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Professores, vocês costumam realizar contação de histórias na Educação Especial? Se a resposta for sim, saibam que essa prática contribui de forma considerável no desenvolvimento cognitivo, pedagógico e social dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Afinal, muito mais que apresentar a eles uma história para incentivar seus processos de aprendizagem, a contação pode influenciar aspectos que fazem toda a diferença para a experiência de cada um. 

Primeiramente, conhecer sobre o poder da contação de história é o passo inicial, tendo em vista que os educadores devem estar sempre por dentro das estratégias adotadas. Em outras palavras, essa técnica vem acompanhada de complementos que estimulem os alunos. 

Um dos exemplos mais interessantes e conhecidos é a caixa de leitura, que contém livros de literatura variados. Além disso, outros objetos que também podem auxiliar a contação de história são os seguintes: fantoches, bonecos, sacola de leitura, etc. 

Então, se vocês ainda não realizam a contação de histórias com sua turma, vejam como é legal e importante para promover uma série de ações positivas. Estão preparados? Confiram abaixo. 

Como trabalhar a contação de histórias na Educação Especial?

Em primeiro lugar, o pontapé inicial deve ser o planejamento; ou seja, vocês precisam escolher um horário da semana para fixar a contação como uma atividade fixa. Dessa forma, a turma vai criar uma rotina e contar com o dia da realização dessa deliciosa tarefa. 

No entanto, é preciso reforçar que a rotina mencionada não deve se parecer em nada com aqueles compromissos cheios de regras. Na contação de história, a criatividade, a alegria, a fantasia e a inclusão são elementos fundamentais para que ela aconteça. 

Assim, uma estratégia importante é fazer que os alunos se sintam parte da dinâmica. Para isso, vocês podem começar a contação de histórias na Educação Especial falando sobre alguma história da sua infância, por exemplo. Logo depois, é interessante pedir aos alunos que participem e contem um caso que também aconteceu com eles. 

Entretanto, pode ser que nem todos se sintam à vontade para falar, o que é normal. Mas a simples atitude de propiciar a comunicação entre aqueles que participam dessa etapa já é um excelente sinal. 

Como atrair os alunos para a contação de histórias na Educação Especial?

Antes de tudo, vocês precisam escolher um livro e perguntar aos alunos se eles conhecem a história a ser retratada. Em seguida, a etapa de contação se inicia e os professores podem convidar as crianças a ilustrarem seus desenhos em folhas de papel. 

A partir disso, vocês podem sugerir que cada um deles pegue seus desenhos e monte seus livrinhos. Posteriormente, peça aos alunos que façam uma capa bem legal para os livros e mostre para a toda a turma. 

Como a literatura pode impactar no aprendizado?

A contação de histórias na Educação Especial encontra nos livros de literatura infantil um importante apoio pedagógico. Afinal, por meio das historinhas retratadas, vocês podem fazer perguntas às crianças a respeito da fauna, flora; hábitos de vida dos animais que dão vida aos personagens, do que se alimentam, onde vivem; se é possível criar em casa ou não. 

Enfim, por meio de uma conversa bem interessante, as crianças podem aprender de forma leve e descontraída com base no livro escolhido para ser trabalhado. Com isso, algumas habilidades pedagógicas são trabalhadas com êxito, principalmente pela adoção de estratégias que tornam a aprendizagem mais dinâmica. 

A utilização de fantoches pelos próprios alunos é uma etapa muito interessante, já que eles também podem contar suas histórias, fazendo uso desse recurso. Aqui, é possível notar o estímulo pela comunicação, a consciência corporal e a interação social que são conquistadas nessa missão de repassar para o restante da turma a sua própria história. 

Como a contação de histórias na Educação Especial pode ajudar o lado emocional dos alunos?

Curiosamente, estudos já revelaram que a contação de histórias contribui positivamente para o desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. Com isso, especialistas revelam que a leitura para essas crianças – e também adolescentes e adultos – atua como uma maneira de liberar as emoções. 

Em outras palavras, essa prática auxilia na busca pela resolução de problemas de ordem emocional, educacional, mental e social. O resultado disso é que todos esses alunos demonstram o aumento na participação em sala de aula; além de mais disposição para outras atividades que exigem uma interação maior da criança com o restante da turma. 

Por fim, vale salientar que pesquisas indicaram que a contação de histórias na Educação Especial contribuiu para o desenvolvimento de habilidades nos alunos com necessidades educacionais especiais, sobretudo na predisposição deles em receber e oferecer afetos; além de cooperarem mais nos afazeres, entre outras ações.

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