A inclusão na sala de aula é um desafio enriquecedor, repleto de aprendizados tanto para os educadores quanto para os alunos.

Neste artigo, exploraremos estratégias práticas para lidar com alunos de inclusão, reconhecendo suas necessidades específicas e promovendo um ambiente educacional verdadeiramente inclusivo. Continue a leitura a seguir e confira!

O Público-Alvo da Educação Especial

Segundo a política do MEC, a educação especial abrange diversas áreas de deficiência, como visual, auditiva, intelectual, física neuromotora, altas habilidades/superdotação e Transtorno do Espectro Autista (TEA). É crucial entender que crianças com Transtorno de Aprendizagem também apresentam Necessidades Educacionais Especiais (NEE), demandando adaptações metodológicas.

Alunos de Inclusão: Como Agir em Sala de Aula?

Há algumas formas de lidar de maneira assertiva com essa condição na sala de aula. A seguir, veremos duas possibilidades; 

1. Reconhecendo a Capacidade de Aprendizagem:

  • O primeiro passo é entender que todo estudante é capaz de aprender, independentemente da condição posta pela deficiência ou pelo transtorno.
  • O laudo de deficiência ou transtorno é o caminho pedagógico. Através dele, o professor pode pensar, pesquisar e definir estratégias que possam colaborar e facilitar o processo de ensino e aprendizagem do estudante.

2. Práticas Pedagógicas Adequadas:

  • A efetivação da inclusão com equidade depende de práticas pedagógicas adequadas para os estudantes com NEE.
  • Uma Escola Inclusiva é aquela que busca ensinar independente das condições apresentadas pelo aluno.

Estratégias e Recursos de Acessibilidade

Em relação às estratégias e recursos que os profissionais de educação podem usar como instrumentos no sentido de incluir e “abraçar” estes alunos no âmbito educacional, podemos destacar as seguintes alternativas:

Para Atendimento de Estudantes com Deficiência Visual:

  • Alertar o aluno sempre que ocorram mudanças na disposição da sala de aula.
  • Utilizar giz com cor que contraste com a cor da lousa.
  • Evitar os reflexos da luz no quadro e na superfície de trabalho.
  • Ler em voz alta enquanto escreve no quadro.
  • Proporcionar informações verbais que permitam ao aluno aperceber-se dos acontecimentos que ocorrem na sala de aula.
  • Utilização de filmes com audiodescrição.
  • Materiais concretos em relevo e maquetes.

Para Atendimento de Estudantes Surdos:

  • Presença do Tradutor e Intérprete de Libras, para realizar a interpretação e tradução das 2 línguas, de maneira consecutiva ou simultânea, nas aulas e atividades didático-pedagógicas, viabilizando o acesso aos conteúdos.
  • Planejar atividades com uso de recursos visuais.
  • Ao utilizar o quadro ou outros materiais de apoio audiovisual, primeiramente exponha os materiais e só depois explique ou vice-versa (ex: escreva o exercício no quadro ou no caderno e explique depois, e não simultaneamente).
  • Apresentar sempre instruções curtas e claras.
  • Promover a interpretação de textos por meio de material diversificados (desenho, pintura, murais, etc.) ou de material cênico (dramatização e mímica).
  • Assegurar que o estudante saiba o que está acontecendo o tempo todo.
  • Fornecer uma cópia dos textos com antecedência, assim como uma lista da terminologia técnica utilizada na disciplina.

Para Atendimento de Estudantes com Deficiência Física Neuromotora:

  • Utilizar materiais pedagógicos conforme os códigos de comunicação do estudante.
  • Utilizar alta tecnologia, como computadores, tablets, software de comunicação alternativa, vocalizadores, sensores e acionadores.
  • Flexibilizar o tempo de realização das tarefas.
  • Trabalhar em sala de aula com materiais diversificados.
  • Reorganizar o espaço físico, alterando a posição das carteiras para facilitar a interação.
  • Estar em contato com o professor da sala de recursos multifuncionais.

Como Interagir com Estudantes com Altas Habilidades/Superdotação?

  • Proporcionar enriquecimento curricular em disciplinas nas quais apresentam maior habilidade.
  • Aprofundar o conteúdo, indo além do previsto para a turma.
  • Proporcionar atividades de aprofundamento e ampliação dos conteúdos.

Como Ajudar Estudantes com TDAH?

  • Organizar uma pauta para criar previsibilidade.
  • Valorizar a rotina para proporcionar adaptação gradual.
  • Informar previamente sobre mudanças.
  • Adotar estratégias para lidar com desatenção, agitação e dificuldades sociais.

Ao implementar essas estratégias, promovemos uma educação inclusiva e respeitosa, garantindo que cada aluno, independentemente de suas condições, tenha a oportunidade de aprender e se desenvolver plenamente. A inclusão é um compromisso de todos na construção de um ambiente educacional igualitário e enriquecedor.

Que tal fazer a diferença na vida dos seus alunos? Conheça nossa Pós-graduação em Educação Inclusiva e transforme sua prática educacional! Clique aqui e saiba mais! 

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome