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Você já deve ter notado que algumas brincadeiras simplesmente nunca saem de moda. Aliás, os motivos podem ser os mais variados possíveis, tendo em vista que diferentes gerações ainda insistem em mantê-las como atividades lúdicas indispensáveis ao desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social. 

Dessa forma, a utilização de brincadeiras clássicas para a estimulação sensorial no TEA (Transtorno do Espectro Autista) é uma alternativa interessante para que professores e terapeutas promovam ações que impulsionem  o progresso dos alunos com autismo. Antes de mais nada, devemos salientar que as crianças com TEA precisam de um acompanhamento multidisciplinar que possa auxiliá-las em meio às dificuldades encontradas, sobretudo em aspectos como a hiper ou a hipossensibilidade. 

Como a brincadeira pode contribuir?

Primeiramente, a realização de uma brincadeira faz bem a todos. Afinal, o aprendizado que se tem por meio dessas atividades é imensurável. Para citar apenas alguns dos benefícios, temos: maior interação das crianças com seus pares, mais empatia e estímulo para trabalhar em equipe; evolução da coordenação motora, desenvolvimento da psicomotricidade, etc. 

Nesse sentido, a adoção de brincadeiras à rotina dos pequenos é de extrema importância, principalmente nos anos escolares. Desse modo, reunir elementos do universo lúdico ao espaço pedagógico pode ser uma excelente maneira de aproximar as crianças ao necessário para o seu processo de autoconhecimento e descobertas.

Quais brincadeiras clássicas são indicadas para a estimulação sensorial?

Em primeiro lugar, as brincadeiras clássicas costumam ser sempre revisitadas pelo alto grau de interatividade e aprendizado que as crianças vivenciam. Dessa forma, a estimulação sensorial é um aspecto trabalhado estrategicamente, pois o resultado adquirido por meio dessas tarefas demonstra o impacto positivo na evolução do aluno com autismo. Veja que brincadeiras são essas: 

– Bolos de argila

A argila é ideal para promover a interação do pequeno e estimular o aspecto sensorial do pequeno. Afinal, ele pode experimentar diferentes texturas em questão de minutos ao pegar o material em estado líquido. Em seguida, o objeto vai secando e tomando a sua versão mais sólida;

– Massinhas de modelar

As famosas massinhas também são excelentes, pois elas ajudam a criança a dar formas à sua imaginação. Além disso, é possível realizar o exercício do toque, o que contribui para a criança conhecer a textura fria e macia do objeto;

– Pintando na folha de papel

Aqui podemos salientar o aspecto sensorial da visão, pois o pequeno terá contato com diferentes cores. Então, ele pode experimentar algumas sensações como lidar com tonalidades variadas – lembrando sempre que a peculiaridade do pequeno deve ser levada em conta, diante de sua integração sensorial. 

Essas foram apenas algumas das brincadeiras clássicas que podem ser realizadas em sala de aula. Com isso, a estimulação sensorial do aluno com autismo conta com uma série de atividades interessantes para o seu desenvolvimento.

Qual o papel da brincadeira na estimulação sensorial no TEA?

A princípio, as brincadeiras na integração sensorial de uma criança com autismo têm um papel de grande relevância, principalmente porque essas tarefas podem mostrar ao pequeno as possibilidades de diversão e aprendizado. No entanto, um fator que merece atenção é a avaliação acerca dos distúrbios sensoriais do aluno com autismo. 

Nesse sentido, vale salientar que os professores precisam estar atentos a uma possível hiper ou hipossensibilidade. Para isso, os educadores devem se basear nos diagnósticos produzidos pelos terapeutas. 

Esse trabalho em conjunto favorece a escolha de brincadeiras que realmente podem ajudar o pequeno a desenvolver suas habilidades sensoriais. Além disso, por meio das atividades lúdicas os professores conseguem estabelecer uma proximidade com as terapias que são executadas nos consultórios. 

Desse modo, a estimulação sensorial no TEA pode ser trabalhada de maneira a trazer aos pequenos o progresso necessário para a sua vida. Assim sendo, saber que brincadeiras são essas ajudam os educadores a se direcionarem diante da urgência de propiciar o desenvolvimento das crianças. Propor tarefas que estimulem o progresso dos pequenos é fundamental. Com efeito, o processo de ensino-aprendizagem é profundamente beneficiado.

Por que é importante se atualizar?

Quem atua na educação infantil sabe que o surgimento de desafios aumenta a cada ano. Geralmente, somos surpreendidos com a quantidade de novidades voltadas para o meio escolar. 

Quando o assunto é o ensino e a aprendizagem de crianças com autismo, por exemplo, os professores devem estar sempre atentos às mudanças. Afinal, estar atualizado significa muita coisa no percurso profissional e na condução de estratégias utilizadas para o desempenho dos alunos. 

Dessa forma, a especialização é um caminho importante para ser seguido. O curso de Pós-Graduação em Transtorno do Espectro Autista – TEA, do Grupo Rhema Educação, oferece tudo o que os educadores atualizados necessitam: professores que dominam as disciplinas da grade curricular, aulas dinâmicas – online e ao vivo – e materiais que abordam todos os tópicos trabalhados, com embasamento científico.

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