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Muitas pessoas confundem os sinais que estão relacionados ao Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o que é relativamente normal, mas não é o correto. Afinal, o erro decorrente de tudo isso pode gerar diagnósticos equivocados e atrasar um tratamento adequado.

Dessa forma, fornecer informações corretas e com base em evidências científicas é a melhor solução para proporcionar orientação a pais, mães, professores e profissionais que se interessam pelo desenvolvimento infantil. Além disso, eles ficam inteirados sobre todos os detalhes que envolvem os problemas de aprendizagem das crianças.

O que devemos saber sobre o TDAH?

Primeiramente, é importante salientar que o TDAH é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e, normalmente, acompanha a pessoa durante a vida. Inclusive, essa condição tem causas genéticas e sintomas que envolvem desatenção, impulsividade e hiperatividade em um nível disfuncional.

Nesse sentido, vale recordar que o TDAH é mais comum em meninos do que em meninas. Dentro desse grupo, o transtorno acomete uma taxa da população cuja variação está entre 3 e 5% das crianças.

Quais são os critérios atuais de diagnóstico do TDAH?

Em relação ao diagnóstico de TDAH, sabemos que não é tão simples, uma vez que seus principais sintomas se confundem com outras condições; além de algumas situações normais no desenvolvimento de uma pessoa. Entretanto, ainda existem aqueles indivíduos que negam a existência do diagnóstico de TDAH.

Os motivos para essa descrença são variados e vão desde a inocência à falta de informação científica. Porém, o TDAH existe e ele está presente na vida de crianças e adolescentes.

Os especialistas se orientam por meio das classificações do TDAH, que são as seguintes:

O primeiro é o TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;

– O segundo é caracterizado pelo domínio de hiperatividade e impulsividade;

– O terceiro é o TDAH combinado.

A importância de saber todos esses detalhes está no fato de que para cada classificação existe um tipo diferente de intervenção. Por exemplo, no caso de uma criança apresentar o TDAH combinado, que é o mais comum inclusive em sala de aula.

Quando ocorre esses tipos?

Para se ter uma ideia, o tipo combinado é identificado em 55% dos alunos. Ele ocorre quando o pequeno manifesta em torno de seis ou mais sintomas de desatenção; e seis ou mais sintomas de hiperatividade-impulsividade.

Em segundo lugar, temos o subtipo desatento com 27% dos casos. Ele é diagnosticado quando há seis ou mais sintomas de desatenção, mas menos de seis sintomas de hiperatividade-impulsividade.

Por último, temos o subtipo hiperativo-impulsivo, com 18% dos registros. Aqui, ocorre quando a criança manifesta seis ou mais sintomas de hiperatividade-impulsividade, mas menos de seis sintomas de desatenção.

O que houve de novidade no estabelecimento dos critérios de diagnóstico de TDAH?

No dia 29 de julho deste ano, o Ministério da Saúde publicou a Portaria Conjunta n. 14 com os critérios diagnósticos de TDAH. Na prática, isso representa um grande avanço, pois foi fundamental para que os profissionais pudessem fazer uma caracterização correta das crianças e adolescentes que têm esse transtorno.

De acordo com a Portaria, o TDAH é caracterizado pela:

– Combinação de comportamento hiperativo, desatenção marcante, falta de envolvimento persistente nas tarefas e dificuldades na realização de atividades estruturadas de maneira calma e organizada;

– Além disso, é comum que a criança com esse transtorno possua conduta invasiva em determinada situações;

– O Ministério da Saúde também que o TDAH sempre tem início nas fases inicias do desenvolvimento, nos primeiros cinco anos de idade;

Outro sinal também evidenciado pela Portaria n. 14 mostra que a criança que tem a tendência de mudar de atividade (sem terminar nenhuma) em sala de aula; que não para quieta e demonstra movimentos excessivos descoordenados pode estar incluída no TDAH;

Imprudência e impulsividade são outros detalhes que acendem a luz amarela para alertar pais, mães e professores sobre a possibilidade do TDAH (com risco de acidentes e problemas disciplinares na escola);

A criança com TDAH pode se relacionar com adultos de maneira desinibida, mas quando precisam interagir com pessoas da sua faixa etária não conseguem estabelecer muita sintonia. Isso a torna impopular e antissocial com outras crianças, e gera baixa autoestima;

O comprometimento cognitivo é um ponto muito importante. Isso significa que elas podem apresentar atrasos específicos no desenvolvimento motor, na linguagem e na aprendizagem também.

Qual o tempo de manifestação desses sintomas dentro do âmbito do TDAH?

Os critérios diagnósticos trazidos pelo Ministério da Saúde exigem que os sintomas sejam vistos e analisados em várias situações e\ou vários ambientes que essa criança frequenta, por pelo menos seis meses. Aliás, o diagnóstico deve ser sempre realizado por um médico psiquiatra, pediatra ou outro profissional de saúde.

E o tratamento?

A intervenção varia de criança para criança. Se houver comorbidade, por exemplo, o tratamento pode ser feito de forma diferente. De maneira geral, ele consiste em psicoterapia, medicação e acompanhamento multidisciplinar; com educadores e terapeutas educacionais.

Por que é importante se atualizar?

Buscar conhecimento é o caminho ideal para quem quer se fortalecer com informações baseadas em evidências científicas e propor as melhores soluções às crianças com TDAH. Por isso, o aperfeiçoamento feito por meio de cursos representa uma excelente opção.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção\Hiperatividade e Dislexia no Contexto Escolar, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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