ensino de escrita e leitura

Olá, professores!

O ensino de escrita e leitura no percurso da Educação Infantil é um dos grandes desafios de nossa profissão. A complexidade que envolve esse processo justifica o trabalho em conjunto que deve ser realizado. A equipe conta não apenas com os educadores, mas, também, o auxílio de pais e responsáveis pela absorção do conhecimento pelas crianças.

Os elementos que fazem parte da ação de ensinar a leitura e a escrita são variados e encontram respaldo na disposição de materiais, além de interações que possibilitam a relação dos alunos com seus professores. No entanto, o papel dos docentes pode ser atribuído à intermediação que eles estabelecem com as tarefas, a dinâmica adotada, o próprio material e a constância do que é feito.

Todo professor atua como agente de transformação ao levar para o aluno os passos necessários para a aquisição da habilidade de ler e escrever. Os primeiros contatos com o livro e a orientação aos primeiros passos da sociedade grafocêntrica são fortemente influenciados pelos educadores. 

Que práticas devem ser levadas em consideração no ensino de escrita e leitura?

No ensino de leitura e escrita, algumas atitudes precisam ser priorizadas para que esse processo seja eficiente aos pequenos. É importante que tais práticas sejam trabalhadas, são elas:

– Induzir os alunos ao discurso, a falarem de si mesmos; isso ajuda a treinar a narrativa;

– As brincadeiras e as interações também devem fazer parte do trabalho. Esses elementos são parte da cultura das crianças. Portanto, não podem ser enxergadas apenas como estratégias de ensino;

– O ato da linguagem escrita deve ocorrer de maneira equilibrada em relação à oralidade e às outras formas de expressão;

– Inserir os alunos a uma cultura letrada por meio do contato de diferentes suportes e tipos discursivos tanto da oralidade quanto da escrita;

– Utilizar exemplos de práticas sociais para incentivar o ensino de leitura e escrita de forma significativa para o aluno. Mais uma vez a interação ganha espaço como uma dinâmica infalível e que ajuda a exercer a comunicação da criança.

O que mais deve ser considerado?

É fundamental que a criança seja estimulada. No entanto, os professores devem considerar as diferentes maneiras de organização da escrita do pequeno: de que forma ele foi produzido, sobre o que o texto fala e a sequência de exposição das ideias com o intuito de avaliar o processo de aprendizagem do pequeno como um todo. Importante lembrar que não somente a ortografia deve ser analisada.

Qual o impacto que as histórias contadas exercem na leitura e na escrita?

A narrativa como meio de indução aos alunos é excelente, pois ela atua como uma estrutura que organiza os fatos. Sendo assim, as crianças passam a ter a sua cognição estimulada por meio da atuação dos professores na contação de histórias.

A ação da criança também reflete bastante em seu aprendizado. Isso significa que é dever do professor permitir que o aluno também participe ativamente, ou seja, que ele fale e exercite a sua linguagem oral. Essa função auxilia no ensino de leitura e escrita.

Qual o papel do letramento nesse processo?

Letramento não é somente ensinar a ler. Essa prática é responsável pela codificação e decodificação dos signos (palavras), mas a influência abrange mais benefícios, como a possibilidade de fazer o aluno interagir, entender e dar sentido ao texto (ou outro material) que está sendo trabalhado. Nesse contexto, o letramento tem como ponto principal a promoção da autonomia da linguagem oral e escrita.

O que fazer em caso de dificuldades?

Quando a criança demonstra dificuldades para ler e escrever, é preciso dar uma atenção maior àquilo que pode ser o causador dessa situação. Os motivos podem ser externos ou internos e precisam ser investigados. Mais uma vez, a comunicação entre a escola e os pais torna-se necessária.

Fontes:

CAMARGO, G; CARDOSO, M; MONTEIRO, F. A escrita e a leitura na educação infantil: uma perspectiva de letramento.Unesc,v. 4, n. 1. 2015.

NUNES, M; CORSINO, P. Leitura e escrita na educação infantil. Rio de Janeiro, 2019.

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