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O assunto de hoje vai explorar como a estimulação psicomotora pode influenciar na educação infantil. Tudo que vocês fazem acerca desses estímulos impacta na formação pedagógica das crianças. O desenvolvimento dos alunos é amplamente contemplado quando educadores direcionam atividades que trabalham com elementos que contribuem para o aspecto motor e cognitivo. 

O que todos devem ter em mente é que a abordagem da psicomotricidade tende a favorecer a compreensão da maneira que a criança pode tomar a consciência de seu próprio corpo assim como as possibilidades existentes de se expressar por meio dele. A importância do aspecto psicomotor deve ser sempre considerada, pois tanto as tarefas em sala de aula quanto o momento mais lúdico são responsáveis por favorecer fatores essenciais para o desenvolvimento do pequeno, como a curiosidade e a imaginação. 

Professores engajados com o desenvolvimento da criança

A educação infantil é um processo cujos resultados são sempre satisfatórios. Quando os professores também estabelecem atividades que impulsionam o desempenho psicomotor, as crianças passam a contar com uma rede de apoio incrível no que diz respeito aos progressos vistos durante sua escolarização. 

Os alunos também podem ser contemplados com a educação psicomotora pelo fato de ela ajudar a prover treinamentos básicos essenciais ao desenvolvimento motor das crianças; além de aspectos fundamentais como os seguintes: emocionais e psicológicos. 

O poder da psicomotricidade

A psicomotricidade é tema de estudos ao redor do mundo, tamanha a sua importância em todos os processos que estão relacionados ao ser humano. No entanto, é preciso reforçar que ela não deve ser considerada uma teoria em si. Fernandes et al (2018) afirmam que a psicomotricidade deve ser vista como uma práxis, no qual o corpo é tido como referência principal em toda a sua complexidade (existencial, expressiva, emocional, identitária). 

Sendo assim, veja algumas dicas que podem auxiliá-los na elaboração de atividades voltadas para seus alunos:

Bola por cima, bola por baixo (para crianças de 4 anos)

Esta atividade tem como objetivo o estímulo à coordenação motora, à concentração e à velocidade. A brincadeira é excelente para crianças já na faixa dos 4 anos de idade e ela pode ser usada tanto na aula de educação física quanto na sala.

Materiais: Bolas

Execução: o professor deve colocar os alunos em duas colunas, mais especificamente em fila indiana. Podendo dividir em equipes ou meninos versus meninas. Ao primeiro sinal, que pode ser dado com um apito, o primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça (com as duas mãos), até chegar ao último colega da fileira. Quando este pegar a bola, deverá correr até a frente da fileira e passar a bola por cima da cabeça, dando sequência a atividade.

– Pega-pega (para crianças de 4 anos)

Esta atividade é clássica e muito eficaz para o estímulo da psicomotricidade. 

Execução: um aluno começa sendo o pegador. Os outros deverão fugir. No momento que o pegador encostar em alguém este passa a ser o pegador. Poderá variar também com pega-ajuda: assim que o pegador toca em outro aluno, este também passa a ser o pegador.

Corrente: quando for pego o aluno deverá dar a mão ao pegador e ajudará a pegar e assim sucessivamente, sendo que somente o aluno da ponta com um braço livre pode pegar, vence quem ficar por último a ser pego.

– Esponjas (para crianças de 5 anos)

Objetivo: Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal e melhorar o tônus muscular.

Material: bacia com água e várias esponjas coloridas, com texturas/dureza diferenciadas.

Execução: Colocar as esponjas na água e pedir para a criança retirar uma a uma apertando bem retirando toda água da esponja.

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Fonte:

FERNANDES, Jorge Manual Gomes de Azevedo et al. Psicomotrocidade, jogo e corpo-em-relação: contribuições para a intervenção. Caderno Brasileiro de Terapia Ocupacional, São Carlos, v. 26, n. 3, p. 702-709, 2018. 

ROSA, Ludmila Rodrigues. Compreendendo a psicomotricidade e suas interfaces na Educação Infantil. In: CONGRESSO DE PSICOPEDAGOGIA ESCOLA, 4,. 2015, Uberlândia. Anais […]. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2015.

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