neurociência

Os professores são peças-chaves no desenvolvimento cognitivo de todos nós, isso ninguém pode negar. Além disso, devemos atribuir sua atuação à construção de aspectos que vão constituir o senso de cidadania, coletividade, cultura, criatividade e muito mais.

Diante de toda essa responsabilidade, os educadores devem se manter sempre em atualização. Nesse sentido, buscar por novas informações, conceitos e abordagens tende a enriquecer consideravelmente sua trajetória profissional.

Dentre os campos disponíveis, um que se destaca é a neurociência. Com isso, como o mergulho nessa área pode impulsionar o trabalho a ser desempenhado com seus alunos em sala de aula? Veja o porquê abaixo.

O que é neurociência?

Antes de tudo, relembrar algumas informações é fundamental. Assim, a neurociência é um campo de estudo que investiga todas as funcionalidades do sistema nervoso, inclusive a linguagem e a memória; cognição avançada e comportamento, para citar apenas alguns exemplos.

Aliás, a neurociência não é uma área fechada, ou seja, ela é dividida em algumas categorias que direcionam o enfoque da abordagem. Elas são as seguintes, de acordo com a Faculdade de Medicina da USP (FMUSP):

– Neuropsicologia: estabelece a relação do cérebro no comportamento e nas funções cognitivas;

– Neurociência cognitiva: enfoca o pensamento, o aprendizado e a memória;

– Neurociência comportamental: observa a ligação entre os aspectos internos e os comportamentos que são perceptíveis (ou seja, a relação dos pensamentos com os gestos);

– Neuroanatomia: analisa a estrutura dos componentes existentes no sistema nervoso e suas respectivas funções;

– Neurofisiologia: responsável por estudar as funções do sistema nervoso.

Como a neurociência pode ser usada no fazer pedagógico?

É muito importante quando os professores buscam na neurociência as estratégias a serem utilizadas no contexto escolar. Por falar nisso, há várias coisas que podem começar hoje mesmo, quando você estiver lecionando. Confira:

– Conheça a turma

O ponto inicial para propiciar os aprendizados de neurociência parte do conhecimento dos alunos que estão inseridos na sala de aula. Em outras palavras, os educadores devem saber quais são os interesses das crianças e o que pode ser feito para engajá-las no processo de aprendizagem.

Aliás, esse detalhe é crucial para apresentar atividades que chamem a atenção dos alunos. Por fim, estar por dentro do que a turma gosta representa uma excelente maneira de potencializar o aprendizado dos pequenos e dos adolescentes.

– Uso da tecnologia para impulsionar a aprendizagem

Um professor atual precisa estar ligado às ferramentas tecnológicas para complementar o seu trabalho. Com isso, é possível aliar tecnologia e didática para contribuir na assimilação da turma diante dos conteúdos ensinados em sala.

Dessa forma, a utilização de recursos tecnológicos é uma boa pedida na condução de suas aulas. O uso de aplicativos, vídeos e outras ferramentas aumenta o leque de variedades que enriquecem os tópicos trabalhados nas disciplinas.

– Explore todos os canais de aprendizagem possíveis

Esta categoria tem relação com a anterior, principalmente no sentido de flexibilizar o ensino. Isso significa que os professores não devem usar somente a explicação oral, mas outras maneiras de tornar o ato de lecionar mais interessante.

Assim, a sugestão é complementar as aulas com a utilização de som, imagem, vídeos, pinturas, expressão corporal, memorização e tudo que pode contribuir para a melhor assimilação dos alunos.

– Aumente o protagonismo da turma

A maneira como se dá aula não é mais o mesmo. Embora você seja autoridade em sala, compartilhar o protagonismo de seus alunos é propiciar o compartilhamento de conhecimentos.

As crianças e os adolescentes têm que estar no meio do processo de aprendizagem, a metodologia ativa precisa se fazer presente e todos devem fazer parte da dinâmica. Nesse sentido, uma opção é dividir a turma em grupos e cada um deles apresentar um conteúdo da matéria ensinada. Portanto, os professores atuam como mediadores.

Por que aumentar o conhecimento em neurociência na educação?

Como você viu acima, a abordagem da neurociência no cenário educacional simboliza um avanço em muitas coisas relacionadas à aprendizagem e aos aspectos pedagógicos. Assim sendo, veja como essa importante área de estudo deve ser olhada com atenção pelos professores.

A neurociência é excelente para estabelecer uma melhor assimilação dos conteúdos pelos alunos; contribui para que o educador compreenda o desenvolvimento da turma; e ajuda na criação de estratégias enriquecedoras na sala de aula. Além disso, auxilia as crianças a lidarem melhor com os obstáculos surgidos durante o aprendizado.

Como se tornar um educador especialista?

Uma das melhores maneiras de aumentar o conhecimento e abrir possibilidades é por meio da especialização. Desse modo, quando se estabelece o contato com a teoria e a prática, o aprendizado é inevitável.

O curso de Pós-Graduação em Neurociência e Neuropedagogia na Educação, do Grupo Rhema Educação, oferece aulas dinâmicas (online e ao vivo), professores experientes e materiais atualizados. Tudo isso vai propiciar o caminho ideal para você se especializar com quem tem tradição e expertise no universo educacional.

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