A psicomotricidade de uma criança é um aspecto que deve ser priorizado para o seu desenvolvimento pleno. A princípio, esse importante detalhe depende também da maneira que os profissionais vão trabalhar com todas as habilidades que estão relacionadas.

Assim sendo, conhecer os passos que delineiam a avaliação psicomotora pode assegurar um processo satisfatório focado no progresso do pequeno. Com isso, o educador e\ou o especialista que se interessa por essa abordagem precisa ter em mente as estratégias utilizadas para realizar as análises necessárias.

O que levar em conta na Avaliação Psicomotora?

Primeiramente, para que isso aconteça da melhor forma, alguns fatores precisam ser evidenciados, tais como:

– Atitudes do avaliador

Ambiente organizado, condições mínimas com iluminação e espaço adequado para a execução de tarefas. Além disso, é importante se certificar de que o material esteja preparado e organizado antes da aplicação do exame motor.

Ainda nessa seção, podemos salientar que o profissional responsável pela avaliação deve deixar a criança à vontade e relaxada a fim de diminuir qualquer inibição ou bloqueio. Afinal, essas duas situações podem impedir que o avaliador faça uma observação mais detalhada sobre o pequeno.

Inclusive, saber como chegar até essa criança e procurar descobrir qual o seu interesse são degraus que possibilitarão o profissional a se aproximar mais. Isso faz que ela se sinta tanto acolhida como respeitada.

Desse modo, o ato de oferecer um ambiente mais agradável facilita o objetivo de estabelecer a confiança do pequeno. Esse cenário permite que ele demonstre quais são suas habilidades, além de se sentir seguro antes da realização da avaliação psicomotora.

Algo relevante a ser analisado pelo avaliador é a importância da voz, do calor e do ritmo das perguntas. Em outras palavras, o profissional precisa observar como a criança reage a todo esse ambiente e quais são as sensações manifestadas, por exemplo.

Aliás, outro ponto que merece enfoque é o respeito que o observador deve demonstrar diante das respostas emitidas pela criança. Essa dica é importante, pois o profissional não deve manifestar nenhum juízo de valor, tendo em vista que o pequeno pode ficar intimidado e colocar a espontaneidade (tão importante) à prova.

– Descrição do comportamento da criança

Aqui, o especialista deve examinar qual o tipo físico da criança, ou seja, se ela é alta, baixa, atlética, etc. Por outro lado, é preciso investigar se ela se cansa facilmente – qual é o ritmo que ela demonstra ao executar suas tarefas.

Além disso, a atitude e a conduta geral manifestadas pelo pequeno é um detalhe muito importante. Dessa maneira, aspectos como alterações respiratórias, inibições e ansiedade devem ser sempre levados em conta.

As manifestações alérgicas e os aspectos ortopédicos são dois tópicos muito importantes, visto que ambos podem interferir no desempenho e no resultado da avaliação. Nesse sentido, é preciso observar se a criança faz uso de algum aparelho que dê suporte a ela.

Ainda no contexto comportamental, os profissionais devem verificar se o pequeno possui tiques ou manias; e observar quando esses gestos se tornam mais acentuados. Do mesmo modo, expressão verbal, capacidade de atenção e concentração também devem estar em evidência.

O nível de execução de todos os exercícios deve investigar se a criança apresenta dificuldades para realizar atividades. Em seguida, o profissional deve olhar com atenção para a velocidade e o ritmo de execução do processo de aprendizagem, pois a forma como o pequeno aprende depende muito desse aspecto.

Inclusive, dois pontos que também são fundamentais para a avaliação psicomotora são a predisposição à fadiga e a inibição da criança. Isso é importante para que as intervenções não sejam impactadas de forma direta e indireta.

O que não pode faltar para a prática de uma avaliação psicomotora?

De acordo com estudos, é fundamental que haja o entendimento das áreas da psicomotricidade humana para nortear o conhecimento das áreas motoras e promover procedimentos de verificação de habilidades, são elas:

– Motricidade fina e global;

– Equilíbrio;

– Esquema corporal;

– Organização espacial e temporal;

– Lateralidade;

– Linguagem e pensamento.

Todas essas áreas são trabalhadas detalhadamente para propiciar uma excelente avaliação às crianças. Com isso, o processo de desenvolvimento dos pequenos encontra o caminho adequado para que haja a consolidação do aspecto psicomotor tão necessário.

Qual é o impacto da avaliação psicomotora no aspecto psicopedagógico da criança?

Antecipadamente, é possível dizer que o impacto da avaliação é completo, pois toda a dinâmica de aprendizagem está relacionada ao aspecto psicomotor. Dessa forma, podemos relembrar os grandes eixos da psicomotricidade para reforçar como está tudo interligado.

Os eixos são os seguintes: coordenação estáticodinâmica, oculomanual, organização espacial e temporal da gestualidade instrumental, estrutura do esquema corporal, afirmação da lateralidade e domínio tônico, entre outros. Por fim, é fundamental que haja essa preparação para a evolução da criança.

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