação e a criatividade correrem soltas.

– Formas geométricas

A utilização de formas geométricas também pode ser muito boa para o desenvolvimento do raciocínio matemático dos educandos. Nesse sentido, uma dica é incentivá-lo a construir um boneco, um robô ou qualquer outro objeto de seu interesse. O segredo é estimular e orientar as crianças.

– Leitura com imagens e música

Praticar a leitura com esse auxílio colabora para o processo de aprendizagem de uma pessoa com deficiência intelectual. Entretanto, é fundamental que todos os recursos escolhidos tenham a ver com o interesse do aluno.

– Jogos pedagógicos

Por fim, mas não menos importante, temos a opção de conciliar as atividades práticas citadas com os famosos jogos pedagógicos que contribuem consideravelmente com o desenvolvimento cognitivos, psicopedagógico, motor e social da criança, adolescente ou adulto com deficiência intelectual.

O que os professores não devem se esquecer?

Quando o assunto é a utilização de práticas para deficiência intelectual, os educadores devem sempre se lembrar do quanto o reforço positivo é um elemento de peso para os alunos. Ou seja, o elogio e os estímulos devem se fazer presentes a cada acerto conquistado pela criança.

No entanto, o educador não deve insistir e forçar o educando a nada. É necessário tornar a atividade prazerosa e divertida para que ele se sinta cada vez mais motivado participar.

O que fazer para saber mais?

Você acabou de ver algumas dicas que ajudam no progresso de uma pessoa diagnosticada com deficiência intelectual. De fato, há muitas abordagens que não caberiam aqui. Para quem se interessa em aprofundar, o estudo é um caminho promissor.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Educação Especial, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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