Olá professor tudo bem?

Seu aluno TEA tem dificuldades com a rotina da escola, com a aprendizagem e até mesmo com os relacionamentos?

É comum que as crianças com autismo apresentem estas dificuldades, porém é preciso saber que eles não aprendem de forma tradicional, é preciso ter estratégias diferenciadas para este aluno.

Pois muitas vezes a dificuldade não está na aprendizagem em si, e sim na forma como ela acontece. 

Pensando neste importante assunto, nós resolvemos falar um pouco sobre as dificuldades dos alunos TEA, e do professor na hora de ensinar. Confira dicas e estratégias para que seja valorizado todo o potencial deste aluno e claro, do professor!

Vamos ler?

APRENDIZAGEM NO TEA, SOU PROFESSOR COMO POSSO AJUDAR?

Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem enfrentar diversos desafios, especialmente quando se trata de aprender. Porém, muitas vezes a dificuldade não está na aprendizagem em si, e sim na forma como ela acontece. 

Existem muitos fatores que influenciam no relacionamento da criança consigo mesma, com o ambiente em que está e com seus colegas de classe:

  • Interação social comprometida;
  • Comunicação que nem sempre apresenta efetividade;
  • Estereotipias;
  • Hipersensibilidade;
  • Interesse profundo a um determinado assunto;
  • Outros.

É comum que crianças com autismo apresentem dificuldades em aprender de formas tradicionais. Isso acontece simplesmente porque seus cérebros processam as informações de maneira diferente do que o de crianças neurotípicas.

O que é primordial nesse processo é estabelecer uma comunicação entre os pais e os professores, considerando que nesse estágio o acompanhamento médico já deva ter sido feito. Somente com uma equipe muito bem preparada e orientada, este aluno aprenda e se desenvolva com qualidade.

A conquista do professor

O laço entre professor e aluno, em todos os processos de aprendizagem é muito importante, e tratando-se de um aluno autista, isto precisa ser reforçado. É ideal que os pais, conheçam antes o professor, tenha afinidades e antes mesmo da rotina de aula, este aluno também conheça este professor.

Comece de forma sutil, mostre que você está ali para ajudá-lo em todos os desafios. Uma dica de sucesso nesse quesito é a comunicação utilizada. É aconselhável que o professor utilize uma linguagem que seja clara, objetiva e sem conotações.

Outro fator fundamental, é a preparação do ambiente escolar, preparar esta escola para este aluno, para que ele sinta-se a vontade e não arredio com uma sala de aula que não tenha muitos estímulos visuais; identificação dos objetos e as tarefas que mais despertem interesse ao pequeno; e também colocá-lo em um local que tenha o mínimo de ruídos externos, pois alunos TEA possuem sensibilidade extrema a ruídos.

Como prender a atenção deste aluno?

A permanência de um aluno autista em sala de aula pode parecer um grande desafio para o professor, porém não é impossível, é necessário acabar com o preconceito de que o aluno não presta atenção e não aprende e pode ser de difícil relacionamento.

O professor pode começar com a sua linguagem mais clara e mais objetiva com este aluno, também vai ser necessário adaptar não só o ambiente, mas as provas, tarefas e avaliações também.

Propor atividades que estimulem a suas habilidades e o seu interesse, existem alunos autistas que são completamente organizados em um item ou têm total predisposição para o conhecimento. Ao notar alguma facilidade do aluno, e preciso explorá-la e trabalha-la com riqueza. O professor também deve saber que este aluno tem a personalidade forte, no que diz respeito aos interesses, mas o papel do educador, então, é estimular a criança através de atividades que estejam relacionadas com o interesse do pequeno.

Dicas para ensinar

Invista na comunicação visual prefira explicar e ilustrar conteúdos apoiando-se em figuras, quadros, fotos, objetos reais e demonstrações físicas.

Divida as tarefas em sua complecidade, começando pela mais fácil e deixando a mais difícil para o final – isso eleva a autoestima do aluno e o estimula a continuar engajado na atividade. Você pode também optar por começar com atividades que você já sabe que o aluno gosta mais, e ir introduzindo aos poucos as atividades que ele tem mais resistência.

Observe se existe sobrecarga sensorial – ofereça exercícios físicos, massagens ou objetos de conforto de forma a auxiliar o processamento sensorial.

Divida as atividades, exercícios e tarefas em partes – em vez de pedir que o aluno faça, por exemplo, cinco operações matemáticas ou escreva dez frases de uma vez, sugira primeiro que ele comece com duas ou três.

Invista em outras questões

A questão de ser um modelo social para o aluno autista é muito importante. Ele vai observar como você se comporta e como sente as convide os outros alunos a também agirem dessa forma – dê exemplos de respostas sociais esperadas em situações cotidianas e mostre claramente as emoções que as pessoas sentem em determinadas situações. Dê importância na troca de informações com a família e com os outros profissionais que auxiliam o aluno – mantenha anotações detalhadas na agenda diária do aluno e converse com a família sobre habilidades adquiridas e desafios encontrados no dia a dia.

E por fim, não tenha medo de errar, tente encontrar os caminhos que funcionam melhor com cada aluno, lembrando que as crianças com autismo podem diferir bastante entre si, e acredite em você e no potencial do seu aluno.

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