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A sala de aula é um ambiente bem amplo e abarca questões que devem ser sempre revisitadas por especialistas e pela sociedade. Um dos temas mais sérios cujo debate precisa se fazer presente é a relação interpessoal dos alunos. Dentre os tópicos levantados, destacamos o bullying no autismo em crianças e adolescentes no contexto educacional.

Nesse sentido, muitos são os questionamentos que giram em torno das equipes pedagógicas e dos pais das crianças. Afinal, este não é apenas um problema de quem sofre as investidas dessa perseguição cruel por parte dos colegas, mas de todos aqueles que estão envolvidos com a comunidade escolar.

Como consequência, o rendimento desses alunos pode entrar em uma espiral de regressão acadêmica, pois eles tendem a se sentir profundamente intimidados diante dos episódios de bullying. O ato, que é muito grave, causa evasão escolar, problemas no aprendizado, transferências, brigas, entre outros.

Dessa forma, alguns questionamentos devem ser feitos: como a escola deve intervir no caso do bullying relacionado ao TEA (Transtorno do Espectro Autista)? Qual o papel dos pais? Como conscientizar os pequenos e os jovens? Como acolher o aluno? Como abordar o tema de maneira didática? Todas as respostas devem ser pensadas e colocadas em prática. Veja como a seguir.

O bullying no autismo deve ser combatido de que maneira?

Primeiramente, estamos diante de duas situações que precisam ser olhadas de forma atenciosa pelos educadores e familiares. No entanto, ambas podem ocupar o mesmo espaço na vida de uma criança.

A maneira adotada pelos adultos vai refletir direta e indiretamente no bem-estar do educando. Afinal, quando ele percebe que tem uma rede de apoio, sua confiança tende a ser maior para frequentar os espaços da escola.

Nesse caso, a forma que os professores propõem as medidas educativas é fundamental. Isso significa que tudo deve começar com uma conversa em sala de aula como estratégia de aproximar o tema ao conhecimento dos alunos.

Logo depois, o assunto deve ser tratado em atividades extracurriculares e fazer parte de projetos que tornem essa abordagem mais próxima do debate entre os próprios professores. Com isso, reunir-se com a coordenação pedagógica e estabelecer um diálogo para propor soluções é o passo inicial dessa jornada.

De que forma acolher quem sofre com o bullying no autismo?

A resposta é simples: com respeito e atenção. Nunca se deve diminuir o sofrimento do aluno. Desse modo, procure demonstrar o máximo de interesse em ajudá-lo. Se possível, leve a criança ou o adolescente para fora de sala e deixe-o um tempo em um local mais calmo para que ele possa se restabelecer.

A conversa com os demais alunos da sala de aula deve ser aberta e franca, de forma a promover a percepção de que tal atitude não é legal. Esse é o primeiro passo para a conscientização.

O que pode ser feito para conscientizar os pais?

A participação dos pais dos alunos é um ponto de total relevância nesse processo. Inclusive, não apenas os pais das crianças que sofrem o bullying, mas de todos aqueles que estão na escola.

Nesse sentido, os responsáveis pelos pequenos e adolescentes devem ser informados pelos professores sobre a proposta de combate ao bullying no autismo. As reuniões bimestrais ou semestrais entre os educadores e a família é uma ocasião ideal para apresentar a proposta de conscientização sobre o bullying, o TEA e o bem-estar da criança.

Além disso, se a escola contar com sites e blogs, a instituição pode investir em conteúdos que eduquem tanto os alunos quanto os adultos acerca do tema. Já pensou como pode ser interessante se a equipe pedagógica convidar os pais para assistirem a palestras que tratem do autismo?

A escola pode convidar familiares de alunos que foram diagnosticados com o transtorno e, com isso, aproximar ainda mais os desafios, as glórias e os aprendizados na trajetória de quem convive com o autismo. Nesse caso, a intenção é organizar um intercâmbio para a troca de experiências entre a família e a escola.

Como programas de conscientização refletem no cotidiano escolar dos alunos?

As crianças e os adolescentes também precisam ser estimulados por meio de projetos de conscientização. Isso pode ser trabalhado continuamente em atividades realizadas na instituição.

Assim sendo, existem muitas formas de levar o tema de forma didática, leve e interessante. Como exemplo, podemos citar a realização de um projeto sobre a mesma temática e que envolva todas as turmas da escola, por meio de mostras, apresentações, seminários (para adolescentes) e muito mais.

O reflexo que isso simboliza na vida dos alunos é incrível, pois eles passam a entender e a respeitar a diversidade presente na sala, além de reconhecer a individualidade de todas as pessoas. Aliás, isso tende a incentivar a pluralidade no contexto pedagógico, a partir da convivência entre os alunos.

Por que aprender mais é sempre necessário?

Ter um conhecimento aprofundado significa conhecer as linhas teóricas e as melhores abordagens para lidar com as várias situações. No caso do bullying no autismo, dominar as estratégias e oferecer as melhores soluções é um excelente caminho para o bem-estar e o aprendizado do aluno.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TEA – Transtorno do Espectro Autista, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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