As pessoas que trabalham com educação infantil sabem que essa área está permeada de práticas bem legais e que representam estratégias determinantes para o desenvolvimento dos alunos. Assim sendo, podemos ressaltar três técnicas que fazem muito sucesso entre os pequenos, são elas: a musicalização, a arteterapia e a contação de histórias.

Além disso, os benefícios também são vistos no desempenho dos professores, uma vez que eles ganham ainda mais fôlego para a proposição de atividades lúdicas em sala de aula. Diante dos pontos positivos tanto para a turma como para os educadores, nada melhor que mostrar quais os principais objetivos dessas importantes abordagens. Confira abaixo.

Como a musicalização contribui para a aprendizagem das crianças?

Em primeiro lugar, o uso da musicalização nos anos iniciais da educação é uma excelente maneira de promover a evolução de habilidades indispensáveis no processo de alfabetização. Isso significa que os pequenos passam a ser estimulados a partir do contato com a música e, como resultado, aspectos cognitivos, psicomotores e sociais começam a se estabelecer.

Portanto, a prática da musicalização proporciona ganhos observados na concentração, coordenação motora, sensibilidade, interação social, sensibilidade e percepção aos sons, inteligência emocional e outros pontos. De acordo com estudos, os alunos que podem contar com essa técnica no ambiente escolar também têm como resposta um melhor aproveitamento na aprendizagem.

Nesse sentido, a utilização da música nos espaços pedagógicos proporciona vários benefícios, dentre eles:

A aquisição de vocabulários e o fortalecimento da linguagem;

– O conhecimento acerca da cultura local e nacional (folclore);

– O autocuidado (música para lanchar, lavar as mãos);

– Os contatos inicias com a matemática (canção para contar os dedos dos pés e das mãos, os objetos etc.).

Aliás, o uso das canções durante as aulas e as tarefas também pode favorecer uma integração e um reconhecimento maior do aluno com ambiente. Dessa forma, os professores podem criar maneiras de aproximar os pequenos dos espaços e tornar a experiência escolar bem proveitosa.

De que forma a arteterapia auxilia no desenvolvimento dos alunos?

Outra técnica que também é responsável por exercer uma série de ganhos nas crianças é a arteterapia. Afinal, ela aposta na junção de elementos de peso, como a própria música; além do desenho, da pintura, do barro, do gesto, da argila e da dança. Inclusive, os pequenos podem realizar as atividades tanto individual como coletivamente.

Os objetivos da arteterapia são voltados para o fortalecimento, a manutenção e a expressão das emoções do indivíduo. Com isso, os educadores precisam conhecer a fundo como se dará essa abordagem.

Como resposta, os alunos passam a apresentar progressos em áreas importantes, principalmente aquelas ligadas ao pensamento, à memória, à concentração, à execução, ao improviso; aos aspectos afetivos, emocionais e cognitivos. Assim, os professores devem pensar que atividades mais combinam com a ocasião. Veja as opções:

Pintura;

– Teatro;

– Apresentação musical ou folclórica;

– Escultura;

– Recorte;

– Gravuras;

– Escrita;  

– Outros.

Como a contação de histórias pode complementar a aprendizagem?

O terceiro destaque é uma prática muito legal, porque a contação de histórias trabalha com a criatividade e a imaginação dos pequenos. Além de divertida, essa tarefa também ajuda os alunos no desenvolvimento cognitivo, na aquisição da linguagem e na memória.

Os educadores que utilizam esse recurso aproximam as crianças de benefícios incríveis a elas. Por meio da contação, fatores como aprimoramento da empatia e o aumento de cultura também são evidenciados.

Durante a realização da atividade, os professores estão aptos a estimularem nos alunos o gosto pela leitura e pela escrita. Isso pode surtir um efeito muito bom se os pequenos já estiverem em condições de criar as próprias histórias e compartilhar com os demais colegas.

Para tanto, é necessário que os professores consigam avaliar o contexto sociocultural das crianças a fim de que as obras escolhidas sejam suficientes para atrair todas elas.  Nesse caso, a dica é fazer uma caixinha de leitura, onde cada um deve escolher um livro para ser lido em determinado dia ou semana.

Seja como for, a escolha pela contação de história é sempre um acerto, pois ela agrega a turma em uma mesma sintonia. Logo, a interação social propiciada pela prática reflete no desempenho dos educandos.

Essas práticas podem ser aplicadas em todos os tipos de turma?

Sim. Elas são indicadas para a sala de aula composta por alunos da educação infantil, especial e inclusiva. Afinal, as três são excelentes no processo de desenvolvimento dos alunos.

Quando bem estabelecidas e direcionadas, as técnicas podem contribuir com crianças neurotípicas e aquelas que vivem com algum transtorno ou síndrome, por exemplo. De forma mais direta: a neuroplasticidade do cérebro permite que todos aprendam e adquiram novas habilidades, se forem devidamente estimulados.

Como dominar essas abordagens?

Para quem deseja conhecer tais estratégias com profundidade, um estudo sério e focado é a melhor opção. Na especialização, os professores – ou outros profissionais interessados – terão a chance de explorar todos os assuntos relacionados ao tema.

Portanto, o curso de Pós-Graduação em Arteterapia, Musicalização e Contação de História, do Grupo Rhema Educação, oferece as melhores bases teóricas e práticas para o domínio dessas técnicas. Os alunos contam com aulas dinâmicas (online e ao vivo), professores experientes e materiais atualizados.  

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