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Olá, professores!

Inicialmente, a psicomotricidade é conhecida como um aspecto de extrema importância para o desenvolvimento das crianças. Com isso, desde a mais tenra infância, os pequenos começam a mostrar o seu desempenho motor, mesmo que de forma descoordenada. Para se ter uma ideia, a cada nova sensação, há uma resposta motriz distinta. A concretização de etapas ligadas a esse conjunto de ações vai possibilitar a evolução dos meninos e das meninas em sua fase infantil. Mas, existe um desafio da psicomotricidade.

Assim sendo, o contexto escolar proporciona uma série de benefícios que vão potencializar os progressos psicomotores dos alunos. No entanto, os desafios existem até para quem já está habituado a trabalhar as técnicas ou as metodologias próprias para desenvolver a psicomotricidade das crianças

Qual o principal desafio da psicomotricidade no ambiente escolar?

Antecipadamente, é importante ressaltar que o desafio da psicomotricidade está ligado ao contexto de uma escola e pode mudar. Entretanto, existem alguns pontos em comum que tendem a unir os mesmos propósitos, sobretudo no que diz respeito à forma de condução de atividades que visem ao estabelecimento do desenvolvimento psicomotor da criança. 

Curiosamente, o que pode ser motivo para o surgimento desse desafio é o fato de não haver algo padronizado para a aplicação de uma metodologia específica. Segundo Piaget (1977 apud CAMARGOS & MACIEL, 2016), não há um padrão de ações predeterminado. Em outras palavras, os alunos devem ter a possibilidade de utilizar a “diversidade e a complexidade de variados jogos, trabalhados de maneira integrada com outras áreas do desenvolvimento”. 

De qualquer forma, existem aquelas atividades que tendem a ser mais eficazes para desenvolver a psicomotricidade. As tarefas que apostam no caráter lúdico costumam apresentar as condições necessárias para que os alunos comecem a ter suas habilidades psicomotoras devidamente trabalhadas. 

O que fazer para driblar o desafio da psicomotricidade na escola? 

A melhor maneira de vocês, professores, estabelecerem os exercícios em sala de aula é por meio dos jogos e das dinâmicas. Afinal, eles funcionam como instrumentos de aprendizagem eficientes, pois além de agirem diretamente na interação social dos pequenos; essas tarefas também contribuem para o seu processo cognitivo. 

Além disso, outra maneira de potencializar a psicomotricidade das crianças é com as aulas de Educação Física. Mas por quê? O motivo está no fato dessa modalidade de ensino propiciar o desenvolvimento de sua linguagem corporal. No entanto, o professor deve orientar os pequenos, a partir de métodos pedagógicos, de forma que tais movimentos sejam aperfeiçoados ao longo da experiência.  

Inclusive, as aulas de Educação Física são muito boas para que as atividades propostas trabalhem aspectos importantes para as crianças, tais como a agilidade, a força, a velocidade e a resistência. Ademais, os professores de outras disciplinas podem criar projetos que unam suas disciplinas às aulas de Educação Física. Com efeito, a psicomotricidade vai ser desenvolvida de maneira completa, uma vez que cognição e movimentos físicos tendem a passar por um processo de ativação.   

O que acontece com a psicomotricidade não desenvolvida na aprendizagem? 

Nesse caso, a criança pode enfrentar algumas consequências. Quando sua psicomotricidade não é bem trabalhada, habilidades como leitura e escrita podem ficar comprometidas. Além disso, ela também tende a apresentar dificuldades para distinguir letras, pensamento lógico, entre outras situações. Por fim, a comunicação é algo que está diretamente ligada a uma boa psicomotricidade.

Assim sendo, proporcionar aos pequenos uma educação que se baseie no treinamento do aspecto psicomotor é fundamental para que eles obtenham êxito em suas experiências. Nesse sentido, os educadores também podem pensar de forma conjunta as melhores técnicas para proporcionar didática, lazer e desenvolvimento. 

Referência: 

CAMARGOS, Ellen Kássia de; MACIEL, Rosana Mendes. A importância da psicomotricidade na educação infantil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 9, n. 1, out/nov. 2016. 

Existe uma maneira de aprofundar o conhecimento no tema?

Conhecer com profundidade as áreas desenvolvidas na neuropsicomotricidade é fundamental para quem deseja trabalhar com base evidências científicas, como a neurociência, a psicomotricidade e outras abordagens. Assim sendo, escolher um caminho que te faça entender mais do assunto é um passo muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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