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Hoje em dia, o acesso à informação proporciona a todos nós uma verdadeira imersão em assuntos que antes estavam completamente distantes. Há alguns anos, temas como autismo e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) não faziam parte das discussões em casa, no trabalho e na escola.

Diante da possibilidade de conhecer os detalhes dessas condições, muitas famílias se veem às voltas com dúvidas pertinentes ao diagnóstico de seus filhos. Em outras palavras, o aspecto comportamental das crianças pode levar pais e mães a questionarem se os pequenos manifestam sintomas de um ou de outro.

Dessa forma, conhecer as principais características de ambos possibilita a consciência acerca da existência dos transtornos em questão. Portanto, saber separá-los pode ajudar a responder à clássica questão formulada pelos adultos: e agora, como saber se meu filho tem autismo ou TDAH?

Autismo ou TDAH – Quais as diferenças marcantes entre eles?

Distinguir autismo ou TDAH não é uma tarefa simples, até mesmo porque eles podem vir juntas como uma comorbidade. Além disso, é comum que até professores inexperientes possam se confundir, pois ambas as condições refletem diretamente no comportamento e na constituição neurológica do aluno. Assim sendo, vale destacar o ponto que difere as condições.

– Foco

A falta de foco por parte das crianças com TDAH é uma característica que merece toda a atenção, pois é justamente isso que ajuda a discernir um transtorno do outro. Ou seja, enquanto o aluno com autismo demonstra hiperfoco em determinados assuntos ou objeto (aviões, carros, aparelhos eletrônicos etc.), o pequeno que vive no contexto do TDAH não consegue se concentrar.

Para facilitar a distinção entre autismo ou TDAH, a dica é verificar se a hiperatividade e a desatenção fazem parte do universo comportamental da criança. Esses aspectos podem ser notados em todas as situações vivenciadas por ela, como o dia a dia na escola, as instruções recebidas em casa para a execução de uma atividade, entre outros.

– Interação social

Por outro lado, o autismo influencia no comportamento dos pequenos, principalmente nas dificuldades que eles têm em estabelecer comunicação e criar formas espontâneas de interação social. Nesse caso, o contato visual é apenas um dos pontos que são observados pelos pais e responsáveis.

É muito comum que haja problemas para iniciar uma conversa ou permanecer-se nelas. Isso pode acontecer até com membros da própria família, cujo pequeno encontra obstáculos para se relacionar com seus parentes.

A escola pode ajudar a diferenciar autismo ou TDAH?

Sim, a escola exerce um importante papel no trabalho desenvolvido sobre o TDAH e o autismo. No caso de uma suspeita e possível dúvida acerca do transtorno que a criança apresenta, os professores podem pontuar que sintomas são os mais persistentes no aluno.

Desse modo, a sala de aula serve de cenário para avaliar os sinais dos pequenos. Logo após essa análise, os educadores devem comunicar aos pais o que foi observado. Isso servirá de parâmetro para a próxima etapa: a identificação do transtorno.

Que profissionais devem ser procurados?

A partir do momento que a família é informada sobre a situação da criança, o passo seguinte deve ser dado pelos próprios familiares, pois essa etapa é voltada para uma abordagem mais terapêutica.

Nesse caso, somente os pais podem interferir na escolha de um especialista que consiga investigar e chegar ao diagnóstico de autismo ou TDAH, por exemplo. Há muitas escolas que contam com a presença de psicólogos e psicopedagogos, mas como nem todas as instituições usufruem dessa estrutura, a melhor maneira é procurar esses profissionais por conta própria.

Inclusive, a escola disponibiliza esses especialistas para acompanhar não só a situação do aluno em questão, mas de todos aqueles que apresentam demandas variadas no contexto escolar. Portanto, encontrar um terapeuta que conheça com profundidade o caso de seu filho é mais aconselhável.

E no caso de uma comorbidade?

As comorbidades costumam ser as principais causas de muitos equívocos. Como já foi mencionado anteriormente, a criança com autismo pode apresentar outras condições associadas, sendo uma delas o próprio TDAH.

Assim sendo, o pequeno deve ter o acompanhamento constante dos profissionais citados acima, mas também de fonoaudiólogo, psiquiatra, terapeuta ocupacional – dependendo do transtorno adicional que compõe a comorbidade. Com isso, o cuidado deve ser ainda maior para proporcionar ao pequeno as condições necessárias para o seu desenvolvimento cognitivo, social e interpessoal.

Como aprender mais?

Se você é pai ou mãe, educador ou profissional de outra área de atuação e que se interessa pelo tema; a melhor maneira de se aprofundar é por meio do estudo. Com embasamento teórico, as aulas contam com materiais que proporcionam o conhecimento necessário.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção\Hiperatividade e Dislexia no Contexto Escolar, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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