Olá Educador,

Você sabia que utilizar os jogos da memória em sala de aula, pode ajudar muito na aprendizagem do seu aluno? Entenda um pouco mais na matéria a seguir… Boa leitura!

Durante séculos, na escola, memorizar foi sinônimo de decorar nomes, datas e fórmulas que seriam exigidos nas provas, nas chamadas e nos testes. Com base nos estudos sobre o processo de aprendizagem da criança, porém, concluiu-se que a decoreba era inimiga da educação. E a memória – confundida com repetição – foi posta de castigo.


Um grande erro. A memória é a base de todo o saber – e, por que não dizer, de toda a existência humana, desde o nascimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É ela que dá significado ao cotidiano e nos permite acumular experiências para utilizar durante toda a vida, afirma à psicóloga e antropóloga Elvira Souza Lima, especialista em desenvolvimento humano.
Nos últimos 20 anos, a neurociência avançou muito nas descobertas sobre o funcionamento do cérebro. Hoje se sabe o que acontece quando ele está captando, analisando e transformando estímulos em conhecimento e o que ocorre nas células nervosas quando elas são requisitadas a se lembrar do que já foi aprendido. Com isso o professor pode aprimorar suas estratégias de ensino, diz o neuropsiquiatra Everton Sougey, coordenador do curso de pós-graduação em Neuropsicologia da Universidade Federal de Pernambuco. Estão provadas, por exemplo, as vantagens de estabelecer ligações com o conhecimento prévio do aluno ao introduzir um novo assunto e de trabalhar também a emoção em sala de aula. O cérebro responde positivamente a essas situações, ajudando a fixar não somente fatos, mas também conceitos e procedimentos.

Quando assiste a uma aula, o estudante recebe informações de todo tipo, tanto visuais como auditivas. Elas se transformam em estímulos para o cérebro e circulam pelo córtex cerebral antes de serem arquivadas ou descartadas. Sempre que encontram um arquivo já formado (o tal conhecimento prévio), arrumam um “gancho” para o seu armazenamento, fazendo com que, no futuro, ela seja resgatada mais facilmente. É como se o recém-chegado fosse morar em uma nova casa, mas em rua conhecida, ilustra Elvira Lima. Quando essa informação é resgatada da memória, trilha os mais variados caminhos. Se eles já tiverem sido percorridos anteriormente, a recuperação de conhecimentos será simples e rápida. O que não tem nada a ver com decoreba.

Se o estudante não aprende um conteúdo é porque não encontrou nenhuma referência nos arquivos já formados para abrigar a nova informação e, com isso, a aprendizagem não ocorreu. Não adianta insistir no mesmo tipo de explicação, ressalta a neuropsicóloga Leila Vasconcelos, da Universidade Federal de Pernambuco. Cabe ao professor oferecer outras conexões. Como? Usando abordagens diferentes e estimulando outros sentidos. Daí a importância de investigar os conhecimentos prévios da turma e recordar conteúdos de aulas anteriores, para formar os ganchos e dispor de diferentes estratégias de ensino.


Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/memoria-aprendizagem-406599.shtml


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