neuropsicomotricidade

A aprendizagem dos alunos é constantemente impulsionada por meio de abordagens que contribuem para a consolidação de teorias e práticas de extrema importância. Assim sendo, a neuropsicomotricidade corresponde a uma parte considerável dessa trajetória.

Dessa forma, os estudiosos da área podem encontrar resultados que reforçam as evidências científicas apresentadas por meio de pesquisas desenvolvidas ano a ano. No entanto, como a neuropsicomotricidade colabora na prática? Que partes são beneficiadas? Confira abaixo.

Que impactos a neuropsicomotricidade traz para o processo de aprendizagem?

Em primeiro lugar, essa abordagem é responsável por trabalhar importantes áreas do desenvolvimento das crianças. Isso significa que quando uma pessoa não é devidamente estimulada, ela pode encontrar uma série de situações que impeçam o seu progresso. Nesse sentido, os principais pontos beneficiados pela neuropsicomotricidade são os seguintes, de acordo com Montenegro (2021):

– Praxia fina e sua implicação na planificação, execução e monitoração e monitorização da criatividade na criatividade não-simbólica e simbólica e na resolução de problemas;

– Praxia global e o investimento lúdico, a inteligência cinestésica, o desenvolvimento da autoestima e da autoeficácia;

– Estruturação espaço-temporal com a gnosia dos objetos e a gnosia localizacional e posicional; e a concomitante orientação, monitorização temporal e pilotagem espacial;

– Tonicidade como sistema neuroemocional e a comunicação não-verbal;

– Controle postural e equilibração com a atenção, a integração sensorial proprioceptiva, exteroceptiva e a regulação comportamental;

– Lateralização com especialização hemisférica e o potencial de aprendizagem.

A neuropsicomotricidade auxilia outras partes? Se sim, quais seriam elas?

Sim. Pesquisas mostram quais são as demais áreas que também recebem influência da neuropsicomotricidade, agora no contexto neuropsicomotor. Nesse sentido, o avanço de tal abordagem contribui para a conquista observada nos aspectos neurofuncionais, que se mostram indispensáveis para o processo de amadurecimento da criança. Com isso, confira abaixo que campos são influenciados:

– Macromotricidade: postura e marcha bípedes;

– Micromotricidade: praxia fina, invenção e fabricação dos instrumentos;

– Motricidade orofacial: comunicação gestual e verbal;

– Grafomotricidade: expressão artística e desenvolvimento da escrita;

– Neurocompetências: criação, retenção, transmissão e utilização do conhecimento.

Qual a relação da neuropsicomotricidade com a escrita e a fala?

A escrita e a fala são diretamente influenciadas pela neuropsicomotricidade. O estímulo constante pode contribuir de forma considerável para o desenvolvimento de ambas as habilidades. Nesse caso, temos a grafomotricidade e a motricidade orofacial como grandes representantes.

Em se tratando da grafomotricidade, os educadores são totalmente indicados para estimularem os pequenos no desenvolvimento dessas funções. A princípio, temos aqueles famosos exercícios que concebem os exercícios de contornar e colorir figuras geométricas com lápis de coloridos, por exemplo.

Além disso, essa prática permite traçar linhas e pontilhados; seguir o contorno das letras do alfabeto e uma infinidade de ações no ambiente escolar. É importante ressaltar que o professor deve respeitar o tempo da criança.

Na motricidade orofacial (voltado para a fala), os professores podem encontrar muitas atividades para o ambiente pedagógico. Os pequenos são incentivados a cantar as canções ensinadas em sala de aula.

Nota-se aí o trabalho desenvolvido quanto ao movimento realizado pela boca (que valoriza a expressão facial e a dicção, por exemplo).  É importante lembrar que essa funcionalidade também é trabalhada com a ajuda de um profissional de fonoaudiologia. Nesse sentido, os alunos podem ser impulsionados a se desenvolverem cada vez mais.

Como a neuropsicomotricidade se desenvolveu tanto?

A neuropsicomotricidade evoluiu para somar forças no processo de desenvolvimento do ser humano de uma maneira ampla. Seu avanço se resultou em ganhos significativos no mundo pedagógico e científico. Veja mais abaixo.

De acordo com Montenegro (2021), a neuropsicomotricidade é uma ciência com base nas evidências trazidas pelas neurociências. De forma mais direta, o avanço das tecnologias permite uma análise aprofundada nas estruturas cerebrais, além de suas funções e disfunções.

Esse desempenho positivo é atribuído às técnicas de imagiologia cerebral, responsável por proporcionar uma nova visão do cérebro. Inclusive, Montenegro (2021) salienta o quanto tal abordagem pode ajudar no entendimento da adaptação e da aprendizagem por parte dos profissionais que querem investigar e incentivar os campos trabalhados.

Outra informação importante é que a neuropsicomotricidade não é um método nem um conjunto de competências, mas uma abordagem, uma ciência. Isso favorece a abertura de novas possibilidades para que todas elas sejam pesquisadas.

Afinal, a relação existente entre o corpo, a motricidade, o cérebro e a mente merece o devido destaque, diante da importância que ela representa para o nosso desenvolvimento. Portanto, o conhecimento acerca dessa ligação é sempre necessário.

Existe uma maneira de aprofundar o conhecimento no tema?

Conhecer com profundidade as áreas desenvolvidas na neuropsicomotricidade é fundamental para quem deseja trabalhar com base evidências científicas, como a neurociência, a psicomotricidade e outras abordagens. Assim sendo, escolher um caminho que te faça entender mais do assunto é um passo muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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Referência

MONTENEGRO, Juliana. Neuropsicomotricidade, Grupo Rhema Educação, 2021.

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