Olá professor, tudo bem?

Você sabe a importância da leitura e escrita do seu aluno TEA? E quais métodos e estratégias utilizar em sala de aula?

Ensinar uma criança com autismo a ler é um desafio. Mesmo que algumas já cheguem em sua sala de aula sabendo ler e identificando visualmente as palavras, ainda existe o desafio das habilidades de compreensão

E para que você saiba um pouco sobre este importante processo e quais estratégias utilizar, hoje em nosso Blog preparamos um conteúdo exclusivo sobre este assunto, baseado em nossa CAPACITAÇÃO 100% ON-LINE sobre TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.

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ENTENDA O PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA NO ALUNO TEA

 

Um dos principais problemas enfrentados na escolarização de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) é o fato de que muitas delas experimentam dificuldade para estabelecer uma relação socializada com os outros.

Ensinar uma criança com autismo a ler é um desafio. Mesmo que algumas delas já cheguem à escola sabendo ler e identificando visualmente as palavras; podemos perceber que muitas delas não adquiriram a habilidade de compreensão de leitura e de usar as palavras nos mais diversos contextos.

Nesse sentido, mais do que a chance de aprender, a escola oferece a crianças com autismo uma certidão de pertinência ao proporcionar-lhes o lugar de “estudantes”. Com a inclusão, aposta-se no poder das diferentes produções discursivas presentes no ambiente escolar de delinear, assegurar e sustentar o lugar social de aluno

As perguntas mais frequentes de professores de alunos com TEA costumam ser: “como trabalhar se não somos especializados no transtorno? ”, “como alfabetizar uma criança que não se interessa pela leitura e pela escrita e só tem interesse em matemática?” Ou “como ensinar o conteúdo a um estudante que não me dirige a palavra nem o olhar? ”.

Essas inquietações têm, como pano de fundo, o discurso pedagógico tradicional que atrela o educar às noções de desenvolvimento oriundas do campo da psicologia. Essa pedagogia vigente preconiza como tarefa da educação escolar implementar esses processos, sobretudo o cognitivo.

É a ênfase a esses aspectos que muitas vezes inviabiliza que o docente tome a criança com autismo como aluno de fato. Quando um estudante não fala, não responde às solicitações, não brinca com os demais e apresenta um grafismo rudimentar, o professor o vê como uma pessoa com atrasos no desenvolvimento.

 

E que, portanto, está aquém dos processos de alfabetização e letramento. O educador, então, não se sente habilitado para exercer sua tarefa e, muitas vezes, supõe que esse aluno só poderá dar conta de atividades da educação infantil.

Nesse ponto, é preciso questionar a pedagogia tradicional de modo a permitir que a escola repense suas práticas fora de uma perspectiva desenvolvimentista.

Trata-se de possibilitar que ela tome essa criança como estudante, não exclusivamente pela ótica do desenvolvimento cognitivo, mas incluindo também o sujeito psíquico, dimensão que não coincide com o desenvolvimento biológico. Só assim novas formas de aprender e ensinar serão viabilizadas.

Se uma criança ainda não pode escrever, não é por falta de maturidade, prontidão ou por problemas em seu desenvolvimento cognitivo, mas porque há um caminho subjetivo a ser percorrido antes da construção da escrita.

Mas é importante considerar que, a partir das formulações de Freud e Lacan, os psicanalistas questionam a ideia de que a fala antecede a escrita. E, portanto, também de que a escrita surgiu para representá-la. Segundo eles, é a fala que passa a ser uma espécie de representação do escrito inconsciente.

no caso do autismo, a relação do sujeito com a linguagem pode ser reordenada pela via da escrita, uma vez que o escrito inconsciente é o suporte para a escrita alfabética. Poderíamos dizer que a escrita alfabética pode servir para o autista como uma nova possibilidade de estruturação psíquica.

No movimento gradual de aquisição da escrita, pode ocorrer uma operação de linguagem de dupla mão: uma escrita será construída, mas também um sujeito se construirá como efeito do desenvolvimento da escrita. Ao mesmo tempo que se constrói uma escrita, ela o constrói, em um jogo de reorganização do campo simbólico ou da linguagem.

Métodos para o aprendizado

 

É muito importante desenvolver métodos, meios e formas que ajudem a criança a desenvolver as habilidades fonológicas dela e os processos de decodificação envolvendo sons e letras.

Além disso, pode-se buscar métodos como a metodologia fônica (com palavras de interesse delas) para que o pequeno aprenda a soletrar, a separar as sílabas e tenha a consciência fonológica.

Isso é essencial para que a criança consiga decodificar letra e sons de seu interesse, mas também associar letras e sons com outras formas de escrita.

Dicas para sala de aula

– Para crianças que não fazem o traçado das letras, o tablet pode ser uma ferramenta fundamental para alfabetizar e desenvolver a escrita. O próprio aparelho oferece formas de escrita manual.

– Para casos de autismo associado à hiperatividade é preciso medicar essa criança a fim de ajudar na atenção e fazer reduzir a hiperatividade dela. O próximo passo é trabalhar com coisas altamente motivadoras para o pequeno.

– Por meio de fotos da família, a criança pode fazer relações sociais com as fotografias. Por meio das fotos ela começa a ter noção de história social e pode trabalhar o som de letra também.

Sejam quais forem as características da criança com autismo, há técnicas que podem ajudar no aprendizado, na leitura e escrita. É possível realizar estímulos simples e estabelecer conexões com a rotina da criança para envolvê-la no processo de aprendizado. Quando se trata de ensinar crianças com autismo, a abordagem tradicional pode não funcionar – muitas delas são mais visuais, algumas dependem de sons para aprender, enquanto outras requerem técnicas de aprendizagem multissensoriais.

Uma das situações mais importantes que você pode fazer para ajudar uma criança autista a ler é promover o interesse na leitura.

Cabe aos pais e cuidadores, incentivarem desde cedo as crianças a se interessar por livros e leitura. Sempre que possível leia uma história para a criança com TEA e pergunte se ela gostou e entendeu o tema proposto.

Apoiar o desenvolvimento de habilidades das pessoas com TEA requer estrutura e paciência, mas o mais importante nesse processo é ter o reconhecimento de o quanto ela evoluiu. Veja, a seguir, algumas dicas.

– Foque no interesse da criança: é comum que as crianças autistas mostrem interesse por alguma área específica. Por isso, invista em livros temáticos como brinquedos, animais, super-heróis, entre outros.

– Proporcione um bom ambiente de estudo: algumas crianças com TEA podem ser mais sensíveis aos lugares, sons, luz e até imagens. Por isso, as crianças precisam de um local adequado para estudar, sem distrações, onde possam se sentir relaxadas e confortáveis.

– Um passo de cada vez: é importante que a aprendizagem seja mais simples para os alunos no espectro. Por isso, as orientações devem ser diretas e curtas. O aprendizado deve ser realizado em várias etapas simples, sendo assim dê tempo e espaço para que a pessoa com TEA processe cada etapa.

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