Olá, professor! A Síndrome de Down é uma condição rara, que traz algumas mudanças físicas e neurológicas. Pode ser que você tenha um aluno com essa condição em sua turma. Mesmo que não tenha, é importante se informar de maneira adequada a respeito, com a finalidade de prover o melhor ensino possível.

É sobre esse assunto que vamos discorrer no artigo de hoje. Continue conosco, e prossiga na leitura! 

O que é Síndrome de Down?

A Síndrome de Down é uma condição que também é conhecida como “trissomia do cromossomo 21”. Isso acontece porque, comumente, possuímos 48 cromossomos. Porém, na Síndrome de Down, um cromossomo se liga ao par 21, que forma 1 trio de cromossomos. Isso equivale a um total de 47 cromossomos.

Por isso, a condição causa um atraso no desenvolvimento psicomotor. Inclusive, ao nascer, seu Sistema Nervoso Central não está totalmente desenvolvido. Dessa forma, o ambiente, o comportamento e a biologia é que vão ditar como será o desenvolvimento da criança. É muito importante estimulá-la desde cedo.

Além disso, o bebê nasce com uma falta de tônus muscular, ou seja, nasce “molinho”. Essa condição é denominada hipotonia. Trata-se de uma fraqueza muscular, que deve ser corrigida o quanto antes. Um método muito utilizado é o da fita adesiva. Colocar fita adesiva no queixo do portador, por exemplo, pode ajudá-lo a manter a língua dentro da boquinha.

Quais são as características da Síndrome de Down?

O diagnóstico dessa condição é feito logo antes do nascimento, através de exames. Porém, de qualquer forma, os indivíduos compartilham as mesmas características físicas, como:

  • Nariz achatado;
  • Baixa estatura;
  • Hipotonia;
  • Dedos curtos e mãos pequenas;
  • Única prega palmar;
  • dobras da pele nos cantos internos do olho e linhas ascendentes.

Dificuldades apresentadas pelo aluno com Síndrome de Down

Para um aluno diagnosticado com a Síndrome de Down, é extremamente importante que os professores e educadores conheçam as suas dificuldades. Elas são:

  • Deficiência auditiva (até 75% pode ter perda auditiva nos primeiros anos);
  • Atraso nas habilidades motoras finas e grossas (dificuldades nas habilidades escritas);
  • Dificuldades na fala e na linguagem, levando à baixa interação e vocabulário pobre;
  • Atrasos cognitivos.

Só é possível criar estratégias e formas de aprendizagem depois de entender as dificuldades que o aluno possui. Inclusive, uma das formas de estimular a criança com essa condição é através das brincadeiras. Por meio delas, a criança faz milhares de sinapses e é capaz de desenvolver a parte social, emocional, motora e cognitiva.

Conclusão

A síndrome de Down não é uma doença. Trata-se de uma condição que acompanha a pessoa desde seu desenvolvimento no útero. Ela pode apresentar dificuldades, como atraso na fala, na parte cognitiva e motora. Porém, com muito acolhimento e amor, o indivíduo portador pode ter uma vida positiva e muito feliz.

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Referências:

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Formação de professores e educação especial: o que é necessário saber? / Adenize Queiroz de Farias, Munique Massaro (organizadoras). – João Pessoa: Editora UFPB, 2021.

GOLDBERG, C.; SANT, A.V. Desenvolvimento motor normal. In: Tecklin JS. Fisioterapia pediátrica. São Paulo: Artmed; 2002.

GONÇALVES, Jullyana Pimenta Borges. Oficina pedagógica: (re) pensando a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais e a formação para o mundo do trabalho. Morrinhos, GO: IF Goiano, 2019.

MIGLIAVACA, M. Dra. Síndrome de Down. Disponível em: https://altadiagnosticos.com.br/saude/sindrome-de-down

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SHWARTZMAN. J. S. Síndrome de Down. Editora Manoelle Ltda. São Paulo/SP. 1999

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