tod-na-escola

Olá, professores!

O Transtorno Opositor-Desafiador (TOD) é um tema que sempre volta ao centro de nossas publicações. Afinal, o processo educacional exige uma série de estratégias que visa à proposição de técnicas direcionadas para os alunos que apresentam as características pertencentes ao TOD na escola.

Com isso, é preciso reiterar quais são os métodos adequados e como proceder com essas crianças diante dos sintomas existentes. Para tanto, nota-se também uma preocupação por parte dos educadores, uma vez que nem todos conseguem passar por cursos de capacitação para lidar com esses casos.

Inclusive, ressalta-se a importância de uma formação continuada a fim de que a prática pedagógica seja otimizada. Diante dos desafios do TOD na escola, veja abaixo mais detalhes de como é possível promover o enfrentamento de comportamentos disruptivos provenientes dessa desordem.

Como proceder com alunos diagnosticados com TOD?

Inicialmente, a melhor maneira de encarar essas situações é ter paciência. Embora pareça óbvio, apresentar-se a elas de forma ríspida não vai ajudar em absolutamente nada.

Afinal, aumentar o tom de voz e criar um clima pesado entre vocês apenas dará força para o comportamento rebelde do pequeno. Assim sendo, existem formas de amenizar esses momentos e tornar o seu trabalho mais eficaz. Confira a seguir:

– Tente sempre criar formas de estabelecer vínculos com esses alunos por meio de elogios. Ou seja, a cada atividade feita, mostre a eles o quão interessante foi a realização do exercício;

– Estimule o bom comportamento com oportunidades e privilégios. Por exemplo, dê a chance de a criança ser ajudante em alguma tarefa; ser ajudante de sala em determinados dias;

– Crie atividades que fujam da monotonia, pois o aluno com TOD tende a se entediar rapidamente;

– Tente ser flexível naqueles exercícios cuja pontuação do pequeno ficou aquém do esperado. Em outras palavras, dê a chance dele resolver novamente alguma questão que pode favorecê-lo;

– Diante de comportamentos disruptivos, mantenha a calma e procure levar a criança para fora de sala. Dessa forma, você pode conversar com ela e procurar entender o motivo de sua irritação.

Quem mais pode auxiliar?

Certamente, o professor não é o único a ter que lidar com esse aluno. O trabalho é contínuo e deve contar com um número maior de pessoas. Inclusive, toda a comunidade escolar precisa estar inteirada acerca da situação da criança para estar pronta a qualquer necessidade de auxílio. Além disso, os pais do pequeno são fundamentais para dar um passo de extrema importância: a busca por especialistas (neurologista, psiquiatra infantil, psicopedagogo, psicólogo).

Isso significa que diante dos fatos, os responsáveis pelo aluno devem procurar tratamento com o intuito de propiciar a ele as intervenções necessárias. Com efeito, o uso de medicamentos aliados a terapias tendem a diminuir muitos dos sintomas que atrapalham a interação social e a aprendizagem da criança.

O que mais o professor pode fazer?

Para tornar o cotidiano em sala de aula mais proveitoso e atrativo, uma coisa deve ser feita para lidar com o TOD na escola: formação continuada. Assim como mencionado anteriormente, a capacitação do educador é peça fundamental na busca por maneiras eficientes de lidar com a criança.

Dessa forma, quando o professor passa a conhecer as causas, os sintomas, as características e os efeitos do TOD, há grandes chances de se criar estratégias pontuais e eficazes. Além disso, você pode estabelecer comunicação com a equipe multidisciplinar responsável pelas intervenções psicopedagógicas, psicológicas e clínicas.

Essa troca de informações é crucial para que haja todo um trabalho de preparo e discussão de métodos que sejam satisfatórios. Aliás, o professor tem uma responsabilidade ímpar acerca de sua importância na maneira de lidar com essas crianças. Enfim, os desafios impostos pelo TOD podem ser dominados por uma boa equipe coordenada e que trabalhe sempre em conjunto.

Referência:

SILVA, T.C.G. Transtorno opositivo desafiador: como enfrentar o TOD na escola. Rio de Janeiro, 2017.

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome