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Os comportamentos observados no contexto do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) na escola podem gerar algumas dúvidas entre os professores, principalmente aqueles que ainda não tiveram tanta vivência nessa situação. Porém, é necessário que todos os educadores estejam preparados na identificação desses sintomas.

A dúvida que muitos profissionais podem ter é como reconhecer os aspectos comportamentais relacionados ao TDAH. Além disso, de que forma eles podem ser trabalhados para otimizar o processo de aprendizagem do aluno.

Alguns aspectos costumam ser comuns com alunos diagnosticados com TDAH: notas baixas, problemas de adaptação ao ambiente, dificuldades para interação. Por isso, é importante pontuar quais os comportamentos mais corriqueiros do TDAH na escola.

Como saber se o TDAH na escola é ou não o transtorno?

Antes de tudo, é importante salientar que a família e os professores precisam estar atentos se a conduta da criança pode ser considerada TDAH, pois os pequenos tendem a ficar agitados ou tímidos quando estão acompanhados dos colegas; ou manifestam características que pertencem a outras condições.

No entanto, o sinal amarelo acende quando esses comportamentos persistem em toda e qualquer situação; e começam a afetar o rendimento pedagógico, além do convívio social. Desse modo, reconhecer o que é ou não o TDAH é fundamental, mas isso só vai ser possível por meio de acompanhamento e diagnóstico de um especialista.

Quais são os principais comportamentos do TDAH na escola?

Há que se ressaltar o fato de haver três tipos de comportamentos no contexto do TDAH, são eles: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Assim, o aluno pode manifestar alguns dos sintomas que pertencem a um desses grupos.

Veja abaixo os traços comportamentais que costumam ser os mais comuns na escola, dentro desse panorama:

A criança demonstra incapacidade para observar certos detalhes;

– Ela comete erros por falta de cuidado;

– Distração frequente causada por estímulos externos;

– Grande dificuldade para seguir ordens ou instruções;

– Na maior parte das vezes, o pequeno parece não prestar atenção, mesmo quando a mensagem é falada diretamente a ela;

– Há problemas para organizar tarefas e materiais;

– O educando mostra dificuldade para concluir lições tanto na escola quanto em casa;

– O aluno evita tarefas que exijam alguma concentração ou esforço mental;

– Ele perde objetos importantes como folhas com lições de casa, cadernos, livros, roupas e acessórios.

Todos os sintomas descritos acima se referem ao comportamento do tipo desatento. Agora, confira os mais presenciados no tipo hiperativo/desatento:

– A criança costuma balançar as pernas e a bater os dedos ou as mãos de forma constante;

– O pequeno também pode correr e pular em momentos inapropriados, como na hora da aula ou até mesmo prova;

– Ele demonstra dificuldades para brincar quieta em seu canto;

– Há episódios de extrema impaciência por não conseguir aguardar sua vez;

– O aluno fala excessivamente, mesmo com advertência da professora;

– Ele responde antes mesmo das perguntas serem concluídas;

– A criança interrompe e também invade conversas e atividades alheias.

Como os professores podem intervir?

Um dos maiores desafios para os educadores é saber o que deve ser feito para promover a intervenção necessária. Muitas vezes, a quantidade de alunos na turma, o excesso de obrigações e a falta de uma pessoa para auxiliar no dia a dia podem ser fatores que impedem a adoção de estratégias que ajudem a viabilizar o desenvolvimento da criança.

No entanto, existem algumas maneiras que são excelentes para proporcionar uma experiência pedagógica bem-sucedida às crianças. Dessa forma, veja o que você pode propor na sua escola.

– Adaptação de atividades e avaliações

Permanecer-se concentrado é um problema para o aluno com TDAH. Dessa forma, cabe ao professor organizar as tarefas de maneira direta, sem sentido figurado ou qualquer outro recurso que possa confundi-lo.

– Dividir as atividades

Complementando a dica anterior, dessa vez a estratégia é separar os exercícios em partes. Com isso, a criança não se perderá em enunciados longos, passo a passo extenso nem algum detalhe que a distraia;

– Adaptar a comunicação

A forma adotada para compartilhar o conhecimento é fundamental, sobretudo no contexto de um transtorno, como o TDAH. Portanto, usar diferentes tons de voz para enfatizar algo pode ser uma boa técnica para despertar a atenção da criança.

– Utilizar situações do cotidiano

Para aproximar ainda mais o conteúdo exposto à vida da criança, nada melhor que fazer adaptações de acordo com a rotina do pequeno. Em outras palavras, dê exemplos que ilustrem com clareza a aplicação de conceitos e aprendizados ao dia a dia;

– Adotar hábitos que priorizem a organização

A criação de horários pode ser uma escolha proveitosa para os educandos com TDAH na escola. Assim sendo, ter a hora da correção do dever, a hora de tirar dúvida e a hora de guardar os materiais, por exemplo, pode auxiliá-los a não se esquecerem de seus deveres e obrigações.

Onde adquirir o conhecimento necessário?

Todo profissional da educação deve estar por dentro do assunto, principalmente para adotar estratégias e oferecer as melhores soluções para o desenvolvimento do aluno. Dessa forma, optar pelo caminho do estudo é um caminho promissor.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e Dislexia no Contexto Escolar, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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