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A pessoa que vive com autismo pode encontrar formas de exercitar a sua autonomia, principalmente se for dada a ela a chance de ser inserida em intervenções adequadas. Por falar nisso, o sucesso de um tratamento voltado para essa conjuntura é resultado de acompanhamentos proporcionados por importantes técnicas.

Dentre os procedimentos, há o destaque do Plano Terapêutico de T.O para casos diagnosticados de TEA (Transtorno do Espectro Autista). Porém, é comum que muitos profissionais e famílias desconheçam como esse conjunto de táticas representa um grande passo na busca por uma maior qualidade de vida.  

Assim, veja como desenvolver as habilidades funcionais das crianças por meio dessa iniciativa, fundamentada em evidências científicas. Nesse caso, vale a pena conhecer um pouco sobre a área que abriga essas estratégias e, posteriormente, como aplicá-las.

Qual o objetivo da T.O.?

Antes de mais nada, a Terapia Ocupacional (T.O.) tem o propósito de fornecer suporte às pessoas que passam por determinadas situações, cujas interferências nas funcionalidades impactam diretamente na autonomia de movimentos, atitudes e forma de lidar com os obstáculos diários. Inclusive, essa área é indispensável como apoio ao percurso escolar.

Em outras palavras, o intuito da T.O. é auxiliar o indivíduo nas tarefas essenciais de desempenho ocupacional das atividades da vida diária (AVD), de trabalho e estudo, esporte e lazer; e estratégias adaptativas. Além disso, o foco das intervenções pretende apresentar o caminho ideal para o caminho mais autônomo possível por parte dos pacientes.

No entanto, a T.O. também é responsável pelas seguintes ações: estimular o desenvolvimento de habilidades específicas que podem aumentar a independência (componentes de desempenho); e facilitar processos para maior inclusão criança-ambiente.

Como é o Plano Terapêutico da T.O. para TEA?

Os profissionais que desenvolvem suas ações – com o Plano Terapêutico da T.O. para TEA – precisam apresentá-lo de acordo com as particularidades da criança atendida. Isso significa que as estratégias são voltadas para as necessidades mostradas pelo pequeno.

A T.O. é direcionada para a vida prática das pessoas. Desse modo, os profissionais devem trabalhar com foco na regulação sensorial e motora dos pacientes. Assim sendo, os especialistas precisam analisar o comportamento e ajudar o pequeno a se reorganizar.

Todavia, o Plano Terapêutico não é responsável por definir uma receita pronta, mas promover caminhos que vão ao encontro do que a criança precisa, a partir de estímulos. Portanto, a integração sensorial é um importante ponto de partida para que o trabalho do terapeuta ocupacional seja desempenhado de forma efetiva.

Além disso, a disponibilidade de uma equipe de profissionais vai depender da situação do pequeno, ou seja, da existência de um diagnóstico de TEA com determinada comorbidade etc. Afinal, o apoio multidisciplinar é fundamental no tratamento proposto pelo Plano Terapêutico.

Como os ambientes podem influenciar na observação?

Dentro do contexto da terapia ocupacional, a análise criteriosa acerca dos comportamentos diários pode revelar muita coisa, sobretudo em determinados espaços. Um exemplo disso é a rotina doméstica, pois é por meio das ações cotidianas que pais e mães encontram maneiras de observar situações – como aquelas relacionadas à hipersensibilidade ou hipossensibilidade.

A sala de aula é o local em que muito desse comportamento se vê reforçado, uma vez que a criança com TEA tem contato com seus pares. Logo, aspectos comportamentais e sensoriais ganham notoriedade, pois começam a influenciar a experiência daquele aluno no meio em que ele está inserido.

Porém, o estímulo de contexto é uma importante prática que visa a auxiliar o profissional no direcionamento do aluno com TEA. Isso inclui os já mencionados ambientes escolar, doméstico e outros espaços sociais (que a criança se adapta melhor e demonstra preferência).

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Quais são as estratégias adaptativas no Plano Terapêutico de T.O.?

Alguns aspectos são fundamentais para o desenvolvimento das crianças. As chamadas estratégias adaptativas são etapas importantes para proporcionar progressos consideráveis aos pequenos, seguindo o perfil de cada um deles. Vejam quais são elas:

– A importância da rotina (organização/padrão X flexibilidade);

– Adaptação da atividade;

– Preparação para as próximas tarefas;

– Estímulos de orientação visual;

– Regulação sensorial (qual o perfil da criança);

– Repertório (personagens, desenhos, músicas).

Por que é importante conhecer mais sobre T.O. e TEA?

Como visto acima, o TEA é um transtorno que exige dos profissionais uma preparação aprofundada, com base em análises, teorias e muita prática – sempre se pautando em fundamentos científicos. Por conta disso, a especialização pautada na T.O. é uma excelente opção para quem busca por qualidade e diferencial na construção do conhecimento.

A Pós-Graduação em Intervenção da Teoria Ocupacional e Contextos de Inclusão da Criança/Adolescente com TEA, do Grupo Rhema Educação, é a alternativa para pessoas que desejam se aperfeiçoar e propor intervenções eficientes a crianças e jovens com autismo. As aulas são dinâmicas (online e ao vivo), os professores são experientes e o material é atualizado.

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