ABA

A utilização de abordagens científicas para o desenvolvimento de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é algo que tem ganhado espaço em diversos espaços, sobretudo nas instituições de ensino. Nesse sentido, a preparação do ambiente escolar para intervenção com Análise do Comportamento Aplicada (ABA) funciona como um caminho importante na busca pela evolução social e cognitiva dessas crianças.

Com isso, os questionamentos que ficam são: como as escolas têm trabalhado para proporcionar um cenário adequado para a aprendizagem dos pequenos? Como a gestão escolar pode desempenhar um programa que vise à preparação de conteúdos adaptados sem abrir mão da inclusão? Como readequar sem excluir?

Essas perguntas são apenas alguns daqueles que devem sempre vir à tona em reuniões de educadores e terapeutas (como os psicopedagogos). Dessa forma, pensar em possibilidades que valorizem a experiência de alunos com TEA e professores é um caminho necessário, principalmente quando o aspecto ambiental reflete direta e indiretamente nesse contexto.

O que deve ser feito para iniciar essa adaptação?

Antes de mais nada, a primeira providência a ser tomada é analisar quais são as práticas educacionais em funcionamento na instituição em que o aluno está. Isso significa que a maneira como os conteúdos e as formas de avaliação está posta pode contribuir ou prejudicar a inserção da criança em um projeto de alfabetização e aprendizagem.

Portanto, juntar todos esses elementos e promover melhorias nesse aspecto é um passo fundamental. Consequentemente, é possível iniciar um projeto pedagógico eficaz que valorize os pontos trazidos na ABA.

Quais os principais pontos a serem considerados no ambiente escolar?

Passada a etapa inicial – a análise do que é praticado na escola – a próxima providência é pautada na execução de abordagens cujos resultados tendem a promover efeitos positivos para as crianças com TEA, dentro do cenário da ABA. Assim sendo, vejam quais são elas:

– Buscar ao máximo a aproximação das intervenções da ABA ao currículo pedagógico desenvolvido na escola;

– Promover uma avaliação dos níveis de habilidades das áreas trabalhadas no contexto pedagógico; e como isso vai se refletir no progresso educacional do aluno em questão;

– Criar um currículo individualizado que auxilie o pequeno no ambiente escolar, dentro das perspectivas concebidas para a evolução comportamental, educacional e social do aluno;

– Observar se essa adaptação curricular é responsável por delimitar o conteúdo de forma mais coesa, promovendo o aprendizado do aluno. Inclusive, analisar o que a criança aprende e o que ela sente mais dificuldade.

O PEI pode ser uma boa estratégia?

Sim, o Plano de Educação Individualizada (PEI) é uma excelente maneira de providenciar o desenvolvimento de crianças com TEA. Antes de tudo, você precisa saber que dentro da perspectiva da ABA, o PEI considera o aluno em sua totalidade, de forma que toda a prática desempenhada valorize a trajetória e as conquistas do educando.

Nesse sentido, o PEI merece ser destacado em função do seu impacto positivo no desenvolvimento do pequeno. Com isso, um detalhe importante é que antes de iniciá-lo, a escola deve colher todas as informações necessárias da criança a fim de que todo o seu aspecto comportamental seja considerado.

Em outras palavras, a instituição pode se basear em uma lista cujo conteúdo tenha elencado todos os elementos apresentados pela criança, a saber:

– As preferências do pequeno (brinquedos, brincadeiras, alimentos, desenhos, cores etc.);

– As necessidades educacionais do aluno;

– As habilidades (comunicação, linguagem, capacidades de adaptação, interação, entre outros).

Ainda assim, é válido lembrar que dentro do PEI, os professores e os terapeutas trabalham com uma periodicidade pré-estabelecida. Em outras palavras, as metas pensadas precisam ser mensuradas; e contar com a presença dos pais para a sua criação.

Por que a ABA merece ganhar mais espaço?

Diante da grande importância observada no desenvolvimento dessa ciência, a ABA tem se mostrado uma opção indispensável nas intervenções de crianças que vivem com TEA. Nesse caso, é fundamental que o seu alcance seja pensado e repensado para que mais pessoas sejam tratadas a partir dessa abordagem.

Assim, profissionais da educação e gestores escolares podem estabelecer todas as estratégias respaldadas por ela. Como resultado, o ambiente escolar ganha elementos de peso para a promoção de uma aprendizagem satisfatória para o aluno em questão.

Como os educadores podem se preparar para a intervenção com ABA?

O caminho ideal para a promoção da ABA no meio escolar é por meio de atualização. A formação continuada propicia essa imersão e a busca por conhecimentos. Então, os profissionais passam a entrar em contato com o que há de mais interessante e importante no meio científico, aliando teoria e prática.

Dessa forma, o curso de Pós-Graduação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) na Educação de Pessoas com TEA, do Grupo Rhema, oferece aulas dinâmicas (online e ao vivo), professores experientes e material atualizado; além de outros diferenciais de quem tem tradição em ensino.

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