Inicialmente, sabemos que a criança com autismo convive com suas particularidades. Isso pode representar um grande desafio para quem trabalha com educação, especialmente de crianças com TEA. Assim, utilizar estratégias que trabalhem a Psicomotricidade na intervenção com a criança com autismo. 

Com isso, as intervenções realizadas visam ao desenvolvimento de aspectos indispensáveis para o progresso dos pequenos.  Dessa forma, movimento, cognição e emoção são constantemente trabalhados para propiciar a esse público a melhor experiência possível, tanto na vida escolar quanto na família. 

Entretanto, os professores devem contar com o apoio da coordenação pedagógica – além dos familiares – para que eles se sintam parte dessa rede de colaboração. A partir disso, a criança passa a ser o elemento principal de um conjunto de práticas que visam ao seu desenvolvimento. 

Por que é importante a Psicomotricidade na intervenção com a criança com autismo?

Antecipadamente, a psicomotricidade tem a sua importância na vida de todos nós. Porém, o estímulo voltado para crianças com autismo é fundamental. Afinal, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) gera influências em competências e habilidades, uma vez que o TEA é caracterizado como um distúrbio do neurodesenvolvimento. 

Com efeito, esses pequenos precisam passar por intervenções que vão treinar e potencializar todos os aspectos necessários para o processo de aprendizagem. No contexto escolar, as maneiras de se estimular as crianças podem variar bastante. Isso depende da estrutura da instituição, da sala de aula, dos recursos utilizados, entre outros. 

Que intervenções são essas?

Em primeiro lugar, as atividades que visam ao progresso da psicomotricidade do aluno com autismo devem contar com elementos que despertem a sua curiosidade – algo tão comum na infância. Além disso, outro fator importante nessa dinâmica é a aposta nas brincadeiras e intervenções lúdicas, como forma de aproximar a criança com TEA à proposta de desenvolvimento de seu aspecto psicomotor. Dessa forma, veja que intervenções são indicadas:

Pintura;

Desenho

– Descoberta de novos objetos;

– Tarefas que abordem a consciência corporal e a lateralidade;

– Brincadeiras que utilizem a imagem corporal do pequeno;

Outros

Qual é o melhor período para começar essas intervenções?

Em se tratando de psicomotricidade, a fase que compreende a primeira infância é aquela em que os aspectos psicomotores devem ser priorizados. O motivo é simples: até os sete anos de idade, o pequeno passa por uma série de descobertas de suas habilidades; a criança vivencia muitas situações e o próprio processo de escolarização auxilia o aluno a criar conexões com o que é aprendido.

No caso do autismo, a identificação do transtorno – o diagnóstico – é um diferencial, pois esse reconhecimento vai nortear as intervenções utilizadas. Por exemplo: que materiais serão usados, que hipersensibilidade a criança apresenta, se a atividade pode contar com mais pessoas, entre outros pontos que devem ser considerados. 

Assim sendo, logo que a escola tiver acesso ao diagnóstico do pequeno, os professores devem se reunir para estabelecer a melhor estratégia para propiciar o desenvolvimento da criança. No entanto, é preciso reiterar que a tarefa a ser desempenhada deve ser adequada para o progresso psicomotor do pequeno.

Importante ressaltar que as atividades que lidam com texturas e cheiros devem ser realizadas com bastante cuidado, pois as crianças com autismo manifestam alguma hipersensibilidade, cujo olfato e o tato são fortemente influenciados. 

Qual é a importância da família nesse processo?

A princípio, o ambiente doméstico pode ser um importante aliado para auxiliar no desenvolvimento da psicomotricidade da criança. Assim sendo, a família representa uma contribuição indispensável na busca pela evolução do aluno com autismo por meio de atividades que também são realizadas em casa. 

Para isso, os pais ou responsáveis podem trocar informações com a escola acerca das tarefas que serão utilizadas de forma extraclasse. Dessa forma, o conforto do lar também tende a simbolizar um espaço incrível para a criança descobrir e potencializar suas habilidades, suas competências e, consequentemente, o seu desenvolvimento.

Essa interação entre a família, a escola e a criança simboliza um conjunto essencial para que o aluno com TEA consiga atingir o seu objetivo. Portanto, a família representa uma parte essencial em tudo isso.

Existe uma maneira de aprofundar o conhecimento no tema?

Conhecer com profundidade as áreas desenvolvidas na neuropsicomotricidade é fundamental para quem deseja trabalhar com base evidências científicas, como a neurociência, a psicomotricidade e outras abordagens. Assim sendo, escolher um caminho que te faça entender mais do assunto é um passo muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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