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Quem trabalha com processos educacionais sabe que existe uma variedade de metodologias com o objetivo de potencializar os aspectos psicopedagógicos dos alunos. Desse modo, profissionais podem utilizar diversas abordagens que incentivem o desenvolvimento de educandos. Uma delas é a arteterapia, mas como adotá-la no dia a dia em sala de aula?

Vamos imaginar a seguinte situação: você deseja explorar os sentimentos internos das crianças de sua classe, mas ainda não sabe como realizar essa tarefa. A pintura representa uma das principais formas de se exercer a arteterapia na educação.

Para isso, é muito importante que os pequenos ajam de maneira espontânea para expressar o seu interior por meio da tinta e do papel. A princípio, uma atividade que se mostra aparentemente despropositada serve para despertar nos pequenos a consciência e a percepção de si mesmos; além de ressaltar os traços de personalidade.

Portanto, perceba como um exercício pode impulsionar diferentes habilidades que ainda não foram estimuladas. Dessa forma, a arteterapia auxilia nesse processo de maturação afetiva das crianças. Mas para quem ainda não sabe exatamente do que se trata, veja o conceito abaixo.

O que é arteterapia na educação?

Em artigos anteriores, já havíamos mencionado que a arteterapia é uma técnica que se volta para os recursos artísticos como uma estratégia de promoção do desenvolvimento da comunicação e do comportamento; assim como:

– A valorização da subjetividade,

– O incentivo da inteligência emocional;

– O estímulo da capacidade de readequação;

– A promoção do autoconhecimento;

– A readaptação a crianças hospitalizadas.

A arteterapia na educação se revela como uma importante estratégia para auxiliar em melhores condições de acompanhamento, principalmente alunos que demandam uma abordagem psicopedagógica mais dinâmica. Por exemplo, crianças diagnosticadas com algum tipo de transtorno.

Nesse caso, os professores podem encontrar meios de otimizar o processo de aprendizagem e autopercepção. A arteterapia é um excelente recurso para essa dinâmica pedagógica.

Como a arteterapia na educação pode ser utilizada?

Em artigo anterior (Atividades de arteterapia para educação infantil), já mostramos como os professores podem abordar essa importante técnica. Por conta da importância das dicas mencionadas, destacaremos todas elas novamente a seguir:

– Criação de retratos e autorretratos: responsável pelo estímulo do autoconhecimento, da autoestima e do conhecimento maior do real;

– Potencialização da expressão oral, plástica, corporal: reflete na fundamental importância no desenvolvimento global do aluno;

Atividades que utilizem recorte e colagem: elas contribuem para o amadurecimento cognitivo, além de trabalhar outros aspectos tão importantes quanto a motricidade fina e a imaginação;

– Dobraduras: essas famosas tarefas são ideais para que os pequenos desenvolvam a criatividade, a atenção e a coordenação motora;

– Argila ou massinha de modelar: quando os alunos manipulam esse material, eles também trabalham a coordenação motora fina, além da relação que eles estabelecem com o espaço em que estão;

– Pintura a dedo: essas atividades artísticas favorecem o desenvolvimento afetivo, principalmente por facilitarem a liberdade de expressão ao criar algo. Inclusive, são excelentes para assegurar o equilíbrio emocional;

– Dança e Teatro: tais tarefas significam uma boa oportunidade para que os alunos tenham a chance de agirem com a representação e com o poder de canalizar suas emoções. 

– Além das atividades mencionadas acima, outras tarefas também podem ser incorporadas ao roteiro, como aquelas que lidam com música, por exemplo. 

Os professores precisam ser terapeutas para aplicar a arteterapia?

Muitas pessoas ainda pensam que para usar a técnica da arteterapia na educação, os educadores devem ter formação em cursos voltados para a área da saúde mental. Isso não é necessário, embora a continuidade dos estudos seja uma excelente iniciativa do profissional.

Contudo, os professores estão aptos para aplicar essa abordagem com base nas práticas do dia a dia. O que podemos salientar é o fato de que eles podem usar os recursos que já fazem parte do cotidiano da sala de aula.

Além disso, a utilização da arteterapia no cenário educacional oferece as condições necessárias de promover não só o autoconhecimento dos alunos, mas dos professores idem. Afinal, as atividades artísticas são responsáveis por estabelecer mudanças internas em quem aplica, analisa e corrige as atividades.

Em outras palavras, isso acontece ao passo que a sua subjetividade é alterada e, com isso, muda-se também a compreensão da sua realidade. Portanto, a abordagem da arteterapia na educação é benéfica a todos os envolvidos.

O que fazer para conhecer mais e aplicar essa técnica?

Se você quer aprender como usar a arteterapia na educação, a melhor escolha é o estudo. Dessa forma, o conteúdo a ser explorado durante a formação continuada vai possibilitar fundamentos de total importância para o seu conhecimento.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Arteterapia, Musicalização e Contação de Histórias no Ambiente Escolar, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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