Olá Professor,
 
Dentro de todas as dificuldades e desafios no cotidiano, uma das que mais destaca-se é a Inclusão Escolar no Autismo.
 
Um assunto polêmico porém que precisa ser debatido! 
Quais são os direitos do Autista? Qual o papel do professor, da equipe multidisciplinar? E da família?
 
Saiba mais sobre todas estas perguntas nesta matéria que preparamos para você!
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AUTISMO E A INCLUSÃO ESCOLAR
O ingresso de uma criança autista em escola regular é um direito garantido por lei, como aponta o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que trata sobre a Educação Especial.
 
A inclusão começa com a chegada desse aluno à escola, mas é preciso também garantir sua permanência e aprendizagem.
 
A busca da jornalista Janine Saponara por uma escola ao seu filho, André, 16, não foi das mais fáceis. Tudo esbarrava na questão da aceitação do garoto autista que, até os 11 anos de idade, estudou em uma escola privada tradicional de São Paulo. “Já vinha sendo notificada do seu comportamento diferente nas atividades e depois que tive certeza do diagnóstico do Autismo, ouvi da instituição que eles não estavam prontos para incluí-lo”, relembra a mãe.
 
As instituições não podem negar a matrícula desses alunos nem exigir qualquer tipo de laudo médico. Mas será que a Instituição não está receosa quanto a sua capacidade em incluir este aluno?
 
É PRECISO CAPACITAR-SE
 
A equipe profissional tem um papel de grande relevância na vida de uma pessoa que apresente alguma síndrome, sobretudo que esteja relacionada ao TEA. Os educadores, por exemplo, podem estabelecer parâmetros que sejam utilizados para aproximar o aluno autista dos demais. Esta talvez seja a ponte que precisava ser erguida na educação: a convergência entre estudantes regulares e especiais.
 
É essencial a consistência do trabalho em equipe com o objetivo de promover o desenvolvimento e bem-estar da criança. Para isso, é preciso saber como estabelecer uma relação de trabalho frutífera e dinâmica, entre os familiares, os profissionais da escola e os profissionais da equipe multidisciplinar. A aprendizagem cooperativa entre a criança com autismo e os colegas também é uma questão que a equipe deve estar preparada.
 
A inclusão dos temas de interesse dos estudantes no planejamento das aulas, atividades práticas, o uso de apoios visuais, música, gestos e objetos facilitam o aprendizado. Além disso, a equipe pedagógica deve estar apta a ideias sobre como nutrir a autoestima e autoconfiança da criança, essenciais para que o estudante se mantenha concentrado no processo de aprendizagem.
 
Para trazer acessibilidade ao ensino-aprendizagem, a maioria das crianças com autismo se beneficia, pelo menos nos primeiros anos da educação inclusiva, de materiais pedagógicos que acolham seus interesses, suas necessidades motoras e sensoriais, suas habilidades de atenção. A forma como uma informação é oferecida e a forma como se pede que a criança execute uma tarefa específica podem ser essenciais para um resultado positivo.
 
Se o grau de complexidade de uma tarefa é alto demais para a criança, a aprendizagem não é acessível e o sentido de auto competência da criança é prejudicado. Entretanto, se o grau de complexidade da tarefa é baixo demais, a criança pode ficar entediada e não querer participar das atividades. Respeitar o desenvolvimento único de cada criança é uma das missões da escola inclusiva.
Por estas questões o professor e a equipe multidisciplinar precisam estar altamente capacitados, para que o desenvolvimento do aluno Autista não seja comprometido com a Inclusão Escolar.

 

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