Professora Me. Leila Pryjma
Grupo Rhema Educação

A internet foi criada para ser uma ferramenta de riquíssimo teor de cultura e conhecimento, mas com a falta de conhecimento que os pais têm com os dispositivos tecnológicos e com a mulher no mercado de trabalho, temos jovens que chegam a ficar 10 horas na frente do computador, porém sem aprendizado nenhum. Ficam navegando em sites de relacionamentos, redes sociais e não aprendem nada. Muitos pais, mediante esta situação, se sentem impotentes e frágeis, muitos até acreditam que o filho saiba muito de computador e nem percebem o que realmente está acontecendo.
Então, para facilitar a leitura vamos por pontos.
 
01.    Os pais devem saber as senhas de seus filhos menores.
Isso mesmo. Enquanto menores que são, devem obrigações a seus pais, que são responsáveis em monitorar o que está sendo realizado. Inclusive, há programas espiões gratuitos que podem ser utilizados sem a percepção do jovem. Saber a senha não significa ficar bisbilhotando e “jogando na cara” do filho certas conversas… Significa que ele saberá que você sabe a senha e por isso terá mais cautela.
02.    Vício em celular e internet é doença.
Passar muito tempo enviando mensagens, checando e-mails e jogando games pela web pode não ser um bom sinal. Segundo o “American Journal of Psychiatry”, mais que um vício, o uso excessivo de internet pode ser um distúrbio mental que deveria ser tratado como doença pela psiquiatria.
Para Jerald Block, psiquiatra da Universidade de Ciências e Saúde Oregon, em Portland, os sintomas incluem a necessidade de sempre procurar equipamentos e softwares melhores, além de passar horas e mais horas on-line.
De acordo com o editorial de Block, publicado na edição de março da revista especializada, os “viciados” podem perder a noção do tempo e chegam a esquecer de comer e dormir. O isolamento social também é outro sintoma apontado.
O especialista vai além, e descreve as realidades virtuais e os jogos multiplayer como “heroinware” –junção das palavras heroína e software.
No editorial, o autor cita pesquisas na Coréia do Sul realizadas após uma série de dez mortes em lan houses relacionadas a problemas cardiorrespiratórios –ao menos em sete da dez mortes as vítimas estavam participando de jogos on-line.
Segundo o autor, o vício em internet se tornou um problema de saúde pública no país. Usando dados de 2006, ele afirma que o governo estima em 210 mil crianças o número de pessoas entre 6 e 19 anos que sofrem do problema e necessitam tratamento.
03.    Pedofilia
Pedófilos costumam usar a Internet pela facilidade que ela oferece para encontrarem suas vítimas de forma rápida e segura e devido a esse fenômeno de modernização devemos ficar atentos e educar nossas crianças a usarem a internet de forma consciente e adequada, trazendo a eles atrativos diferentes daqueles que levam as crianças ao papel de vítima. O risco online se encontra em toda a rede mais o maior risco se encontram realmente Nas salas de bate-papo ou redes sociais pois é ali que eles os pedófilos praticantes adotam um perfil falso e usam a linguagem que mais atrai as crianças e adolescentes. Por isso é muito importante não divulgar dados pessoais na Internet, como sobrenome, endereço, telefone, escola onde estuda, lugares que frequenta, e fotos, que podem acabar nas mãos de pessoas mal intencionadas.
E todas essas informações devem ser frequentemente monitorada pelos pais ou responsáveis, não devendo esses pais e responsáveis se sentirem invasores das informações que seus filhos disponibilizam online mais sim pais cuidadosos tementes a Deus que amam seus filhos e responsáveis.
De acordo com Anderson Batista, fundador do site Censura, “às vezes, a criança envia uma foto para um colega de classe e essa imagem acaba caindo na rede dos pedófilos. Ou porque alguém ligado ao colega que recebeu a foto está numa rede de pedofilia, ou porque a imagem foi colocada em algum blog e, com isso, se tornou pública”.
04.    O Fenômeno “Whatsapp” e “snapchat”
Um dos  programas que mais nos dá trabalho no Colégio é este programa. Este programa permite que se envie fotos e vídeos para os outros e que se criem grupos “secretos” ou “fechados” entre pessoas.
Pais, estejam muito atentos para saber o que é que seu/sua filho/a está fazendo no “Whatsapp”. Meninas compram sutiãs novos e enviam fotos para as amigas, a amiga, por sua vez, copia a foto da suposta “melhor amiga” e envia para outro grupo fechado a imagem dela (que pode ser sua filha). Meninos tiram fotos de suas partes íntimas e enviam. Pessoas “zoam” umas com as outras como se isso fosse extremamente normal.
O desgaste emocional quando atendemos um jovem ou uma jovem em que sua foto, tirada de uma maneira muito íntima, cai na rede, é muito triste. A situação se torna mais triste ainda, pelo pais, que  talvez até inconscientemente ficam procurando culpados e o culpado é o próprio jovem, que veiculou sua foto sem responsabilidade.
Aliás, aproveito para lembrar que o facebook é um site de relacionamento e entretenimento para adultos, por isso, muitos menores mentem suas idades para abri-lo.
05.    Computador no quarto
O computador deve estar num local de acesso de toda a família. Computadores no quarto dão ao jovem uma sensação de liberdade extrema, fazendo com que realizem determinadas atividades que não são aprovadas pela família, inclusive a entrada em sites destinados somente a maiores.
06.    Regras em relação ao uso do celular
O celular NÃO pode ser utilizado desmedidamente pelos jovens, neste intuito ouso sugerir algumas regras:
01.    Limite de créditos a serem utilizados durante o mês;
02.    Durante o horário de alimentação em família, o celular não deve ser utilizado;
03.    Determinar um horário da noite (por exemplo, 22horas)  em que o filho entregará o celular para os pais;
04.    Viagens em família não incluem o celular;
05.    Durante reuniões de família, almoço de domingo e passeios, o celular deve ficar com os pais.
E outras regras criadas de acordo com a dinâmica familiar.
07.    JAMAIS compartilhar, repassar, curtir ou replicar FOTOS em que haja um jovem (principalmente seu conhecido) sendo “zoado”
Numa causa judicial, ou no caso de se sentir prejudicado, a primeira medida a ser tomada para uma acareação é a verificação de quem “curtiu”, “compartilhou” e divulgou a foto, isso é capaz de ser feito com a busca do IP do computador.
08.    Para finalizar:
responsabilidade pela postagem na internet ou pelos próprios aplicativos de celulares é dos usuários, e/ou de seus representantes legais e dos próprios sites/provedores que hospedam o conteúdo ofensivo, que tem por obrigação manter controle eficaz sobre o uso indevido e identificar prontamente o usuário que lhe deu origem, através do código de identificação da máquina, da qual partiu a injúria, calúnia ou difamação a que se pretende reparar.
É de conhecimento público e notório que para acessar determinadas redes sociais, tais como, o facebook, muitos menores mentem sua idade para se cadastrar.
Sendo assim, recomendamos que redobrem os cuidados e tomem conhecimento dos sites, aplicativos e demais dispositivos acessados pelos seus filhos, bem como, dos assuntos por eles reproduzidos, para prevenirem responsabilidades e eventuais transtornos.

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