Em primeiro lugar, quais são os critérios utilizados por vocês, professores, para lidar com determinada turma? Agora, vamos especificar mais: o que levar em conta na hora de lecionar para alunos com autismo? Antecipadamente, é possível salientar que as atividades adaptadas para alunos com autismo a serem empregadas não devem ser as mesmas utilizadas para os demais. 

No entanto, isso não significa excluir as outras crianças em detrimento daquela que vive com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em outras palavras, as estratégias são voltadas para promover a inclusão e fazer com que todos participem. Afinal, a educação inclusiva é um direito. 

Como proporcionar um ambiente propício para as crianças com atividades adaptadas para alunos com autismo?

A princípio, uma das atitudes mais indicadas é considerar o ‘aluno’ e suas dificuldades, sua vivência e tudo aquilo que pode simbolizar um desafio para ele. Nesse sentido, é aconselhável direcionar o perfil do aluno e não o espectro do autismo que ele manifesta. 

Assim, vocês podem fazer uma espécie de levantamento acerca dos pontos principais que a criança carrega em sua personalidade. Porém, isso vai ser possível por meio de um trabalho de cooperação entre a família do aluno, os terapeutas e a coordenação pedagógica. 

Dessa forma, a comunicação existente deve ser eficaz e eficiente para a proposição de uma didática que venha ao encontro das necessidades em questão. A aprendizagem e o desenvolvimento psicopedagógico e social do aluno com autismo é fundamental. 

Como começar essas adaptações?

Primeiramente, o educador não pode e nem consegue começar uma adaptação do zero. Ou seja, existem estratégias fundamentadas pela ciência e que comprovam a eficácia em sua abordagem. 

O ato de adaptar toda uma rotina pedagógica representa um passo determinante na busca pela aprendizagem dos alunos com autismo. Com efeito, eles conseguem se superar diante de cada obstáculo surgido. 

Assim sendo, as atividades adaptadas para alunos com autismo podem estar incluídas em abordagens e ciências já conhecidas de muitos profissionais da educação – como o AEE (Atendimento Educacional Especializado) e a ABA (Applied Behavior Analysis – Análise Comportamental Aplicada). Com isso, o trabalho realizado por vocês, professores, tende a ser amplamente bem-sucedido, em função das propostas que visam a nortear o ensino. 

Nesse sentido, tanto o AEE quanto a ABA são excelentes para focar na individualidade da criança com TEA, considerando particularidades que são trabalhadas. A propósito, o trabalho com esse aluno só será possível a partir do conhecimento prévio de suas peculiaridades. 

Como criar atividades adaptadas para alunos com autismo?

Antes de tudo, uma estratégia que pode vir ao encontro da demanda educacional do aluno é quando vocês utilizam assuntos do interesse da criança e adaptam essas abordagens para o contexto pedagógico. Por exemplo, se o pequeno demonstrar uma verdadeira obsessão por aviões, esse importante elemento pode ser usado para otimizar as aulas.

Além disso, o plano de intervenção é fundamental para propor atividades adaptadas para alunos com autismo e que façam jus às necessidades da criança. No entanto, é importante que esse planejamento seja claro e aborde todas as demandas educacionais do aluno. Inclusive, existem outras sugestões:

– Conhecer o contexto familiar do pequeno;

– Entender quem é o aluno;

– Jamais forçar a criança a fazer atividades que ela não queira;

– Focar apenas no que desperta o brilho nos olhos;

– Propor atividades em que todos os alunos participem, mesmo aquelas adaptadas.

Como otimizar o trabalho em sala de aula?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento, cujas características são bem diversificadas. No entanto, esses sintomas interferem direta e indiretamente na condição do aluno. 

Dessa forma, os educadores não têm o conhecimento de todas as técnicas terapêuticas que possam auxiliar a criança no contexto amplo do autismo. Isso significa que os professores precisam ser inseridos em um trabalho em conjunto com especialistas da área psicopedagógica, por exemplo.

Como aprofundar o conhecimento no TEA?

 Os profissionais da educação têm a chance de adquirir conhecimentos que podem contribuir para uma abordagem mais aprofundada acerca do autismo e dos desafios que acompanham as crianças. Para isso, nada melhor que a imersão em conteúdos e práticas cujos resultados serão o domínio do tema e a segurança em aplicar as estratégias com os alunos.

Diante da urgência de uma sala de aula mais plural e que aposte na diversidade de perfis, o curso de Pós-Graduação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), do Grupo Rhema Educação, é uma excelente oportunidade para profissionais que se interessam pelo tema.

As aulas são oferecidas na modalidade online ao vivo. Isso garante a dinamicidade entre professores e alunos. Além disso, a utilização de materiais didáticos atualizados também é um diferencial que reflete na formação de todos os interessados. 

Por fim, mas não menos importante, o time de professores que compõem o corpo docente é um destaque à parte, pois todos têm experiência e domínio em suas respectivas áreas de abordagem. Ficou interessado? 

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