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O final do ano chega com a percepção de que o período letivo foi desafiador. Há diversos aspectos que influenciam esse sentimento. Primeiramente, 2022 marcou a retomada integral do ensino presencial; logo, educadores e alunos precisaram se readaptar ao convívio diário.

Nesse sentido, a autogestão das emoções dos professores é necessária, pois as exigências do dia a dia obrigam os profissionais a saber lidar com as diferenças, além de ajudá-los a mediar conflitos. De qualquer forma, quando os educadores adquirem essa capacidade, eles conseguem passar por esses desafios de maneira mais eficiente.

No entanto, como conquistar esse domínio e ser uma referência para seus colegas de trabalho e até mesmos para os alunos? É sobre essa habilidade que você vai ler no artigo de hoje.

Qual o primeiro passo que o professor deve tomar para a autogestão das emoções?

Em primeiro lugar, o educador precisa alcançar a resiliência para administrar o seu aspecto emocional diante das dificuldades surgidas em sala de aula. Afinal, problemas fazem parte do percurso e é necessário estar pronto para conseguir driblá-los com sabedoria e maturidade.

Além disso, a coordenação pedagógica pode fornecer um apoio incrível para os educadores por meio de reuniões periódicas que procurem não cobrar por resultados, mas a saber como está o profissional. A humanização das relações é algo que deve se fazer presente durante todo o ano letivo, pois é totalmente necessário.

Como lidar com as emoções negativas?

Uma das maneiras mais eficientes e inteligentes é por meio da transformação, no sentido de saber enfrentar as situações e buscar soluções que possam realmente resolvê-las com sucesso. Nesse sentido, dominar as emoções é um passo importante, principalmente no fato de aprender a controlar as respostas que esse contexto pode gerar.

Portanto, vale ressaltar que a autogestão das emoções tem benefícios muito bons nesse processo de lidar com as emoções negativas. Com isso, o aspecto emocional controlado pode facilitar a aprendizagem.

Por que é importante conhecer os próprios limites?

Por mais óbvio que pareça, o reconhecimento do que você pode fazer agora e do que está distante da sua realidade é primordial para que se respeite o seu próprio tempo. Dessa forma, quando um professor sabe até onde alcançar e\ou se envolver mostra a ele como os limites devem ser considerados.

Isso tem muita ligação com a autogestão das emoções, pelo fato da pessoa lidar com os desafios do cotidiano profissional e mantendo o controle do aspecto emocional, elemento tão valioso para quem atua na educação. Assim sendo, saber agir dentro do seu tempo é uma coisa valiosa, principalmente quando você desempenha as suas funções com maestria.

Evitar grandes cobranças ajuda a manter a autogestão das emoções?

É muito comum que nessa fase do ano as cobranças comecem a surgir como se o que tivesse ficado para trás pudesse ser resolvido. Na verdade, todos nós sabemos que não pode. Então, não caia na armadilha de se anular como profissional.

Respire fundo e procure observar o que causou a falha anterior e como se superá-la. No entanto, é preciso ficar de olho para que isso não seja um gatilho para prejudicar o seu controle emocional.

Um exemplo claro disso é o fato de muitos professores terem passado a questionar a própria capacidade de lecionar por não saberem dominar as ferramentas tecnológicas – que se fortaleceram durante a pandemia e o ensino remoto. Com isso, educadores com bagagem cultural e profissional ficaram temerosos com a possibilidade de não conseguirem lidar com esses passos iniciais da transformação digital no ambiente pedagógico.

Os grupos de apoio podem auxiliar na autogestão das emoções?

Sim, o cotidiano de uma escola é muito corrido e muitas vezes agimos no automático. É fundamental que a instituição pense na humanização de sua equipe. Dessa maneira, uma das formas de possibilitar essa abordagem é através de projetos que valorizem o capital humano.

Em outras palavras, a direção, a coordenação pedagógica e o corpo docente podem se unir em um grupo de apoio que vise a separar um dia para que sejam trabalhados os aspectos individuais e coletivos de todos. Além disso, vale ressaltar que essa ação também colabora com a autogestão das emoções a partir do momento em que a escuta e a troca de experiência são evidenciadas nesses grupos.

Como potencializar todas essas capacidades?

O caminho para alinhar as capacidades citadas anteriormente não é fácil, pois requer o passo inicial em busca da autogestão das emoções. Assim, procure estabelecer metas que sejam possíveis de serem alcançadas e sempre valorizando os seus limites, a sua inteligência emocional e o seu controle diante das situações.

Existe alguma forma de se aprofundar nesse tema?

Sim. A aquisição do conhecimento é um caminho muito interessante, pois as etapas são mais importantes que o destino final. Por meio dos tópicos estudados, os profissionais podem se aprimorar por meio de evidências científicas e muitas práticas.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Coaching Educacional, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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