Olá, professor!

Voltamos hoje com nosso Blog e vamos falar um pouco mais sobre a contação de histórias.

Que todas as crianças adoram ouvir uma boa história você já deve estar cansado de saber, mas que as histórias ajudam a desenvolver o aspecto emocional delas, e que, inclusive, proporcionam meios para controlar a ansiedade e outros sentimentos, você sabia?

E mais, em relação aos alunos com deficiência intelectual, que apresentam comportamentos sociais desafiadores, nós temos nosso maior desafio, então buscar alternativas para facilitar o processo de aprendizagem é necessário, não é mesmo?

Sendo assim, para auxiliar os pequenos a desenvolver o equilíbrio emocional, os contos de fadas indicam um caminho mágico pelo qual a criança pensa e experimenta o mundo. Uma criança confia no que o conto de fadas diz por que a visão de mundo que a história apresenta está de acordo com a visão de mundo que a criança tem.

A criança pode obter um consolo muito maior de um conto de fadas do que de um esforço para consolá-la baseado em fatos que a criança ainda não entende ou em lógica.

Nas histórias, os recursos fantásticos sempre aparecem, são dons sobrenaturais, personagens como magos, bruxas, ogros, príncipes e princesas, reis e pessoas comuns, objetos mágicos, entre outros. Os predicados humanos que os personagens apresentam são sempre básicos e, portanto, de fácil compreensão.

As pessoas são sempre boas ou más de maneira muito simples e estereotipada, elas são egoístas ou generosas, falsas ou leais, permitindo assim, que a criança compreenda melhor a essência da história, já que cada personagem apresenta comportamentos esperados e lógicos. Nos contos, o maniqueísmo é de fundamental importância, porque ajuda as crianças a lidar com sentimentos muitas vezes desconhecidos a ela.

A estrutura simples dos contos de fadas aparece em uma escala universal, com muita riqueza de simbolismos e aspectos dos processos conscientes e inconscientes que, de uma vez só, relacionam-se com todos os aspectos da personalidade da criança.

Estes contos podem ensinar muito pouco sobre as características rotineiras da vida moderna, mas é por meio deles que se pode aprender sobre problemas internos dos seres humanos, e também são auxiliadores na busca por soluções a estes mesmos entraves.

Assim temos a comprovação do valor terapêutico das histórias de fadas, pois eles são fundamentados em como as crianças pensam. Como seu raciocínio ainda está em desenvolvimento, se apresentando, algumas vezes, de forma desordenada, o conjunto de impressões não se conecta. É como se faltasse uma peça do quebra cabeça. Essas lacunas que vão se formando no entendimento das crianças são preenchidas por fantasias, que são alimentadas pela imaginação.

Essas impressões são maniqueístas e básicas, e indicam muitos sentimentos que a criança sente e que, por si só, não consegue resolver ou amenizar. Assim, os contos de fadas proporcionam à criança material imaginativo necessário para resolver seus conflitos internos. É como se os contos se encaixassem onde falta uma peça do quebra cabeça.

Através dos contos de fadas, as crianças podem reviver situações conflituosas ou traumáticas com uma distancia saudável, permitindo-lhe trabalhar emoções que foram sentidas em outro momento. Por exemplo, a criança se identifica com o chapeuzinho vermelho, podendo reviver emoções e sentimentos contraditórios, de rebeldia aos pais e medo de punição. A criança pode, também, lidar com instintos agressivos de forma simbólica, não havendo a necessidade de exteriorizar estes sentimentos, através do trabalho educativo com histórias encantadas, que as auxilia na difícil tarefa de compreender a si mesma e o mundo que as cercam.

A criança pode, também, lidar com instintos agressivos de forma simbólica, não havendo a necessidade de exteriorizar estes sentimentos, através do trabalho educativo com histórias encantadas, que as auxilia na difícil tarefa de compreender a si mesma e o mundo que as cercam.

Todos os contos de fadas têm uma estrutura semelhante, fixa: eles partem de um problema real – pode ser um estado de pobreza extrema, carência afetiva, conflito entre mãe, pai ou filho, ou outro problema qualquer – e seguem seu desenvolvimento em uma busca por soluções mágicas, onde o lado emocional das crianças é desenvolvido e trabalhado. A restauração da ordem e equilíbrio sempre acontece no final da narrativa, quando há uma volta ao mundo real.

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