deficiência-intelectual

Primeiramente, como vocês lidam com os alunos que vivem com deficiência intelectual? Por acaso, essas crianças demonstram que tipo de dificuldade de aprendizagem? Que estratégias são utilizadas em sala de aula para promover autonomia e desenvolvimento para elas? Todos esses questionamentos são importantes para que saibamos os passos necessários na condução de aulas e conteúdos que promovam a verdadeira inclusão.

Assim, o planejamento de atividades e a adoção de práticas adequadas podem significar um passo crucial para o progresso desse público em questão. No entanto, alguns detalhes precisam estar alinhados entre os profissionais da educação para que eles saibam ou relembrem pontos importantes.

Crianças com deficiência intelectual têm as mesmas dificuldades de aprendizagem?

Antes de tudo, é preciso saber que os alunos com deficiência intelectual não fazem parte de um grupo fechado, homogêneo. Ou seja, as técnicas e as formas utilizadas para determinada criança podem não ser eficazes para outra.

Por exemplo, João e Pedro foram diagnosticados com deficiência intelectual. Ambos estudam na mesma turma, mas enquanto João consegue identificar letras; Pedro não tem a mesma facilidade. Para isso, os professores devem adotar estratégias distintas de alfabetização como alternativa visando ao desenvolvimento dos dois alunos. Cada um com sua demanda.

Inclusive, as competências e as habilidades necessitam de constantes estímulos para que o aluno consiga superar os obstáculos que surgem no dia a dia. Com isso, os professores podem criar uma lista com as características observadas e propor um planejamento que seja totalmente voltado para o processo educacional do pequeno.

Nesse sentido, identificar o tipo de deficiência intelectual que o aluno apresenta deve ser um dos primeiros tópicos considerados. Portanto, vocês podem perceber como a dinâmica escolhida reflete direta e indiretamente na evolução da criança, no âmbito do espaço pedagógico.

Que estratégias podem ser usadas com essas crianças?

– Explique a matéria utilizando exemplos do cotidiano do pequeno;

– Incentive atividades em grupo para mostrar ao aluno o poder do trabalho em equipe;

– Considere as diferentes formas de aprendizagem;

– Estimule o uso de jogos e atividades lúdicas (como forma de propiciar a autonomia e a criatividade da criança);

– Utilize recursos visuais (cartazes e letras afixadas em mural) que sirvam para facilitar a aprendizagem do aluno;

– Trabalhe com conteúdos associativos (a criança com deficiência intelectual precisa de um elemento próximo que favoreça a compreensão do que está sendo ensinado).

Qual a importância da continuidade do ensino para esses alunos?

Antecipadamente, podemos falar que a constância é um detalhe muito importante no ensino de alunos com deficiência intelectual. Afinal, quando essas crianças têm um acompanhamento frequente e o estímulo dos conteúdos, elas conseguem aprender.

No entanto, o período de afastamento da escola, seja por conta das férias ou até mesmo do recesso causado pelo distanciamento social, podem influenciar no que foi aprendido. Em outras palavras, a deficiência intelectual está associada a questões de memória de longo prazo e aprendizagem.

Com isso, todos os professores lidam com um verdadeiro desafio, uma vez que o aluno tem a necessidade de um processo de continuidade para o aprendizado dos conteúdos. Então, tornar essa aprendizagem em memória de longo prazo é um ponto que merece destaque para se pensar em que estratégias podem ser utilizadas.

Porém, esse aluno pode aprender outras questões que estão mais ligadas ao aspecto funcional, tais como: pegar ônibus, arrumar o quarto, comprar um lanche na hora do recreio – e saber o valor certo do troco. Ou seja, ele aprende a se comunicar, a se expressar, por exemplo.

O que é interessante para o aprendizado da criança?

Mesmo lidando com a dificuldade de aprendizagem, o pequeno pode e deve ser estimulado ao aprendizado de questões que vão ser utilizadas por ele no dia a dia. Dessa forma, os professores devem trabalhar o currículo voltado para a série em questão, mas de maneira a possibilitar a adaptação em cima do aspecto da funcionalidade para o aluno.

Assim, é possível que o aluno saiba lidar com situações-problemas, desde que o educador utilize técnicas que possibilitem a compreensão e a assimilação do que foi aprendido. Por exemplo: a criança pode aprender o valor do dinheiro – que recebe de mesada ou leva para comprar a merenda na escola.

Como se preparar para os desafios?

Tudo o que vocês acabaram de ver é apenas uma parte de uma grande abordagem. Com isso, outros tópicos necessitam de mais tempo para serem aprofundados. Assim, o curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia Clínica, do Grupo Rhema Educação, proporciona não só a teoria, mas a aplicação prática – totalmente baseada em fundamentos científicos.

Além disso, as aulas acontecem na modalidade online ao vivo, o que garante a dinamicidade dos professores e da turma. Por fim, é interessante ressaltar que, por meio dos materiais, vocês terão contato com todas as estratégias voltadas para os transtornos e dificuldades de aprendizagem, sob a ótica da neurociência. Fale com um de nossos consultores.

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