Olá Professores,

No conteúdo de hoje falaremos sobre a Psicomotricidade Relacional e Autismo.

Primeiramente é importante definirmos o que é a Psicomotricidade Relacional, esta é uma metodologia que auxilia no processo de desenvolvimento psicomotor, afetivos, cognitivo, social e relacional por meio do brincar. O método é centrado em diversas formas de comunicação e pode ser uma ótima opção de terapia para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Por ser relacional, a interação e a percepção que as crianças podem ter umas das outras é um ponto bastante explorado nesse método. Essa compreensão por parte das crianças típicas auxilia na inclusão da criança com TEA.

Sabemos que a criança com TEA em geral se sente mais a vontade brincando sozinha e possui dificuldades de relacionar-se com outras pessoas, e em decorrência este sintoma indica-se o trabalho da Psicomotricidade Relacional.

A Psicomotricidade Relacional se tornou uma ferramenta capaz de favorecer um processo evolutivo da criança. Na prática educativa é a base fundamental para o processo de aprendizagem das crianças, constituindo-se para o conhecimento e domínio de seu próprio corpo bem como criar um ambiente de expressividade e de laços sociais.

Geralmente crianças com TEA necessitam aprender a conviver em grupo, modular seus comportamentos e encontrar possibilidades de interação.

O surgimento da psicomotricidade emergiu da necessidade de encontrar respostas para as dificuldades e questões dos aspectos cognitivos e motores, os quais neurologistas não solucionavam. Esta necessidade inicia-se quando na não é mais vista como um adulto em miniatura e a educação infantil passou a sofrer influências das áreas da Filosofia, Psicologia e Pedagogia.

O que mais se diferencia, é que elas consideram o corpo da criança como sendo prioritário aos seus aspectos cognitivos. A psicomotricidade relacional é algo que visa privilegiar a qualidade da relação afetiva, a disponibilidade tônica, onde o corpo e a motricidade são abordadas como unidade e totalidade do ser, almejando o bem-estar integral do indivíduo.

O indivíduo aprende a se relacionar consigo próprio para então relacionar-se com o outro, permitindo que este indivíduo estabeleça relações significativas, de entendimento em meio simbólico e assim elaborar a sua conduta no meio real.

Nesta vertente o método da psicomotricidade relacional é não diretiva, tendo como principal ação o jogo, o qual proporciona a capacidade de representação, imaginação e criatividade, onde o indivíduo inserido neste espaço lúdico é capaz de expressar suas emoções, interagir com o ambiente, com os objetos e com as outras pessoas

Segundo estudiosos sobre o assunto, a psicomotricidade está fundamentada em:

1. Proporcionar experiências corporais variadas pela exploração do espaço, do corpo e dos objetos mediante o jogar e o fazer exercícios;

2. Priorizar o estímulo da vivência simbólica, sendo que o movimento é realizado com intenção de representação, imaginação e comunicação;

3. Facilitar o contato das crianças por meio da expressividade e oralidade proporcionando a socialização e exteriorização

A psicomotricidade relacional desenvolve então a capacidade de percepção temporal, espacial e de simbolização pela consciência e controle do próprio corpo, destacando a relação entre a motricidade, mente e afetividade

Diante das características do TEA, como a dificuldade na comunicação, interação e comportamentos repetitivos, pode-se observar a importância da utilização da psicomotricidade relacional no desenvolvimento de crianças que apresentam o referido transtorno.

A psicomotricidade relacional, enfatiza o movimento do corpo na relação afetiva, dando a possibilidade de a criança ou o indivíduo perceber-se corporalmente e de se relacionar com o outro de modo seguro, podendo ainda, expressar-se e ser compreendida.

A qualidade afetiva que a psicomotricidade relacional estabelece na relação é de extrema importância, uma vez que crianças com TEA podem por meio desta relação de afeto, possuir a condição de se ver e de se conectar com o mundo ao seu redor.

Portanto, os benefícios da prática da psicomotricidade relacional com crianças que apresentam o TEA, estende-se tanto a elas quanto aos seus pais, familiares e rede de apoio, sendo que esta prática pode ser realizada em espaços escolares ou em clínicas de psicomotricidade.

Na escola o professor precisa estar preparado para que obtenha técnicas para o desenvolvimento de seus alunos TEA, e também para que possa intervir de forma dinâmica em sala, auxiliando inclusive a família e assim tornando-se uma grande rede de apoio ao pequeno.

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