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Olá, professores!

Por acaso há algum aluno com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) em sua turma? A princípio, esta pergunta é para fazer todos vocês refletirem sobre a possibilidade de contar com crianças que convivam com a condição. Afinal, dentro de uma sala de aula pode haver uma pluralidade de personalidades e comportamentos.

Nesse sentido, todo educador deve estar preparado para saber lidar com a diversidade. Para tanto, quando o pequeno tem o diagnóstico de TDAH, algumas medidas devem ser tomadas para garantir a boa convivência da criança e todos que estão envolvidos no contexto. Assim sendo, vejam abaixo algumas dicas que podem ser muito úteis.

A presença dos pais é necessária?

Na verdade, a presença dos pais é imprescindível para um trabalho em conjunto a ser realizado no espaço escolar. Em outras palavras, o intercâmbio ou a troca de ideias e informações entre os responsáveis pela criança e a instituição deve ser potencializada. Inclusive, os professores podem basear algumas medidas a partir desse contato.

Potencializar habilidades e competências é um caminho aconselhável?

Quando vocês estimulam a aprendizagem e o aperfeiçoamento de uma criança, ela tende a demonstrar maior autonomia. Além disso, com suas habilidades e competências desenvolvidas, o pequeno pode ter uma experiência mais proveitosa. Em se tratando de alunos com TDAH, a situação pode ser tão bem-sucedida quanto. No entanto, será preciso criar um ambiente que seja propício a esse estágio.

Dessa forma, vocês precisam identificar (principalmente por meio de atividades) o que aquela criança com TDAH demonstra ter mais facilidade; o que desperta nela o interesse em continuar realizando determinada tarefa. Ademais, tal identificação servirá também para pensar em novas formas de abordar as técnicas de ensino propostas para a turma.

Os feedbacks são úteis?

Inicialmente, é preciso afirmar que todos nós gostamos de receber feedbacks, seja em algum trabalho desempenhado ou alguma demonstração que o esforço valeu a pena. Nesse sentido, as crianças também devem passar pela mesma sensação. Aliás, especialistas confirmam que alunos com TDAH tendem a desenvolver suas habilidades de maneira proveitosa quando são elogiadas e recompensadas.

Assim sendo, sempre que o pequeno realizar alguma tarefa e ou for bem-sucedido em suas respostas, não hesitem em mostrar satisfação pelo o que fora feito. Nesse caso, vale uma estrelinha no caderno, um elogio, um sinal claro de que você está acompanhando o seu desempenho em sala de aula.

E as críticas, elas são necessárias?

Na prática, o aconselhável é não criticar a criança por conta de alguma atividade não feita ou comportamento inadequado. Afinal, os professores devem se lembrar que o aluno vive com TDAH.  Com isso, o pequeno deve ser sempre estimulado, encorajado e respeitado em suas particularidades.

Além disso, vale salientar que o apoio vindo de vocês, educadores, pode funcionar como um papel extremamente decisivo no processo de aprendizagem da criança com TDAH. Portanto, tente sempre achar uma maneira de mostrar que vocês podem juntar forças e fazer uma excelente parceria em prol do aprendizado. Por fim, mostre ao pequeno que ele pode contar com o seu apoio na resolução de problemas e nos momentos insegurança no contexto pedagógico.

Qual é o impacto do ambiente da sala na convivência com o aluno?

As adaptações feitas em sala de aula são fundamentais para uma experiência proveitosa por parte da criança com TDAH. Aliás, situações que podem criar momentos de distrações precisam ser evitadas e é justamente essa mudança na disposição de mesas e cadeiras que tende a ajudar. Outro detalhe é que quanto mais próxima dos professores, maiores serão as chances de um aprendizado que seja eficaz para o seu desenvolvimento.

Referência

ALGUMAS estratégias pedagógicas para alunos com TDAH. ADBA, jun. 2017.

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