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Você certamente já encontrou em sala de aula, alunos com dificuldades de aprendizagem na escrita, não é mesmo?

E sabemos que se não acompanhado, esta criança será seriamente prejudicada em sua vida escolar e a escola, se tornará uma vilã!

Por este motivo, confira a matéria que trazemos hoje em nosso Blog, e veja o que é a DISORTOGRAFIA, quais os principais sinais, os problemas associados e mais, COMO AJUDAR O SEU ALUNO!

Afinal, todo aluno feliz em sala de aula, é a recompensa de seu professor!

Vem ler 😉

A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA ESCRITA: O QUE É? COMO AJUDAR?

Disortografia tem o mesmo significado que disgrafia, ou seja, é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da linguagem escrita, especialmente da escrita cursiva.

É toda a perturbação na identificação, compreensão e reprodução de símbolos escritos. Ela está intimamente associada à dislexia.

É a dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita. É a alteração na planificação da linguagem escrita, causando transtorno na aprendizagem da ortografia, gramática e redação.

Os órgãos sensoriais estão intactos e devem passar por uma instrução adequada.

Traçado incorreto da letra, lentidão, alteração no espaço, sujeira e falta de clareza na escrita, inteligibilidade são alguns sinais da disortografia. Muitas pessoas também se queixam de dores nas mãos ou nos braços, pois fazem força para escrever.

A pessoa que sofre de disortografia tende a escrever textos curtos, a ter dificuldade no uso de coordenação e subordinação das orações, dificuldade em perceber os sinais de pontuação, falta de vontade para escrever.

Sendo a disortografia um problema na escrita, veja abaixo alguns exemplos:

– Substituição:

Exemplo: “todos” por “totos”

– Omissão:

Exemplo: “Chuva forte” por “chuva fote”

– Acréscimo de Letras ou Sílabas:

Exemplo: “Estranho” por “estrainho”

-Separação:

Exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”

Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”

– Junção:

Exemplo: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”

Considera-se que, até a segunda série seja comum as crianças se confundirem ortograficamente, dado que a relação com o som e a palavra escrita ainda não está dominada.

Para que seja diagnosticada a disortografia, a criança não pode ter alterações intelectuais, sensoriais, neurológicas, motoras e afetivas. Esse é um transtorno funcional que afeta a forma, inteligibilidade, significado e o ritmo da escrita. Isto é, o desenho da letra não estará adequado à verdadeira escrita.

A disortografia pode vir sozinha, ou seja, a pessoa lê e escreve bem, mas não consegue desenhar a letra de forma clara e limpa, como também pode aparecer junto com a dislexia.

O caderno de ortografia ajuda a trabalhar com a percepção e coordenação motora da criança e, consequentemente, a melhorar seu desempenho na escrita. Porém, pessoas com disortorgrafia necessitam atividades mais específicas e mais eficazes.

Problemas associados:

Perceptivos:

  • Deficiência na percepção e na memória visual auditiva
  • Deficiência a nível espácio-temporal (correcta orientação das letras), discriminação de grafemas com traços semelhantes e adequado acompanhamento da sequência e ritmo da cadeia falada.

Linguístico:

  • Problemas de linguagem – dificuldades na articulação
  • Deficiente conhecimento e utilização do vocabulário

Afectivo-emocional:

  • Baixo nível de motivação

Pedagógicas:

  • Método de ensino não adequado, (utiliza frequentemente o ditado, não se ajusta à necessidades diferenciais e individuais dos alunos, não respeitando o ritmo de aprendizagem do sujeito).

AÇÕES E ATITUDES ADEQUADAS DE PROFESSOR E PAIS

  • Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas;
  • Dizer para a criança que, com paciência, perseverança, exercício e apoio, ela será capaz de melhorar seu desempenho;
  • Usar material multissensorial para estimular seus sentidos, especialmente o tato e a audição;
  • Escrever sobre uma folha plástica grande, com mostarda, creme de barbear, gel para cabelo;
  • Com o dedo: escrever com tinta a dedo e / ou com anilina diluída em mingau de água com amido de milho sem açúcar, com um pouco de sal para durar mais tempo na geladeira (você pode separar o mingau em três ou mais potinhos para fazer cores variadas);
  • Construir palavras com letras, blocos ou peças de madeira;
  • Projetor e sistema de som. (Atenção às crianças com Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade – TDAH. Alguns destes estímulos podem se excitantes demais.);
  • Trabalhar os grafemas em papel quadriculado grande, com letras que ocupem toda a folha e ir diminuindo o tamanho aos poucos, à medida que a criança adquire autonomia na escrita do estágio trabalhado. Isso pode ser feito com um modelo ao lado da folha para que ela o imite, ou pontilhar a letra na própria folha da criança para que ela a cubra;
  • O professor deve procurar se manter calmo diante dos erros ortográficos e gramaticais persistentes e acreditar na capacidade da criança de aprender;
  • Estimular a memória visual da criança por meio de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas
  • O professor deve certificar-se de que compreende o que a criança precisa e ajustar o material ao estilo de aprendizagem dela;
  • Usar exercícios de trava-língua, promovendo a consciência fonológica da criança com dificuldade em leitura, escrita e ortografia. Brincadeiras, jogos ou movimentos corporais com parlendas, que são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. A parlenda melhora a memorização.

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