A inclusão de alunos com autismo está entre um dos assuntos que mais reúne profissionais da Educação e familiares em torno de um mesmo propósito.

Afinal, crianças com este transtorno apresentam certos comportamentos que podem tornar difícil esse processo inclusivo, o que ressalta a importância da colaboração entre uma equipe multidisciplinar para a proposição de soluções criativas.

Mas, e quanto ao papel do professor especificamente? O que ele pode fazer para ajudar este aluno a ser incluído no contexto escolar? 

Continue a leitura deste artigo para entender!

A inclusão de alunos com autismo

Segundo a AMA (Associação de Amigos Autistas), 1 a cada 160 crianças fazem parte do Espectro Autista.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser definido como uma condição de saúde caracterizada por um déficit na comunicação social (comunicação verbal e não verbal e socialização) e comportamento (movimentos repetitivos e hiperfoco ou interesse restrito).

Assim, alguns elementos deste transtorno podem se apresentar como itens desafiadores quando o assunto é a inclusão destes alunos, como:

  • Falta de contato visual;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Não se interessar por outras crianças ou isolar-se;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise na falta delas;
  • Uso de brinquedos de forma disfuncional;
  • Realizar movimentos repetitivos sem função aparente (auto-regulação);
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial;
  • Não compartilhar interesse;
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz de conta, entre outros.

Dessa forma, o conhecimento em relação a estas características e o constante aperfeiçoamento dos professores, alinhado a práticas pedagógicas assertivas são pontos essenciais para o sucesso nesta jornada de inclusão.

Como os professores podem contribuir para a inclusão destes alunos?

É importante sempre lembrar que o objetivo da Educação Inclusiva é entender as diferenças e não anulá-las, tornando-as, dentro do possível, benéficas para o processo educativo de todos os alunos.

Portanto, existem algumas modificações pontuais que os professores podem realizar em sala de aula para colher resultados mais positivos:

  • Seja previsível;
  • Utilize pistas;
  • Diminua as abstrações;
  • Fragmente as atividades;
  • Comunique por imagens;
  • Apresente exemplos complexos sempre que possível;
  • Use formas lúdicas de ensino.

Além disso, também é possível fazer alterações quanto a o que ensinar e como ensinar.

O que ensinar?

Procure ensinar tarefas que sejam relevantes para o cotidiano deste aluno e apresente exemplos do dia a dia.

Você também pode usar reforços positivos a fim de tornar o aprendizado mais motivador.

Como ensinar?

Busque trabalhar de modo que as mesmas respostas sejam apresentadas em diferentes contextos, a fim de que as habilidades sejam generalizadas.

É fundamental que o professor também avalie, constantemente, o desenvolvimento do aluno e do seu próprio trabalho, a fim de fazer os ajustes necessários.

Formação do professor para a inclusão

Para que o professor se torne um facilitador do processo de inclusão, é importante que ele esteja sempre atualizando seu conhecimento, a fim de reunir os saberes teóricos e metodológicos fundamentais para intervir.

Por isso, se você, educador, quer realizar a inclusão de alunos com autismo de forma assertiva, você precisa conhecer a Pós-Graduação da Rhema em Transtorno do Espectro Autista – TEA.

Com ela, você se tornará um agente de mudanças na sala de aula, fazendo a diferença na vida destas crianças e de suas famílias.

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