diagnostico de tea

O recebimento de um diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) merece muita atenção, não apenas pelo quadro em si – que exige uma reformulação sobre a condução da rotina de toda a família a partir de então – mas também pelo impacto pessoal e social causado. Nesse contexto, os pais e os demais parentes costumam passar por etapas que atravessam o processo de aceitação, nem sempre bem-vinda.

Dessa forma, como os responsáveis pela criança recebem apoio diante de um momento tão difícil? Que auxílios podem ser apresentados e quais os passos necessários para tornar essa trajetória menos apreensiva? É possível ver progressos? Enfim, veja como esses questionamentos encontram respostas por meio de acompanhamento profissional.

Como a família recebe o diagnóstico de TEA e o que fazer?

Primeiramente, é preciso partir do sentimento que muitos familiares vivenciam diante da resposta que temiam: a constatação do TEA. De maneira categórica, a reação inicial varia entre medo, insegurança, descrença, questionamentos, entre outros.

Segundo estudos, a sensação pode ser comparada a algo que se assemelha ao luto, pois os pais devem aprender a lidar com uma quebra de expectativas. Quando a criança ainda está no ventre da mãe, a projeção de sonhos começa por meio de planejamentos: “meu filho vai ser médico”; “minha filha vai ser engenheira”; “terei lindos netos”.

Com isso, o recebimento do diagnódiagnóstico de TEA é como um balde de água fria sobre esses sonhos. Como consequência, a família entra em uma espiral de frustrações, já que muito do que foi planejado pode não se concretizar.

Assim sendo, os passos iniciais devem ser o acompanhamento especializado – para a proposição de intervenções – e o auxílio terapêutico voltado aos pais. Nesse sentido, os familiares também precisam de muitas informações que os direcionem a um caminho de aprendizados.

Que tipo de ajuda pode ser oferecida à família?

Aliado ao tratamento da criança, os pais devem estar no centro de uma rede de apoios. Em outras palavras, os responsáveis pelo pequeno também necessitam de muita orientação. Dentro das possibilidades, a presença de psicólogos e psicopedagogos representa um caminho eficiente.

Desse modo, os adultos são acolhidos pelos profissionais. Por meio da escuta atenta, a família expõe suas angústias e demais sentimentos. A partir da análise realizada, os especialistas apresentam as soluções a curto, médio e longo prazo.

O acompanhamento psicológico deve ser parte do processo de aceitação do diagnóstico de TEA dado à criança. Este primeiro passo é um começo indispensável para as próximas etapas.

Que contribuições podem ser observadas?

Antes de mais nada, psicólogos e psicopedagogos não são os únicos a desempenharem um papel importante nessa dinâmica. Fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e outros profissionais são indispensáveis.

Portanto, o acompanhamento feito por uma equipe multidisciplinar abre possibilidades de uma intervenção bem-sucedida ao pequeno. Porém, os pais também são fortemente beneficiados por meio das informações e das orientações acessadas e divulgadas por esses especialistas.

A família pode e deve estabelecer uma conexão estreita com os terapeutas da criança. Como resultado, muito do que passa a ser praticado nos consultórios e nas salas de aula também começa a ser frequente no ambiente doméstico.

Com o tempo, as habilidades dos pequenos entram em um processo de lapidação – dentro do que é possível. Isso significa que os profissionais tendem a propor intervenções baseadas em evidências científicas, tais como:

 – Análise do Comportamento Aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis);

– Tratamento em Educação para Autista e Crianças com Deficiências Relacionadas à Comunicação (TEACCH – Treatment of Autistic and Related Communication Handicapped Children).

Como a ajuda ocorre na escola?

A princípio, uma coisa que deve estar sempre em evidência é o fato de cada criança ser única, ou seja, as intervenções voltadas para o aluno com autismo devem estar totalmente direcionadas às suas necessidades. Com efeito, os pais também são beneficiados por meio de reuniões frequentes, cujo enfoque é direcionado aos desafios e progressos educacionais.

A partir disso, os professores indicam quais as melhores estratégias que podem ser usadas em casa, durante a realização dos deveres. Inclusive, os educadores são excelentes parceiros dos pais na observação do desenvolvimento cognitivo e social dos pequenos.

Terapia em família é aconselhável no TEA?

Na missão de compreender e adquirir conhecimento para lidar com o diagnóstico de TEA, todas as estratégias são bem-vindas. Portanto, a terapia em família pode ser amplamente benéfica, sobretudo pelo fato de todos estarem em sintonia com o mesmo objetivo.

A criança com TEA pode ter uma vida normal?

Na verdade, muitas pessoas diagnosticadas com autismo têm grandes chances de desempenhar as funcionalidades de uma vida bem-sucedida (trabalhar, estudar e formar uma família). Para isso, vale ressaltar que a intervenção precoce é sempre a melhor opção, pois esse tratamento pode trabalhar as habilidades e as competências necessárias.

Contudo, é importante ressaltar que nem todos os pequenos com TEA vão desenvolver a comunicação oral e nem ficar totalmente livres das características inerentes ao transtorno. É preciso analisar em que espectro a criança está incluída.

De qualquer forma, é possível oferecer condições excelentes para os adultos e seus filhos no contexto do autismo. Por isso, o acompanhamento profissional é indicado.

Como conhecer mais sobre o TEA?

Estar por dentro dos desafios e dos tratamentos adequados para o autismo é muito importante. Com o auxílio de muita teoria, prática e exposições de casos reais; o conhecimento adquirido dá um importante passo.

O curso de Pós-Graduação em TEA – Transtorno do Espectro Autista – do Grupo Rhema Educação, é uma opção para quem deseja se aprofundar nos conteúdos referentes ao tema. Com aulas dinâmicas (online e ao vivo), professores experientes e materiais atualizados, os interessados passam a ficar diante de metodologias ágeis e outros diferenciais por quem tem tradição no universo educacional.

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