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A psicomotricidade da criança é um elemento essencial para o seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. Mas como é que fatores neuropsicomotores afetam a forma como as crianças aprendem, se relacionam e interagem com o mundo à sua volta? Neste artigo, vamos examinar os principais fatores neuropsicomotores que exercem uma profunda influência na psicomotricidade das crianças.

Desenvolvendo as funções psicomotoras

A psicomotricidade é uma ciência responsável por estudar o indivíduo por meio de seu movimento e do ambiente em que está inserido. Estuda o desenvolvimento do homem através do seu corpo em movimento e assim contribui de maneira intensiva para a formação e estruturação do esquema corporal tendo como objetivo incentivar a prática e a percepção da importância do movimento em todas as etapas da vida de um indivíduo.

O desenvolvimento psicomotor de uma criança é afetado por uma variedade de fatores neuropsicológicos. Estas forças interagem e trabalham juntas para moldar o comportamento psicomotor da criança. O desenvolvimento psicomotor envolve a aquisição e o controle dos movimentos voluntários do corpo, bem como a maturação das funções cognitivas que permitem à criança processar e responder adequadamente a estímulos do ambiente.

Neuropsicomotricidade

A relação entre corpo, cérebro, mente e motricidade se mostra primária para o desenvolvimento do indivíduo e como aponta Fonseca (2018) “é desses múltiplos circuitos neuronais emergidos da motricidade e da experiência que o sujeito tem com o envolvimento, que emerge a noção de corpo.”

A aprendizagem é consequentemente corpórea, é um processo corporificado, depende da saúde, da nutrição, do sono, do bem-estar e da qualidade dos programas de expressão corporal, cinestésica e performática e da atividade lúdica, motora, recreativa e desportiva do ser aprendente.

FONSECA, Vitor. Neuropsicomotricidade: Ensaio sobre as relações entre corpo, motricidade, cérebro e mente. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018.

Focar a importância da ação, experiência ou motricidade na aprendizagem vem realçar a ideia de que a educação tem de ser mais compatível, ou melhor dito, mais amiga das relações sistêmicas entre cérebro, corpo, motricidade e mente.

A neuropsicomotricidade é uma área que estuda o funcionamento do sistema nervoso e seus efeitos sobre o movimento e a cognição. Esta área de pesquisa tem crescido nos últimos anos, devido às contribuições da neurociência para o entendimento do desenvolvimento infantil.

Fatores neuropsicomotores

Os fatores neuropsicomotores exercem uma profunda influência na psicomotricidade da criança. Os principais deles estão classificados do seguinte modo:

1. Tonicidade como sistema neuroemocional e a comunicação não-verbal;

2. Controle postural e equilibração com a atenção, a integração sensorial proprioceptiva, exteroceptiva e a regulação comportamental;

3. Lateralização com especialização hemisférica e o potencial de aprendizagem.

4. Estruturação espaço-temporal com a gnosia dos objetos e a gnosia localizacional e posicional e a concomitante orientação, monitorização temporal e pilotagem espacial;

5. Praxia global e o investimento lúdico, a inteligência cinestésica, o desenvolvimento da autoestima e da autoeficácia;

6. Praxia fina e sua implicação na planificação, execução e monitoração e monitorização da criatividade na criatividade não-simbólica e simbólica e na resolução de problemas.

(MONTENEGRO, 2021)

Na primeira infância, o desenvolvimento neuropsicomotor da criança é altamente influenciado pelo ambiente. Os estímulos recebidos pelos sentidos são fundamentais para o desenvolvimento do sistema nervoso e para a aquisição de habilidades motoras.

A criança que é exposta a um ambiente rico em estímulos visuais, auditivos e táteis tende a desenvolver um sistema nervoso mais complexo e diversificado. Já a criança que recebe poucos estímulos sensoriais fica com um sistema nervoso mais simples e menos diversificado.

Como se tornar um especialista?

Você viu acima que conhecer a fundo os fatores neuropsicomotores é essencial para quem deseja trabalhar com base na neurociência, na psicomotricidade, entre outras abordagens. Portanto, escolher quem entende do assunto é um passo importante.

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