Olá professor, tudo bem?

Você acha possível que um mesmo indivíduo possa apresentar dislexia e algum transtorno neurológico, como espectro do autismo (TEA)?

A resposta é sim! Pode ocorrer de uma pessoa ter ambas as condições associadas.

O TEA impacta nas habilidades cognitivas, sociais, de linguagem, de comunicação (verbal e não-verbal), de aprendizagem e entre outros. Já a dislexia, consiste em uma deficiência de aprendizagem específica e crônica.

E quando esse aluno está em sua sala de aula, o que fazer? Como reconhecer estes sinais e quais estratégias utilizar?

Leia em nosso blog, este conteúdo que vai falar sobre a dislexia e o TEA, e veja como você professor exerce papel fundamental no desenvolvimento dos pequenos.

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Vamos ler?

DISLEXIA E TEA- QUANDO ELES ESTÃO ASSOCIADOS?

Você acha possível que um mesmo indivíduo possa apresentar dislexia e algum transtorno neurológico, como espectro do autismo (TEA)?

A resposta é sim! Pode ocorrer de uma pessoa ter ambas as condições associadas.

E como reconhecer em uma pessoa com TEA um quadro de dislexia? E, qual o impacto da dislexia ao longo da vida de quem está no espectro?

O TEA impacta nas habilidades cognitivas, sociais, de linguagem, de comunicação (verbal e não-verbal), de aprendizagem e entre outros. Já a dislexia, de acordo com a Associação Internacional de Dislexia (International Dyslexia Association®), consiste em uma deficiência de aprendizagem específica e crônica.

Caracteriza-se por dificuldades no reconhecimento de palavras e na decodificação das mesmas, levando ao comprometimento fonológico da linguagem (capacidade de reconhecer e acessar o som das letras). Apresentam-se ainda lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização.

Crianças tipicamente disléxicas e autistas têm diferentes padrões cognitivos, de memória e perceptivos, embora possam ter compartilhado dificuldades acadêmicas, como escrever à mão.

Uma diferença importante entre dislexia e autismo é que enquanto a primeira é classificada como um transtorno de aprendizagem a outra não é.

Crianças com autismo podem apresentar dislexia ou a chamada “hiperlexia” – que consiste na capacidade de ler bem precocemente e sem serem ensinados. Como muitas crianças com autismo têm problemas com a compreensão de leitura, é especialmente importante ajudá-los a se concentrar em entender o que leem.

Os pais podem promover essa habilidade fazendo perguntas e discutindo o que pensam sobre algo que eles leram com seus filhos. Em geral, é preciso encontrar mecanismos em que as crianças possam estabelecer conexões entre o que leem e o que sabem.

O espectro do autismo é amplo, de modo que os sintomas e a intensidade destes pode variar de caso para caso.

A dislexia é caracterizada por grande dificuldade na decodificação de símbolos, ou seja, uma pessoa com dislexia terá problemas em associar um som à sua letra correspondente, a entender mapas, a interpretar símbolos matemáticos, entre outros. Isso irá se manifestar, então, em dificuldades na leitura, na escrita e também na interpretação de textos.

Por esse motivo, a comunicação oral costuma ser mais fácil do que a escrita para uma pessoa disléxica. No entanto, a oralidade também pode ser afetada, visto que a decodificação de símbolos também acarreta na pronúncia dos fonemas, no reconhecimento de sílabas, etc.

Esse transtorno é fruto de uma alteração neurobiológica, isto é, trata-se de uma condição genética hereditária. Portanto, a dislexia não é decorrente de má alfabetização ou desatenção, muito menos de falta de inteligência. Assim como no caso das pessoas autistas, devemos frisar que pessoas disléxicas não são menos inteligentes ou menos talentosas que as outras pessoas.

A dislexia é apenas uma forma de expressão e funcionamento diferente daquele considerado padrão e, por isso, pessoas disléxicas devem ser avaliadas de outra maneira, de modo a terem seus pontos fortes ressaltados.

Tanto as pessoas autistas quanto as disléxicas podem, por meio de tratamento, desenvolver melhor as habilidades que lhes são mais desafiadoras e levar uma vida muito próxima daquela que é considera “normal” para a sociedade. Basta um diagnóstico, um tratamento adequado e respeito por esses indivíduos e suas particularidades.

Como confirmar a Dislexia na criança TEA

 

Os professores da escola poderão desconfiar que a criança é disléxica pelos erros que ela apresenta na identificação das letras e números e quando começa a ler e a escrever na 1ª série do ensino fundamental.

 

Nesse caso, ela deve conversar com os pais sobre essa possibilidade e sugerir uma conversa com um psicólogo ou psicopedagogo para que sejam realizados os testes.

 

Até o final da 1ª série, é comum que todas as crianças ainda não saibam ler e escrever e é normal confundirem as letras, por isso, o diagnóstico geralmente é fechado, quando a criança já está na 2ª série, por volta dos 8 anos de idade, porque a partir dessa fase, os erros de leitura e escrita deverão ser muito menores, o que não acontece na criança com dislexia.

 

Substituições comuns de palavras e letras na Dislexia

 

 

trocar o ‘f’ por ‘t’trocar o ‘w’ por ‘m’trocar o ‘som’ por ‘mos’
trocar o ‘d’ por ‘b’trocar o ‘v’ por ‘f’trocar o ‘me’ por ‘em’
trocar o ‘m’ por ‘n’trocar o ‘sol’ por ‘los’trocar o ‘n’ por ‘u’

 

Anime o aluno disléxico

Embora os alunos disléxicos tenham grandes dificuldades para aprender a ler, escrever e soletrar, suas dificuldades não implicam em falta de sucesso no futuro, haja vista o grande número de pessoas disléxicas que obtiveram sucesso.

Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem-sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.

Muito treino para a vida adulta

Geralmente adultos autistas com dislexia podem apresentam uma boa compensação de suas fragilidades, o que inclui aprenderem a equilibrar seus déficits de leitura e fala com outras habilidades.

Portanto, é importante trabalhar num tratamento que possibilite treinar a consciência fonológica, por meio da prática de pronuncia das sílabas separadamente e atenção aos sons emitidos, o que pode aperfeiçoar a capacidade de leitura de pessoas disléxicas, contribuindo com a melhora de autoestima e dando mais confiança nas interações sociais.

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