Em primeiro lugar, quando vocês escutam sobre Adequação Curricular, qual é a primeira coisa que vem à sua mente? Mudança na estrutura geral da escola, grandes adaptações, modificações de rotinas de toda a turma? Antes de tudo, é preciso dizer que cada caso deve ser analisado separadamente. Afinal, somos todos diferentes e podemos ter necessidades distintas.

Entretanto, a questão que envolve a adequação curricular tem o objetivo de enfocar na especificidade de um aluno cuja demanda requeira uma atenção maior para o seu aproveitamento psicopedagógico. Portanto, falar sobre inclusão é sempre oportuno, uma vez que ela gera a equidade – oportunidades iguais, de modo que as diferenças sejam consideradas.

Dessa forma, a criança que convive com alguma deficiência ou transtorno, por exemplo, deve receber uma educação que faça jus às suas necessidades. Além disso, a instituição deve propiciar um ambiente saudável onde o aluno encontrará todas as possibilidades de aprendizagem e interação.

O que é uma Adequação Curricular?

A princípio, podemos dizer que esse processo se trata de modificações feitas para responder as demandas da criança no contexto inclusivo. No entanto, esses ajustes não têm um caráter permanente ou rígido. Isso significa que a adoção de determinada mudança curricular também pode ser temporário, no caso de uma situação momentânea.

Inclusive, essas adaptações são responsáveis por oportunizar uma identidade além da deficiência. Em outras palavras, elas permitem que a criança aprenda e seja acolhida naquele ambiente pedagógico, entrando em contato com adaptações, trajetórias diferentes, entre outros aspectos.

O que são adaptações curriculares de grande porte?

Toda vez que vocês ouvirem algo sobre adaptações curriculares de grande porte, tenham em mente que elas são de responsabilidade da instituição. Assim, as alterações mais complexas no que diz respeito ao aspecto físico – no contexto da escola inclusiva – devem ser feitas pela instância administrativa.

Com isso, situações como inclusão ou mudança de extintores, mobiliário, implantação de corrimão, máquina Braille e demais equipamentos precisam ser ficar a cargo da escola. Aliás, não é só o bem tangível que passa pelas mãos da direção e do corpo pedagógico. Capacitação da equipe e ajustes no conteúdo a ser ministrado também são atribuições voltadas para as adaptações curriculares de grande porte.

Quais são as adaptações a serem utilizadas?

Uma vez que os casos podem se distinguir em função da necessidade do aluno, as sugestões desta seção têm o caráter mais abrangente. Nesse sentido, a lista abaixo adota o enfoque voltado a estratégias gerais que podem e devem ser usadas em sala de aula para todas as crianças que precisam de uma atenção maior.

– Estabelecer regras para a sala e organizá-la de forma muito clara;

– Criar vínculos afetivos;

– Chamar o aluno pelo nome;

– Retomar de onde parou, fazendo pequenas e breves retrospectivas;

– Acomodar o aluno na sala de aula;

– Dar assistência individual;

– Checar a compreensão.

Quais são as estratégias para alunos com deficiência intelectual?

Agora, as dicas ficam mais direcionadas por conta da especificidade dos casos. Assim sendo, vejam quais são as sugestões para aperfeiçoar a experiência de seu aluno em sala de aula.

No entanto, há que se ressaltar a importância de analisar a situação da criança (e é importante que ela tenha respaldo externo de outros especialistas para potencializar as intervenções e, consequentemente, a aprendizagem).

– Usar comunicação clara e simples;

– Empregar a repetição;

– Passar instruções detalhadas e objetivas;

– Oportunizar a correção dirigida;

– Dar devolutiva imediata;

– Favorecer trabalhos;

– Estimular o desenvolvimento de habilidades de autocuidado;

– Estimular a atenção para as atividades escolares;

– Possibilitar a construção decrescente autonomia.

Quais são as estratégias para alunos com deficiência física neuromotora?

Nessa ocasião, os professores realizam um trabalho que exige um pouco mais de tempo, em função da necessidade do domínio das chamadas tecnologias assistivas. Confiram algumas estratégias:

– Posicionar o aluno de forma que ele consiga obter uma boa experiência para o aprendizado;

– Utilizar recursos de tecnologia assistiva;

– Utilizar textos escritos complementados por material em outras linguagens e sistemas de comunicação.

E as estratégias para situação de transtornos funcionais específicos?

Aqui, destacamos aqueles alunos que vivem com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista), entre outros. Dessa forma, é grande a demanda de profissionais da educação por essas dicas. Elas são as seguintes:

– Usar o quadro com critérios definidos;

– Manter na lousa apenas as informações necessárias para o tema;

– Assegurar-se de que o aluno escutou e entendeu as explicações;

– Criar elos entre os conteúdos;

– Monitorar o avanço e organizar etapas de produção;

– Possibilitar o uso de recursos tecnológicos;

– Permitir tempo extra para a realização da tarefa.

Como aprofundar o conhecimento em Adequação Curricular e Inclusão?

É possível notar um crescimento considerável por educadores que queiram saber lidar com as situações citadas acima. No entanto, muitos entram para a prática docente sem conseguir se posicionar diante desses cenários.

Em meio a esses desafios, somente aqueles profissionais que buscam aprofundamento conseguem proporcionar uma excelente atuação pedagógica. As informações disponibilizadas aqui são apenas pílulas de conhecimento perto da quantidade de teorias e práticas presentes no curso de Pós-Graduação em Educação Especial, do Grupo Rhema Educação.

Além de professores com experiência, as aulas são dinâmicas e os alunos contam com todo o apoio da instituição para o acesso a uma educação de excelência. O diferencial é fundamental para a sua formação e mercado de trabalho. Converse com um consultor:

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