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Em primeiro lugar, é importante ter em mente que o processo de aprendizagem está interligado aos aspectos comportamentais. No caso das crianças que vivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitos estudos embasam as teorias que comprovam como as dinâmicas do aprendizado podem ter mais relações do que se pensa. 

Assim, podemos destacar que a Teoria Behaviorista é uma das mais trabalhadas em todo o mundo, em função da sua eficácia. Além disso, pesquisadores se pautam em três princípios Behavioristas determinantes de aprendizagem para potencializar o desenvolvimento dos alunos. 

Portanto, é interessante conhecer de maneira aprofundada que princípios são esses. Porém, antes de mostrar a vocês os três pilares do behaviorismo na aprendizagem, devemos relembrar em que consiste essa importante corrente teórica. 

O que é Behaviorismo?

Primeiramente, a expressão Behaviorismo tem origem no substantivo inglês behavior (comportamento). Tendo origem no século XIX, o behaviorismo encontrou inspiração no positivismo e se pauta na observação pública do comportamento como objeto de estudo da Psicologia. 

Desse modo, é possível dizer que a influência dos positivistas sobre o Behaviorismo explica o porquê da abordagem do professor Skinner ser tão utilizada. A princípio, devemos salientar que a aproximação com a linha positivista fez o Behaviorismo valorizar informações evidentes, ou seja, afastando tudo o que estivesse no campo das suposições. 

Na prática, os adeptos do positivismo não consideravam a dúvida e a ciência como elementos que pudessem dividir o mesmo espaço. Por sua vez, Skinner – psicólogo, teórico e precursor do chamado behaviorismo radical – procurou fundamentar suas pesquisas somente em objetos de estudos que fossem mensuráveis, sólidos; ou seja, apenas onde houvesse constatações do que estava em análise. 

A abordagem proposta por Skinner é pautada em duas variáveis que se complementam: o estímulo e a resposta. Ambas trazem como objetivo a análise do comportamento; e que pode ser muito útil na observação comportamental do processo de aprendizagem. 

Quais são os 3 princípios behavioristas de aprendizagem?

Antecipadamente, esses princípios servem de base para o que os behavioristas chamam de condicionamento operante – que mostraremos mais à frente. Assim, os 3 princípios behavioristas de aprendizagem são os seguintes:

– Princípio da resposta ativa (o animal toma a iniciativa de atuar no meio): aqui há uma referência à inciativa própria, ou seja, um comportamento que realiza a ação;

– Princípio das pequenas etapas que permite aproximações sucessivas ao objetivo final: nesse caso, podemos destacar o valor do passo a passo, do aspecto gradual para possibilitar o aluno a alcançar o que se espera. No processo de aprendizagem do aluno com autismo, os professores precisam ensinar por etapas para que haja uma fruição satisfatória por parte da criança. 

Além disso, esse princípio pode ser muito útil para aprendizados no ambiente doméstico. Por exemplo: é possível fragmentar todos os pontos que servem para preparar o caminho dos pequenos ao ato de se higienizar de maneira adequada. Isso é muito importante para promover a autonomia deles.

– Princípio da confirmação imediata (reforços imediatos ao comportamento vão nos modelando): isso diz respeito à execução de tarefa e recompensa, mas não somente. Ou seja, esse princípio deve ser voltado também para a funcionalidade exercida pela criança.

 O aspecto funcional é primordial para o desenvolvimento cognitivo, motor e social no TEA. Por isso, o trabalho a ser feito com base nesse princípio deve ser muito bem elaborado.

Portanto, cabe uma análise sobre o aproveitamento do pequeno no contexto em que ele esteja inserido. Inclusive, o reforço imediato é uma excelente forma de possibilitar a ação do aluno com autismo em sala; uma estratégia que favorece a concretização de comportamentos que incentivam a autonomia, por exemplo. 

Por que o condicionamento operante é mais importante para behavioristas?

O condicionamento operante, junto com o respondente, faz parte de um conjunto de comportamentos que resultam dos estímulos e das respostas mencionadas anteriormente. No entanto, o operante tende a ser mais analisado e valorizado pelos pesquisadores do Behaviorismo. 

O motivo está no fato do condicionamento operante exercer um papel muito mais determinante na construção da conduta humana. Já o respondente não tem tanto impacto na definição do comportamento do indivíduo.  

Além disso, o condicionamento operante abrange dois polos que pode determinar o aspecto comportamental da criança. A dualidade está entre as noções de reforço e castigo. Resumidamente, a primeira se volta para o aumento da frequência do comportamento. Já a segunda (noção) tem uma inclinação maior à diminuição do comportamento do pequeno.

Como aprender com mais profundidade?

Você acabou de ver apenas uma parte do amplo universo dos princípios behavioristas de aprendizagem. O conteúdo é muito mais denso e complexo para ser estudado e praticado. 

No entanto, a opção pela especialização é importante por possibilitar um aprendizado aprofundado sobre o tema estudado. Com isso, o curso de Pós-Graduação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) – Na Educação de Pessoas com TEA, do Grupo Rhema Educação, garante uma imersão nessa abordagem.

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