desenvolvimento-psicomotor

A relação existente entre a psicomotricidade e o TEA (Transtorno do Espectro Autista) tem mais ligações do que se pensa. Porém, essa proximidade não significa necessariamente que seja um ambiente sem a sua complexidade.

Isso significa que o desenvolvimento psicomotor do aluno com TEA precisa de uma abordagem que garanta a sua autonomia frente aos desafios diários. Portanto, proporcionar à criança intervenções psicopedagógicas, que atuem diretamente nas dificuldades, representa um importante passo no progresso individual do pequeno.

Qual o poder da psicomotricidade na vida das pessoas?

Inicialmente, entender o impacto do aspecto psicomotor na constituição de nosso corpo é essencial para mensurar o quanto a psicomotricidade está associada à evolução corporal, afetiva e cognitiva; e à construção de habilidades. No caso do autismo, o trabalho desempenhado visa a facilitar as formas de comunicação, a noção espacial e a capacidade neuromotora.

Todos esses itens são cruciais para que o aluno consiga obter o máximo de aproveitamento nas atividades pedagógicas e tenha condições de potencializar o seu aprendizado. Dessa forma, a psicomotricidade se apresenta como um elemento fundamental no desenvolvimento infantil.

Assim, é possível elencar os principais objetivos da psicomotricidade e entender o porquê de ser uma atuação tão importante. Veja as principais metas a serem alcançadas com o trabalho do aspecto psicomotor:

– Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas);

– Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal;

– Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos por intermédio de sinais, símbolos e da utilização de objetos reais e imaginários;

– Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades por meio da ação criativa; e da expressão da emoção;

– Ampliar e valorizar a identidade própria e a autoestima dentro da pluralidade grupal;

– Criar segurança e expressar-se por meio de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo;

– Criar consciência e respeito com relação à presença e ao espaço dos demais.

Como é o desenvolvimento psicomotor no TEA?

No contexto do TEA, o aspecto psicomotor encontra alguns entraves em relação aos esquemas corporais da criança. Desse modo, os professores devem estar atentos na execução de atividades que sejam responsáveis por promoverem o conjunto de ações da criança, dando enfoque para o seu desenvolvimento.

Os educadores precisam direcionar o aluno com autismo a práticas que vão contribuir para sua autonomia. Como consequência, o pequeno vai adquirindo a capacidade de ter a sua psicomotricidade trabalhada, além de enriquecer fatores interessantes, como a socialização, a cognição e o progresso mental.

No entanto, vale ressaltar que essas etapas são possíveis quando há um respaldo por parte da escola acerca da situação do aluno. Em outras palavras, o acompanhamento psicopedagógico é o que proporciona esse conjunto de ações.

Assim sendo, é importante salientar que o trabalho da educação psicomotora com os alunos deve valorizar a formação de base indispensável ao seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico. Para isso, o projeto pedagógico deve contar com a adoção de jogos e outras atividades lúdicas que facilitem a consciência corporal da criança.

De acordo com especialistas, as tarefas de recreação permitem que o aluno desenvolva importantes aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor. Consequentemente, o desempenho de aptidões físicas e mentais ajuda na prática criativa e na formação da personalidade do aluno.

Que atividades auxiliam o desenvolvimento psicomotor no TEA?

Existe uma série de atividades que podem ser utilizadas em sala de aula para promover o estímulo de habilidades psicomotoras na criança com autismo. Com isso, os professores têm a oportunidade de realizar um excelente trabalho. Veja abaixo algumas dicas:

Pegadas

Essa brincadeira é muito boa para o desenvolvimento da lateralidade, assim como o fortalecimento do equilíbrio; para o reconhecimento do pé direito e esquerdo; e coordenação motora global. Além disso, a interação com os demais alunos é outro ponto que merece destaque.

– Amizade do alfabeto

Essa atividade ajuda a desempenhar a afetividade, a imaginação, a comunicação, a imaginação, a linguagem, a expressão e a coordenação espacial. Inclusive, a socialização é outro aspecto trabalhado.

– Banda escolar

A dica de agora é ideal para que as crianças adquiram a capacidade de atenção, a memorização, a orientação espacial; além da localização de sons, a discriminação de sons e percepção auditiva, entre outras habilidades importantes para a autonomia do aluno com TEA.

Você viu acima apenas algumas dicas, mas há outras opções muito legais para se trabalhar com as crianças. Portanto, analisar o perfil do aluno é um dos principais critérios para a proposição de atividades.

Como dominar as técnicas?

A primeira coisa que deve ser feita é procurar por uma especialização que contribua com a sua formação profissional. Isso significa estar sempre atualizado para compreender uma abordagem cuja demanda cresce a cada ano.

Portanto, o curso de Pós-Graduação em Psicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma opção interessante para quem deseja dominar todas as estratégias voltadas para intervenções psicopedagógicas em crianças com autismo.

Por meio de aulas dinâmicas (online ao vivo), professores experientes e materiais atualizados, sua trajetória acadêmica ganha um importante diferencial com quem entende de qualidade.

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