Olá professor, tudo bem?

Você tem dúvidas sobre a sala de aula inclusiva? Quer obter estratégias para utilizar com este aluno?

O professor desempenha um papel importante na criação de ambientes educacionais positivos e enriquecedores para salas de aulas inclusivas. Porém muitas vezes os recursos geram dúvidas e na prática se torna um desafio.

E sabendo dessa importância resolvemos falar um pouco mais em nosso Blog, sobre quais estratégias e atividades utilizar para uma sala de aula inclusiva, e também sobre a importância das tecnologias assistivas e da comunicação alternativa na educação especial.

Não sabe como tudo isto pode te ajudar a desenvolver seus alunos?

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EDUCAÇÃO ESPECIAL: CONHEÇA AS ESTRATEGIAS PRÁTICAS PARA SALAS INCLUSIVAS

O professor desempenha um papel importante na criação de ambientes educacionais positivos e enriquecedores. As suas atitudes influenciam imenso a inserção harmoniosa dos alunos com NEE na classe regular, dado que se elas não forem adequadas, os alunos sem NEE rapidamente ficam menos receptivos à aceitação dos colegas com NEE.

As expectativas devem ser igualmente altas em relação aos alunos com NEE e os seus conhecimentos devem permitir-lhe responder às suas necessidades individuais (educação apropriada), reconhecendo que a atenção à diversidade exige um conjunto de estratégias de ensino diferenciadas.

O professor deve ainda ser um modelo para os alunos, proporcionando-lhes um ambiente acolhedor que suscite o aumento das interações entre alunos sem NEE e alunos com NEE, fomentando entre eles sentimentos de amizade e de valorização da diferença.

Os alunos com NEE só se sentem verdadeiramente incluídos na classe regular quando são academicamente apreciados pelo professor e socialmente aceites pelos colegas. Assim, entre outros aspectos, será importante que o professor organize uma recepção adequada à criança com NEE, promovendo um clima de amizade entre todas os alunos e sensibilizando-os para a filosofia inclusiva.

ALGUMAS ESTRATÉGIAS A UTILIZAR EM SALAS DE AULA INCLUSIVAS

O movimento inclusivo exige uma grande reestruturação da escola e da classe regular por forma a provocar mudanças substantivas nos ambientes educacionais de todos os alunos e não apenas nos daqueles que apresentam NEE, uma vez que inclusão não é sinónimo de educação especial

A inclusão pressupõe aprendizagem em conjunto e educação especial pressupõe uma gama de serviços de apoio especializados. Assim, a implementação de um modelo inclusivo ao exigir mudanças educacionais significativas, não se desenrola segundo um padrão previsível, mas sim segundo um conjunto de fatores cuja flexibilidade é aparente. De entre eles, podemos referir aqueles ligados a traços culturais, a parâmetros organizacionais e operacionais e a situações instrucionais.

O professor, com o intuito de minimizar situações de mal-estar, pode considerar um conjunto de atividades que ajudem a criar verdadeiras comunidades de apoio que permitam a todos os alunos aprenderem um pouco sobre cada um, se sintam bem-vindos e inseridos na turma. E que poderão ajudar o professor a integrar os alunos com NEE.

Atividade: “Vocês se conhecendo melhor”

Esta atividade requer algum tempo no início do ano letivo e tem por fim um melhor conhecimento entre os alunos. “Vocês vão conhecer-se melhor” desenrola-se da seguinte forma:

O professor distribui cartões a todos os alunos. Cada aluno deve escrever o seu nome no centro do cartão. Depois deve escrever nos quatro cantos do cartão as respostas a estas quatro perguntas:

No canto superior esquerdo: “Onde você nasceu?”

No canto superior direito: “Qual a sua comida favorita?”

No canto inferior esquerdo: “O que você mais gosta de fazer?”

No canto inferior direito: “O que mais você gosta de brincar?”

Depois de completados, os cartões devem ser colados nas camisetas dos alunos. Em seguida, juntar dois a dois, que se entrevistam mutuamente, tentando apurar o máximo de informação. Logo após a entrevista, cada aluno deve apresentar o seu par ao grande grupo ou a um grupo de 4/6 alunos.

Atividade: Diz olá a um colega que…

“Diz olá a um colega que…” é uma atividade que permite que, de uma forma agradável, os alunos descubram informação interessante sobre os colegas. Esta atividade ajuda os alunos com NEE a serem reconhecidas e a sentirem-se integradas na turma.

O professor distribui a cada criança um cartão “Diz olá a um colega que…”.

Durante 15 minutos as crianças circulam pela sala e recolhem assinaturas de colegas. O professor deve explicar que cada criança só pode fazer uma assinatura por cartão (na respectiva frase) e que não pode fazer na sua.

Cada criança deve tentar recolher o máximo de assinaturas possível. Quando uma criança assina o cartão de um colega ambos devem dizer “Olá (nome), é um prazer conhecer-te”. No fim dos 15 minutos pode ser feita uma pequena reunião, talvez em círculo, para se comentar o que cada um descobriu (adaptado de Winebrenner,1996).

Diálogos:
Proporcionar diálogos na sala de aula é uma boa forma de abordar assuntos relacionados com as NEE. Os tópicos para estes diálogos podem ser encontrados em várias fontes, tal como livros, filmes, jornais, revistas, reportagens televisivas, internet ou, mesmo, através de convites a pessoas da comunidade. Também através de alguns conteúdos curriculares se pode falar sobre pessoas adultas conhecidas que tenham sido alunos com NEE, como, por exemplo, Thomas Edison, Albert Einstein, Ludwing von Beethoven ou Stevie Wonder.

O professor deve indicar a razão pela qual a pessoa é conhecida, bem como os desafios a que esteve sujeita. A informação e a terminologia usadas devem ser recentes, no sentido de se evitarem mal entendidos ou de se darem ideias e conceitos errados sobre as NEE.

Tecnologias Assistivas na inclusão escolar

A possibilidade de adaptação dos recursos é relevante, pois favorece um ensino e aprendizado correspondente às condições dos alunos, o que pode garantir o êxito da integração do aluno deficiente, no ensino regular.

Recursos pedagógicos adaptados (letras emborrachadas com peso, recursos com velcro, livro adaptado; livro imantado e de madeira; jogo da velha adaptado e recursos pedagógicos adaptados para leitura, etc) são essenciais no processo de inclusão escolar dos alunos com deficiência. No entanto, observa-se que a realidade das escolas brasileiras não contempla totalmente a presença de recursos como este.

Diante disto, além da presença destes recursos, há a necessidade de conhecimento e manuseio por parte dos professores.

Assim, torna-se de extrema importância a necessidade de investimento, em capacitação continuada, e a fim de buscar correlações entre a teoria e a prática vivenciada nas escolas para que os professores conheçam e efetivem uma proposta real de inclusão, o Grupo Rhema lançou essa nova proposta de aprendizagem com a capacitação on-line de Educação Especial através da utilização de recursos de tecnologia assistivas e comunicação alternativa. Clique e conheça agora mesmo.

 

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