neuropsicomotricista

Em primeiro lugar, antes de você entender quem é este especialista, nada melhor que destrinchar a origem dessa palavra enorme. Provavelmente, o termo neuropsicomotricista remete a um tema bastante comum em nossos conteúdos: a psicomotricidade.

Se você já conseguiu identificar essa ligação, o caminho está correto. Porém, alguns detalhes precisam ser explicados para ajudar ainda mais na compreensão de nossos leitores. De maneira geral, o neuropsicomotricista é alguém que trabalha e desenvolve estratégias direcionadas à formação global de crianças, adolescentes e adultos.

Quais são as áreas estudadas na neuropsicomotricidade?

A professora Juliana Montenegro, do Grupo Rhema Educação, enfatiza que a neurologia sempre esteve em diálogo com a psicomotricidade. Dessa forma, é inevitável não estabelecer a ligação entre elas. Assim, os campos estudados na neuropsicomotricidade são os seguintes:

Neurologia: o estudo das estruturas que compõem o cérebro, assim como a maneira como ele se modula e se forma a partir da fase embrionária (durante a gestação);

Psicologia: o estudo do comportamento é um fim em si próprio e um meio para predizer e controlar o comportamento;

Motricidade: o estudo do movimento só é viável e equacionável com a contribuição de ambas as ciências e metodologias. Estuda as relações entre as funções do comportamento e as estruturas do sistema nervoso que o suportam e o regulam, demonstrando a sua integração e interação sistêmica.

Confira abaixo os detalhes que fazem parte dessa importante profissão.

O que faz um neuropsicomotricista?

Como você viu acima, a neurologia, a psicologia e a psicomotricidade estão intimamente relacionadas à função desempenhada pelo profissional. Com isso, podemos dizer que quem se dedica a esse importante papel domina todas as abordagens associadas ao processo de ensino-aprendizagem e às dificuldades identificadas em alunos.

Inclusive, o aspecto motor das crianças é um elemento fortemente trabalhado nesse esquema. A propósito, o especialista é o responsável por entender como o público assistido se comporta e aprende diante do desenvolvimento de suas práticas motoras e do aspecto psíquico e emocional.

Outro ponto que deve ser considerado é como ocorre a interação do pequeno durante o aprendizado. Desse modo, a pessoa que lida com todas essas questões deve se equipar com muitas informações pautadas em embasamento científico.

O neuropsicomotricista trabalha somente no contexto do TEA?

O profissional atua em todos os cenários possíveis que envolvam a aprendizagem, o comportamento e a evolução da área motora, ou seja, com crianças típicas e atípicas. Nesse caso, alguns aspectos indispensáveis como a habilidade de leitura, a escrita, a linguagem e a consciência corporal são trabalhadas à luz da neurologia, da psicomotricidade e dos distúrbios observados.

Contudo, as crianças que recebem o diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) também são beneficiadas com a presença dos neuropsicomotricistas. A maioria desses alunos necessita de um acompanhamento mais próximo, pois eles tendem a manifestar dificuldades pontuais ou não em aspectos psicomotores, por exemplo.   

Quais são os benefícios trazidos pelos neuropsicomotricistas?

Até aqui você já viu como esses profissionais são essenciais para o processo de desenvolvimento das crianças. No entanto, as contribuições que eles trazem precisam ser detalhadas. O professor Luiz Paulo Moura Soares, do Grupo Rhema Educação, mostra os pontos positivos que são notados a partir da:

– Tonicidade com o sistema neuroemocional e a comunicação não-verbal;

– Controle postural e equilibração com a atenção, a integração sensorial proprioceptiva e exteroceptiva; e a regulação comportamental;

– Lateralização com especialização hemisférica e o potencial de aprendizagem;

– Estruturação espaço-temporal com agnosia localizacional, junto com orientação e monitorização temporal espacial;

– Praxia global e o investimento lúdico, a inteligência cenestésica e o desenvolvimento da autoestima e da autoeficácia;

– Praxia fina e sua implicação na planificação, execução e monitorização da criatividade na aprendizagem não simbólica e simbólica na resolução de problemas.

Quais são os 3 pilares da neuropsicomotricidade?

Em artigo publicado anteriormente pela Rhema Educação já havíamos mostrado em que pilares essa área de estudo estava alicerçada. Assim sendo, vale relembrar o que estudiosos conseguiram identificar. Segundo eles, a neuropsicomotricidade está amparada em 3 vertentes, como você vai ver a seguir:

Querer fazer – emocional (sistema límbico);

Poder fazer – motor (sistema reticular);

Saber fazer – cognitivo (córtex cerebral).

Desse modo, os profissionais precisam compreender qual é a atuação do cérebro. Essa investigação deve ser feita de maneira minuciosa. Inclusive, a maneira que a estrutura cerebral encontra para se organizar e trabalhar contribui com o seu funcionamento.

Com isso, é muito importante que especialistas possam compreender esses caminhos. Consequentemente, eles adotam condições para intervir nos casos de atrasos de desenvolvimento psicomotor e nas disfunções presentes nos aspectos neurodesenvolvimentais das crianças.

Como saber mais?

O caminho para adquirir conhecimento e embasamento científico pode ser bastante atrativo, principalmente quando há abordagens dinâmicas e que aproximem o aluno das situações do dia a dia. Teoria e prática que andam lado a lado.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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