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Um dos assuntos que sempre reúne familiares e profissionais da educação em torno do mesmo propósito é a abordagem educacional oferecida às crianças. Diante disso, podemos destacar aquele que está entre os principais temas: o auxílio na inclusão do aluno com autismo.

Por trás dessa preocupação, há alguns pontos que despertam necessidades de mais informações entre pais ou responsáveis. Tais aspectos podem ser desde o interesse do pequeno pelo ambiente da escola até a adaptação que vai possibilitar o seu processo de aprendizagem.

De qualquer forma, os professores também não estão imunes a essas dúvidas, principalmente pelo fato de a educação inclusiva ser um universo com muitas possibilidades interessantes. Outro ponto que merece destaque é que cada criança é única, esteja ela dentro do espectro ou não.

É preciso estar preparado para lidar com os desafios da área. Por isso, se você se interessa pelo tema ou deseja trabalhar com inclusão, confira o artigo abaixo com várias dicas interessantes.  

Qual o primeiro passo a ser dado para a inclusão do aluno com autismo?

A princípio, para que o aluno com TEA (Transtorno do Espectro Autista) possa ser auxiliado em sua trajetória pedagógica, nada melhor que apresentar a ele o espaço que compõe a escola. Tudo isso vai possibilitar a inserção gradativa do pequeno em um ambiente novo; o que não causa o impacto gerado pela quebra da rotina dos lugares, das ações e das pessoas que ele costumava vivenciar.

Que ações podem ser adotadas para auxiliar na inclusão do aluno com autismo?

Há muitas maneiras de viabilizar a inclusão da criança no contexto pedagógico. Nesse caso, vale ressaltar que as escolas devem usar os recursos que estiverem ao alcance da realidade de cada uma delas. Desse modo, veja algumas ideias do que pode contribuir para a inclusão do aluno com autismo, de acordo com Piana (2022):

– Observação: avalie o que a criança sabe, quais são as suas potencialidades e quais são as suas necessidades educativas especiais, como ela se expressa e se comunica e em que áreas apresenta dificuldades;

Gostos: importante perceber o que ela gosta e que pode ser usado como elemento para atrair a atenção; assim como suas dificuldades e possíveis disfunções sensoriais. Afinal, esses aspectos são determinantes para se pensar a forma de intervenção e a integração do aluno com autismo com os demais colegas de turma;

Mude o ritmo: muitas vezes, a criança com TEA tem dificuldade de acompanhar o ritmo de seus companheiros de sala. Inclusive, a quantidade de informações que compõe uma atividade também pode confundi-la. Nesse sentido, tente fragmentar ao máximo as tarefas e trabalhe por partes. Sempre que possível, transforme as atividades em exemplos concretos e\ou lúdicos;

– Facilitando os caminhos: utilize pistas para guiar a compreensão e o aprendizado. Em outras palavras, busque formas de deixar as atividades mais compreensíveis e autônomas;

Exposição: Exemplifique e comunique por imagens. Muitas crianças com autismo fazem uma leitura visual do mundo. Além disso, tenha consciência e conhecimento sobre o uso da imagem;

Apostando no lúdico: por último, mas não menos importante: o aprendizado deve ser sempre divertido para atrair o aluno. 

O que a sala de aula representa para o pequeno?

É importante salientar que a criança vai passar boa parte do tempo nesse local. Assim, as escolas devem providenciar os melhores recursos para tornar a sala de aula um dos territórios mais agradáveis nessa jornada escolar.

Para que o pequeno colha bons frutos – dentre eles, um bom rendimento – é fundamental que ele se sinta parte integrante da sala. Inclusive, não só por parte da estrutura do local, mas das pessoas que a compõe, como colegas de sala, auxiliares e professores.

Os educadores têm buscado se informar mais sobre o TEA?

Sim, pois a cada dia surgem novas pesquisas que evidenciam o quanto têm sido necessárias as práticas pedagógicas na vida do aluno com autismo. Desse modo, os professores estão se informando para trazer à sala de aula as estratégias necessárias aos pequenos.

No entanto, há que se ressaltar que muitos profissionais precisam cogitar a ideia de uma formação continuada, uma especialização e tudo o que favorece a aproximação com o TEA. Isso significa que é importante se manter informado acerca de um assunto que faz parte da realidade educacional: a inclusão do aluno com autismo no ambiente escolar.

Qual caminho a seguir?

Como você viu acima, a opção pelo conhecimento é sempre o caminho ideal. Nesse caso, atuar nesses espaços, analisar suas práticas e adquirir mais experiências por meio de abordagens científicas representa uma excelente forma de avançar na carreira.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TEA – Transtorno do Espectro Autista, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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Referência

COMO auxiliar na inclusão do aluno com autismo, [Arapongas, PR]: Andrea Gama Piana: [04 out. 2022]. 1 vídeo (44 min. 51 segs.). Publicado por Grupo Rhema Educação. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ik2DDYdRrCE. Acesso em: 04 out. 2022.

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